Peter Baklinski, com John Jalsevac
13 de fevereiro de 2012 (LifeSiteNews.com)
Se você se vê como ‘pró-vida’ exceto em casos de estupro e incesto, você terá
de olhar Kristi Hofferber nos olhos e dizer a ela que a mãe dela deveria tê-la
abortado. E quase aconteceu.
Num extraordinário e comovente testemunho pessoal publicado
em inglês hoje por LifeSiteNews, Kristi explica que ela cresceu
num lar cristão feliz, sua única queixa sendo um constante e crescente
sentimento de desconforto que surgiu do fato de que ela ficou sabendo que havia
sido adotada. Esse sentimento de desconforto finalmente a levou a buscar os
fatos sobre seus pais biológicos logo depois que ela fez 30 anos.
Ela nunca poderia se preparar para o
que ela descobriu.
Depois de dizer a seus pais adotivos
que ela queria saber mais sobre seus pais biológicos, eles a fizeram se sentar
e lhe disseram os fatos horrorosos de sua concepção: que sua mãe biológica era
frequentemente estuprada pelo próprio pai demente e incestuoso durante os anos
de sua adolescência. O resultado foram seis gravidezes: cinco delas terminaram
em aborto. No meio dessas circunstâncias horrendas, só Kristi foi
inexplicavelmente poupada, quase não escapando do destino cruel de seus irmãos
e irmãs.
“Fiquei muda!” relata Kristi. “Precisei
usar todas as minhas forças para não perder meu autocontrole. Antes, eu tinha
uns dez questionamentos na cabeça; agora eu tinha centenas”.
Para ler o testemunho completo de
Kristi em inglês, clique aqui.
Mesmo depois de ficar sabendo dos fatos
de sua concepção, Kristi diz que se sentiu compelida a tentar descobrir mais, e
talvez até fazer contato com sua mãe biológica. Depois de fazer algumas pesquisas
na internet ela pôde fazer o contato, e logo depois, preparar um encontro
emocional com sua mãe biológica.
“Minha mãe biológica ficou muito
surpresa que eu tivesse escolhido procurá-la mesmo depois de saber a verdade
sobre meu pai biológico”, escreve Kristi. “É nesse ponto que revelei para ela
minha fé e como eu me sentia sobre quem eu era. Ele pode ter o mesmo DNA que eu
tenho, mas quem me criou foi Deus. Não importa as circunstâncias, é a vontade e
propósito de Deus que eu fosse concebida. Não quero nada de meu pai biológico,
nem nunca vou querer”.
Kristi diz que no final, ela está
simplesmente grata de estar viva.
“Encolho-me de medo quando alguém diz
que é pró-vida, menos nos casos de estupro e incesto”, Kristi disse para WND
recentemente. “Então dou um passo a frente e digo: ‘Peraí. Fui concebida em
incesto, e sou tão humana quanto você”.
Kristi se entristece que a maioria das
crianças concebidas em circunstâncias semelhantes às dela acabam pagando o
preço máximo pelos pecados de seus pais.
“A opção do aborto permitiu que ele
punisse meus inocentes irmãos e irmãs com a morte. Isso é errado de muitos
modos. Deus tem um plano para toda criança individual, inclusive as crianças
que, como eu, foram concebidas em incesto e estupro. Fazer um aborto como
escolha legal machuca a todos os envolvidos”, disse ela.
Kristi não se define por seu DNA
biológico, mas pelo amor de sua mãe biológica e pelo amor que ela sabe que Deus
tem por ela.
“Deus é meu pai”, diz ela. “Não importa
quem seja meu pai biológico”.
“Ele pode ter o mesmo DNA que eu tenho,
mas quem me criou foi Deus. Não importa as circunstâncias, é a vontade e
propósito de Deus que eu fosse concebida”.
Kristi é um testemunho vivo de que até
mesmo nos casos de estupro e incesto, cada bebê em gestação é criado com um
propósito. “Conforme meu testemunho revela, Deus pode pegar algo ruim e
transformá-lo num oportunidade para fazer coisas miraculosas”.
“Recebi o dom da vida numa
circunstância difícil e acredito que toda criança concebida merece o mesmo, sem
exceção”.
Kristi está casada com um pastor
evangélico. Eles têm orgulho de serem pais adotivos. O pai biológico de Kristi,
o qual aterrorizou a mãe dela durante décadas, morreu no ano passado.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
Comovente testemunho! Porém, o mais importante, é que é verdadeiro! Lembrei-me de uma de minhas netas, que não foi concebida num estupro, mas de uma maneira totalmente irresponsável, como tantas outras crianças são concebidas, aliás. E a frase que mais me tocou foi “Ele pode ter o mesmo DNA que eu tenho, mas quem me criou foi Deus. Não importa as circunstâncias, é a vontade e propósito de Deus que eu fosse concebida”. Dou glória a Deus, pois ela fortalece a minha fé. Obrigada, Senhor!
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