Levada ao extremo, a atitude do governo grego corre o risco de criar um incentivo realmente pervertido: para que indivíduos saudáveis se tornem (ou finjam ser) pedófilos meramente para obter os pagamentos de assistência do governo.
Esta semana trouxe ainda outro daqueles casos que fazem qualquer um dizer: “Você só pode estar brincando!”
A Associated Press noticiou que o governo grego expandiu sua lista de “deficiências físicas” oficialmente reconhecidas para incluir os pedófilos (e também os que gostam de exibir os órgãos sexuais, os cleptomaníacos e os piromaníacos [indivíduos que têm impulso doentio de provocar incêndios]).
Isso significa que os pedófilos na Grécia estão agora em condições de receber salários por deficiência física totalmente pagos pelo governo. Eles vão receber não apesar da pedofilia, mas por causa dela.
Presumo que a classificação de “deficiência física” tenha origem nas iniciativas que identificam a pedofilia como doença mental. Mas nem toda “doença” é uma “deficiência física”. A Wikipédia oferece várias definições de “deficiência física”, mas um conceito central é a existência de uma “restrição na capacidade de realizar uma atividade normal da vida diária”. Os pedófilos não têm uma “restrição na capacidade de realizar uma atividade normal”. Eles têm uma inclinação de realizar uma atividade anormal. Isso não é deficiência física.
Remover a pedofilia da esfera da condenação moral e colocá-la na esfera da saúde mental é um passo a mais para normalizá-la. Alguns defensores da pedofilia, como aqueles que participaram de uma conferência de Baltimore no ano passado, gostariam de ir muito mais longe, removendo a pedofilia totalmente da lista de desordens mentais. Agora a Grécia esta a beira de efetivamente financiá-la.
Levada ao extremo, a atitude do governo grego corre o risco de criar um incentivo realmente pervertido: para que indivíduos saudáveis se tornem (ou finjam ser) pedófilos meramente para obter os pagamentos de assistência do governo.
Felizmente, os que defendem os deficientes físicos na Grécia estão condenando a atitude governamental como “incompreensível”. Yannis Vardakastanis, que é cega, disse: “Não é realmente certo dar aos predadores sexuais uma proporção de 20 a 30 por cento, e só 10 por cento aos diabéticos”.
Considerando a crise econômica que vem confrontando a Grécia em anos recentes, é de assustar que eles chegariam ao ponto de considerar dar pagamentos para pedófilos.
Do FRCblog.com
Tradução de divulgação: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews, Mídia Sem Máscara, Júlio Severo
-------------------------------------------------------- COMENTÁRIO O SALMÃO --------------------------------------------------------
A Grécia está passando por um momento muito delicado, pois se encontra dentro de uma crise financeira muito grande. Muitos se perguntavam o por que disto, como a Grécia, com todo apoio, oportunidade e facilidades de mercado, conseguiu se encontrar numa situação tão difícil?
Claro que as respostas podem ser muitas, mas há uma regra que parece que as pessoas não levam em consideração, é que na História da Humanidade, as crises financeiras e declínio da sociedade, em geral, é uma consequência de uma crise moral, que muitas vezes insurge de forma gradual e lenta.
A Doutrina Social da Igreja Católica, já a muito tempo vem avisando e alertando sobre esta situação:
"quando um sistema econômico-financeiro entra em crise, nunca é por motivos econômicos ou financeiros, mas porque em sua origem houve uma ferida no sistema moral global"
Fonte: Zenit
"A relação entre moral e economia é necessária e intrínseca: atividade econômica e comportamento moral se compenetram intimamente. A distinção entre moral e economia não implica uma separação entre os dois âmbitos, mas, ao contrário, uma importante reciprocidade."
Acredito que errar é humano, natural e aceitável, porém, quando existe uma quantidade grande de avisos e alertas sobre as causas do erro e suas possíveis consequências, o erro já se torna proposital.
A Cultura Ocidental, que foi construída pela Igreja, e que sempre teve como base a Moral da Igreja, hoje, num gesto de arrogância se arvora em ser "independente" da Igreja, também moralmente, está nas vias de cair ela inteira num precipício.
Nós, Católicos, devemos nos manter firmes, para não cairmos também nesta "depressão" moral global, que hoje é o principal motivo para a queda dos países. A Cultura ocidental, começou na Europa, e a Europa está caminhando a passos largos para este precipício.
Por que o Brasil, que tem a seu Patrimônio Cultural embasado na Moral Católica, pode pensar que não terá o mesmo destino? Uma vez que aos poucos tem acompanhado as medidas e as ações políticas que conduzem a um declínio Moral, como a legalização do aborto, casamento de homossexuais, proibição de educação com disciplina física por parte dos pais, etc...
Estamos num rio. Este rio tem vários caminhos possíveis. Aqueles que estão a nossa frente tomaram caminhos que os levaram a queda em cascatas, nós estamos tomando as mesmas direções, por que acreditamos que não iremos cair nas cascatas?
Essa relação queda moral/crise econômica, na verdade, é bíblica. A Palavra de Deus nos mostra mesmo isso, onde o fim dos grandes impérios, mesmo aqueles que foram constituídos com a ajuda de Deus, como o Babilônico, por exemplo, caíram quando se afundaram na degradação moral. E o nosso Brasil precisa de católicos firmes, fervorosos e o mais politizado possível (não digo "politicamente correto", mas "não alienado"!), para lutar contra nossa queda moral. E que Deus nos ajude!
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