ESCRITO POR: FELIPE MOURA BRASIL
Nova lei vai obrigar os pais a matricularem os filhos nas escolas
aos 4 anos.
É tarde. Sou a favor de que os filhos sejam matriculados no útero.
De preferência, antes da 12ª semana de gravidez. Naquela fase em que, para os
médicos do Conselho Federal de Medicina, eles não são filhos ainda. Ou são,
ninguém sabe. Ninguém jamais provou a inumanidade ou a ausência de vida de um
feto. Na dúvida, o CFM sugere o possível homicídio. Na dúvida, eu sugiro a
obrigatoriedade da matrícula.
Antonio Gramsci,
o ideólogo comunista italiano que inventou o Brasil petista de hoje, insistia
na importância da escola primária. Quanto mais novas as criancinhas, mais
desarmadas intelectualmente para resistir ao adestramento mental. Depois de 40
anos de gramscismo no país, com a etapa de inocular crenças e consolidar
reações padronizadas na população já mais do que cumprida, escola primária é
coisa do passado e jardim de infância obrigatório é apenas uma etapa
transitória desnecessária. Está na hora de garantir aos fetos o 116º sistema
educacional do mundo, com a 132ª posição em matemática e ciências, entre 144
países. Quanto mais cedo nossas criancinhas entrarem na escola, maior a nossa
chance de chegar ao 144º lugar. Neste ano, elas já podem ter aulas de tabuada
com a molecada da Etiópia. Em breve, poderão ter também com as do Iêmen.
Como nada é de graça neste mundo, nem mesmo a mão de obra infantil
etíope e iemenita, teremos de oferecer em troca alguma coisa em que o Brasil é
muito bom. Eu sugiro a educação sexual, aquela que consiste em ensinar como as criancinhas devem fazer aquilo que
elas não deveriam fazer. É o único quesito em
que temos chances concretas de atingir o primeiro lugar. Depois do “sexo por
comida” exigido pelas tropas de paz da ONU em Kosovo, Bósnia, Camboja, Timor
Leste, Somália, Congo e toda a África Ocidental, o Brasil dos materiais
escolares made in ONU tem tudo para ser pioneiro no
“sexo por matemática”. Já posso até imaginar o diálogo do melhor aluno iemenita
com o melhor brasileiro:
— Eu aprendi na escola que 2 + 2 = 4.
— Eu aprendi na escola que ser bissexual é melhor do que ser
heterossexual.
— Por quê?
— Porque, “gostando dos dois, a probabilidade de encontrar alguém
por quem sentisse atração era quase 50% maior”!
— Opa. 100% maior, você quis dizer.
— Eu quis dizer 50. Está no filminho “Probabilidade” do kit-gay
do MEC, que eu decorei.
— Mas se você agora pode arranjar alguém para namorar na outra
metade do público namorável, então a probabilidade de encontrar alguém por quem
sinta atração aumentou não 50%, mas 100%, porque o público dobrou.
— Puxa vida! Então ser bi é melhor ainda!
— É melhor ainda!
— Viva!
— Viva!
Em breve, até Uganda — o país onde o número de soropositivos
diminuiu graças à política de incentivo à castidade e à fidelidade conjugal —
terá de se render ao brazilian
way of life. Se aos 15 anos, segundo pesquisa do IBGE, 30% dos adolescentes
brasileiros já tiveram relação sexual, sendo 24% sem camisinha na última vez
que transaram, a educação ainda mais precoce neste sentido é o que falta para
aumentar essas taxas, agilizando a formação de mão de obra tanto para consumo
interno quanto externo. Decerto, não faltarão adultos (nem adolescentes) para
consumir criancinhas tão preparadas para o ato. Em vez das malditas “pessoas
grandes” que “só sabem abrir a boca para proibir”, como dizia a obra “Mamãe,
como eu nasci?”, do professor Marcos Ribeiro, adotada pela rede pública do
Recife, teremos um país de pessoas grandes abrindo a boca para algo muito mais
“gostoso”.
Para agilizar ainda mais o processo, nada como as cotas para
professores gays em escolas de 1º grau, já propostas pela ministra da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a petista Maria do
Rosário, no Programa Nacional de DH — professores cuja orientação sexual terá
de ser confirmada, suponho, mediante um delicioso teste de sofá com o diretor
necessariamente gay ou bissexual da instituição contratante. Se as organizações
gays infiltradas na Igreja Católica tiveram um papel fundamental nos escândalos de
pedofilia ao forçar o
ingresso em massa de homossexuais nos seminários, como demonstrou o repórter
americano Michael S. Rose no livro Goodbye,
good men, o ingresso em massa de homossexuais em escolas de 1º grau terá um
papel fundamental para a consolidação do suruba escolar brasileiro.
Não que os gays sejam todos pedófilos, claro, mas, como mais de
80% dos pedófilos são gays — e a escola tende a atrair justamente quem gosta da
coisa, sobretudo se o ingresso for facilitado pelas cotas —, a simples
probabilidade de isso acontecer será maior, segundo me soprou um matemático
iemenita. Assim como o governo fomenta o sexo aleatório com distribuição de
camisinha, pílulas do dia seguinte e ataques de todos os lados à moral cristã
para depois fazer da infinidade de gravidezes indesejadas uma prova da
necessidade de legalização do aborto, também fomenta o sexo precoce nas escolas
para depois fazer da infinidade de crianças sexualmente ativas (ou passivas)
uma prova da necessidade de legalização da pedofilia — aquele crime
carinhosamente chamado de “intimidade intergeracional” pelos ativistas
interessados. Afinal, não dará mais para "ignorar a realidade"...
Aos 4 anos, a criançada estará longe da matemática, das ciências e
da família, porém perto das tropas de educação sexual do MEC, sob a proteção
das leis do PT.
É a educação de quatro.
Matricule seus filhos o quanto antes e coloque o deles na reta
também.
FONTE: Mídia sem Máscara
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