NUNCA FOMOS MAIORIA!

Recentemente, tenho recebido notícias do mundo todo, EUA, Europa, América Latina e AméricaCentral, de que as Igrejas estão se esvaziando. Que as pessoas já não rezam e não acreditam mais nos valores da Religião, como fundamento.

Já há inclusive, quem cante vitória, Richard Dawkins, afirma, já na idade de 71 anos, que não irá morrer, sem antes ver o declínio completo da Religião no mundo. Pode parecer que nosso amigo ateu, fez uma profecia. Na realidade, já há ateus, e um grande número deles que pensam em construir templos ateus, que mais parecem com museus do ateísmo. O primeiro está com data marcada para ser construído, e olugar será em Londres.

Nos EUA, por exemplo, que é tido como o maior país evangélico do mundo, as pessoas estão se decepcionando com a Religião. Os constantes escândalos, as inúmeras “brigas” entre pastores, e congregações, afirmando serem cada uma mais certa que a outra. E as gigantescas controvérsias, como o casa da PCUSA, a maior denominação Presbiteriana do mundo que reúne mais de 11 Mil congregações e denominações, que é a mãe da Igreja Presbiteriana do Brasil, está agora oficialmente ordenando pastores gays e lésbicas.

Na Europa, o caso da Igreja Anglicana, que está ordenando mulheres, aceitando realizar o Sacramento do Matrimônio, entre pessoas do mesmo sexo e inclusive ordenandoBispos, reconhecidamente homossexuais.

Na América Latina e Central, a coisa não é diferente, temos ainda as constantes rivalidades dos gananciosos “pastores” que se acusam de ser a personificação dodemônio, em Rede Nacional, ou ainda estão colocando os dizimistas no Serviço deProteção ao Crédito (SPC) e SERASA. Juntando a isso a incoerência dos BisposMarxistas da teologia da libertação, que se colocam oficialmente contra os ensinamentos da Igreja e do Papa, como o caso da CNBB.

A enxurrada de casos de pessoas que estão nos dias de hoje, repetindo os mesmos erros da Idade Média, como matar em “nome de Deus”, estuprar em “nome de Jesus”, Roubar“para Deus”, escravizar “crianças pagãs”. Tudo isso, tem contribuído para que as pessoas acordem para a realidade.

Alguns dizem que na realidade a Religião é que é o problema, estamos passando por uma onda de Anti-Religião. O mundo não é mais cristão, nossos tempos, é Pós-Cristão. Não duvido de que deva haver quem pense, inclusive em alterar o calendário Gregoriano, de classificar o mundo não mais, em antes e depois de Cristo, mas sim depois do advento do Big Brother, ou do computador ou Smartfone. Hoje os deuses são outros.

Já chegou o tempo da Grande Tribulação. Hoje, onde os cristãos mais florescem, como em todaa Ásia (maior e menor), no Continente Africano, Indonésia, Oceania, é onde mais se morre cristão, pelo simples fato de serem cristãos. Enquanto aqui, no ocidente, onde temos “liberdade” de crença, estamos cada vez mais distantes deDeus e da Religião.

Como encarar este horizonte? Como viver no meio desta mudança? Como ter esperança diante desta sombria realidade. E o pior, é que de fato, mesmo nós, que achamos que estamos vivendo nossa religião, já pensamos que seria mesmo melhor se a Religião fosse abolida. Pois estamos sendo invadidos pelo Secularismo.

E o que éSecularismo? É nada menos que “um mundo sem Deus”! Um mundo que passa. Um mundo que está de passagem. Um mundo que está tomando cada vez mais espaço dentro da gente. Dentro de nossa vida. A maioria das pessoas que rezam, que oram, que freqüentam as Missas e os Cultos, vivem sendo cristãos, mas admirando o “mundo secular”.

Eu fico feliz, muito feliz por tudo o que está acontecendo. Claro que não fico feliz com o sofrimento dos outros, mas pense, os Cristãos, nunca foram maioria. Claro que a razão irá acusar a Idade Média, e nossos tempos, com o número de 2,2Bilhões de Cristãos pelo mundo. Mas compreenda que este número, não é o de cristãos, é o de pessoas que se dizem cristãos.

Ser cristão, não é dizer ser cristão, ser cristão é assumir um compromisso de amor com Jesus, e enxergar em cada pessoa, que chamamos de próximo, Deus. Ver no outro, Deus, e amá-lo, por que Deus ama esta pessoa. E amar é dar a vida.

Não, hoje os “cristãos” estão querendo dar a vida pelas aparências, mais de 95% das vítimasde cirurgias mau feitas de silicone e cirurgia estética, dizem de si mesmas,que são cristãos, quase 100% das pessoas que vivem em presídios pelo mundo, sedeclaram cristãos. Com certeza, os chefes mais cruéis e que abusam de seus empregados, deve ser de cristãos.

Não meus caros, nunca fomos maioria. Desde que Jesus veio, Ele nunca esteve com as multidões, apesar Dele ter pregado para muitos, quem estava com ele no dia de sua morte, era apenas Sua Mãe, as prostitutas, e apenas um discípulo. Não somos maioria.

Ser cristão, é reconhecer que Jesus é Deus.

Que Deus nos ama e que devemos amar os outros como amamos nossos irmãos e amigos.

Que Deus deixou Sua Igreja e seu Pastor, para nos conduzir e esta Igreja hoje é chamada Católica!

Que a Bíblia, em tudo é a Palavra de Deus, mas que não devemos seguir a Bíblia, e sim a Igreja que instituiu a Bíblia.

Ser cristão, é reconhecer seus erros, e viver dia e noite em oração.

É fazer jejum, é se doar, é dar seu dinheiro a quem você não sabe o que fará com ele.

É viver em comunidade.

É abandonar um filme e ir num encontro de jovens.

É muito mais que isso, é buscar a Santidade de Vida todos os dias, não se importando com o que os outros vão pensar ou dizer. É não se entregar ao sexo fora do Matrimônio. É ser radicalmente contra o Aborto. É ser radicalmente contra qualquer tipo de pecado. É combater o bom combate da oração.

Tome estas afirmações, e tome um grupo de cristãos, e faça um questionário. Duvido quevocê irá encontrar ao menos meia dúzia de pessoas que concordam com isso tudo,e mais, duvido que encontre ao menos uma que viva isso.

Não somos maioria. Esta “estória” de que somos a maioria, não é verdade, é mais uma mentira inventada para acreditarmos que estamos na moda. Ser cristão, significa morrer numa cruz. Você já morreu numa Cruz hoje?

A Cruz está vazia e Jesus hoje nos pergunta:

“Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?” (São Lucas 18,8)