segunda-feira, maio 23

CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO CONTEMPORÂNEOS

Durante as guerras, sempre ocorre o aprisionamento de soldados e civis da parte de ambos os lados. Na segunda grande guerra, o mundo viu o que chamamos de Campos de concentração, onde milhões eram impedidos de viver suas vidas, unicamente por serem judeus, homossexuais, negros ou considerados inferiores pelo Nazismo.

Nestes campos, ficou muito conhecida a dura realidade dos prisioneiros, que eram tratados feito lixo, tratados como coisa. Muitas experiências científicas e “avanços” da medicina foram alcançados, “graças” às experiências realizadas com seres humanos nos campos de concentração. Onde na maioria das vezes, as pessoas morriam de forma hedionda e sinistra, apenas para satisfazer as idéias e caprichos de um cientista louco que desejava alcançar um resultado a qualquer custo.

Mas de todas as torturas e formas de se morrer em um campo de concentração, a pior, certamente era a privação da LIBERDADE. Liberdade esta que nunca era respeitada, nunca era suficientemente violentada em nome da “ciência”.

Hoje, o mundo olha chocado, aquilo que na época em que aconteceu, foi algo normal, algo trivial. Muitos apoiavam o Nazismo, por não terem certeza realmente se os Judeus eram ou não pessoas como nós, apenas por serem judeus. Parece que a Propaganda Nazista funcionou como uma “hipnose coletiva” capaz de fechar os olhos de todos à realidade que estava bem a frente de seus olhos. Foi necessário uma guerra, mundial, a maior da história da humanidade, a que ceifou o maior número de vítimas e deixou as maiores cicatrizes na história, aquilo que começou com o Renascentismo terminou no Holocausto.

Pois bem, nossa cultura e memória atual, critica e condena aquela geração, que assim como um sapo, que foi cosido em Banho-Maria, não foi capaz de pular, não foi capaz de reagir a tempo resultando num número gigantesco de vítimas inocentes. Mas e esta geração? Somos melhores? Somos diferentes?

De fato, somos diferentes, mas não melhores, esta geração é bem pior. Esta geração é mais bárbara que a era dos bárbaros invasores da Europa, que matavam crianças e estupravam mulheres, esta geração é muito pior que os povos de ritos violentos que arrancavam os corações das vítimas para os devorar inteiros. Esta geração, que tem uma mania de olhar a história e apontar erros, e identificar violências, não é capaz de olhar para si mesma e identificar seus próprios erros e incoerências.

No mundo todo, morrem por ano, mais de 40 milhões de crianças abortadas. Todas morrem vítimas das próprias mães, pressionadas por uma sociedade cada vez mais egoísta. Esta geração, nega a todas estas vítimas do Holocausto Moderno, o direito de nascer. Já não estamos mais falando da liberdade de viver. Estamos recuando mais ainda, um ser humano, que está vivo hoje, deve se considerar com sorte, pois hoje, retira-se a vida, antes que a viva chegue a nascer.

E os campos de concentração desta geração, onde estão? Estão todos dentro dos “grandes laboratórios” de biotecnologia e genética, dentro de espaços minúsculos, submersos em nitrogênio, congelando vidas, muito mais de 100 mil bilhões de vidas congeladas em nome de que? Em nome da VIDA. Sim... A propaganda desta vez, foi tão cruel e sarcástica, que foi capaz de transformar esta geração, numa geração de IDIOTAS!!! MALUCOS!!! CEGOS!!! E COMPLETOS BURROS E DESINTELIGENTES!!!

Por que? Ora... agora os carrascos dos campos de concentração, usam jalecos brancos, terno e gravata. As vítimas aprisionadas não gritam, não reclam, não pedem socorro e não escrevem cartas... Os propagandistas e hipnotizadores, não falam mais de “avanços da medicina” mas se apropriou de palavras que foram usadas contra o Holocausto praticado pelos Nazistas: “DEFESA DA VIDA”.

Matam TRILHÕES de embriões, fetos e bebês prestes a nascer... EM DEFESA DA VIDA!

Escutou bem... IDIOTA! Estão matando vidas, e estão te falando que isso se justifica, para salvar vidas!

Sabe qual a diferença das Vidas perdidas em nome da “vida” e das vidas perdidas nestes campos de concentração modernos? As vidas perdidas, não tem dinheiro para pagar por um nascimento. Isso é Justiça? Me diga IDIOTA. Ainda existem dicionários no mundo, tome um e leia, aprenda a definição de Justiça.

E por que caímos nesta propaganda? Por que simplesmente somos IDIOTAS. Esta geração, é uma geração de IDIOTAS. Uma geração que perde mais tempo se olhando no espelho, do que olhando para as necessidades do seu próximo.

Os campos de concentração nazistas, tinham grandes placas nas cercas para sinalizar que eram cercas eletrificadas, hoje, nas portas dos campos de concentração modernos, está escrito BIOSSEGURANÇA.

Se todos os prisioneiros da Biossegurança nascessem, todos os problemas de declínio populacional que já acontece na Europa e agora invade a América seriam resolvidos, e não seria preciso 80 a 100 anos para resgatar o índice de fecundidade da Espanha (1.2), Itália (1.3) e França (1.3).

Se houver uma próxima geração... o que contarão de nós nos livros de História? Se houver uma próxima geração, de quê seremos chamados?

Acha que nos chamarão de Cruzados? De Inquisidores? De Nazistas? De bárbaros? Com certeza não... para ser alguma coisa destas, é preciso de inteligência... e isso, esta geração não tem. A próxima Geração, nos chamará de IDIOTAS. Mais nada. A era do IDIOTISMO.

Agora, que você leu isto... pode dormir sossegado com a ilusão de que o que está escrito poderá fazer alguma coisa sozinho, pois esta é uma das propagandas da era do idiotismo. Nos ensinaram que basta falar um “ABRACADABRA”, e como num passe de mágica e uma varinha de condão, tudo volta ao seu lugar. Bons sonhos IDIOTA.

quarta-feira, maio 18

FOBIA DA FOBIA


A vida em um país “livre” é muito difícil para quem pensa diferente da maioria. O debate sobre as fobias sociais, pretende colocar dois lados, um contra o outro, e anular a possibilidade de outro ponto de vista possível, um posicionamento que está entre a fobia e a anti-fobia.

Os que defendem a anti-fobia, acusam os promotores da fobia, de intolerantes, dogmáticos e preconceituosos. Já os que defendem a fobia, acusam os promotores da anti-fobia de libertinos, de desavergonhados e até de criminosos.

Pois bem, não existem apenas estes dois posicionamentos. Mas infelizmente, tanto os fóbicos quanto os anti-fóbicos, por não aceitarem opiniões contrárias às suas convicções, abusam da máxima: “Se não está comigo, está contra mim”.

É a velha mania de perseguição, da qual ambos os lados sofrem devido à estarem fechados em seus próprios argumentos e em suas próprias convicções intolerantes, que não aceita um posicionamento que pareça contrário aos seus dogmas e suas ignorâncias.

É possível alguém não ser fóbico, mas também não ser anti-fóbico? Claro que sim. E de certa maneira, pelos critérios dos dois lados, quem assim o faz, é imediatamente taxado de pertencer ao pensamento rival.
Por exemplo o caso da Homofobia e da anti-homofobia:

Para os homofóbicos, dizer que é preciso que hajam leis mais justas que assegurem a liberdade e a segurança dos homossexuais como pessoas com direitos e deveres iguais a todos, imediatamente, a pessoa que afirma tal premissa, é taxada de simpatizante da homossexualidade.

Para os anti-homofóbicos, dizer que a homossexualidade apesar de ser um fato, não promove a vida e não pode ser igualada ao tão necessário comportamento heterossexual, que caso seja abolido, compromete a existência da humanidade, imediatamente, a pessoa que afirma tal premissa, é taxada de Homofóbica.

Ou seja, ambos os lados, estão com o orgulho tão ferido, que não conseguem perceber que deve haver um equilíbrio necessário entre ambas as visões.

A diferença entre os dois posicionamentos, Homofobia e Anti-Homofobia, é apenas uma vírgula.

Homofóbico: “Matar um homossexual não é crime!”

Anti-homofóbico: “Matar um homossexual não, é crime!”

Para nós, os que buscam o equilíbrio e a sobriedade do debate. Ambos estão errados, pois apesar de Matar um homossexual ser de fato um crime, não é o fato da vítima ser ou não homossexual que constitui crime. Pois o posicionamento radical de ambos os lados, está beirando a um extremismo muito perigoso, que pode ser traduzido a seguir:

Homofóbico: “Matar um Anti-Homofóbico não é Crime!”

Anti-Homofóbico: “Matar um Homofóbico não é Crime!”

Na verdade, ambos estão errados. Pois o mundo não é dividido entre homossexuais e heterossexuais. Entre homofóbicos e Anti-Homofóbicos. Entre Vítimas e Agressores. Não. O mundo não se divide nestes termos. 

O mundo tem uma infinidade de divisões, que tanto um (homofóbico) quanto outro (Anti-homofóbico) está negligenciando.

O correto, é o homofóbico, olhar o homossexual, como indivíduo digno de amor, respeito e consideração. E o Anti-Homofóbico, deve olhar os não homossexuais e homofóbico, da mesma maneira. Pois ambos são semelhantes.

Ambos tem suas semelhanças e a mesma fragilidade que um tem, o outro também tem. Ambos são gente.

O correto para a frase, não é nem o ponto de vista homofóbico, nem o ponto de vista, Anti-homofóbico, mas sim, aquilo que nenhum dos dois lados quer ver:
“Matar um ser humano, é crime!” Seja ele homo ou anti-homo.
A fobia é muito ruim, mas a fobia da fobia é tão ruim quanto a própria fobia.

sexta-feira, maio 6

A Ordem e o Progresso

Relatos de um cidadão brasileiro, um dia após a Aprovação da PLC.122/06.

Eu não sei por que sou assim. Sempre fui assim. Acho que nasceu comigo. Muitas pessoas me dizer que eu não deveria agir assim. Me acolhem, mas eu consigo ver em seus olhos que me vêem diferente. Eu sou diferente.

Nem mesmo na Igreja eu encontro lugar, dizem que é pecado, dizem ser uma abominação de Deus, que muitos morreram por causa disso. Um padre durante uma pregação, disse que Deus ama a todos, que Deus tem misericórdia de todos, que Deus cura e que Deus liberta. Mas por que Deus não arranca isso de mim, eu não quero ser assim, eu não pedi, mas me condenam por algo que eu sou, sem nem mesmo ter tido eu a opção de escolher.

Fui procurar um médico que disse para eu não me importar com o que os outros pensam, que devo me assumir assim, que devo me conformar e que não existe tratamento possível para este problema, e ainda disse-me que nem é um problema e escarneceu um pouco da minha situação. Me senti humilhado, me senti deprimido...

Uma sociedade injusta e hipócrita, capaz de segregar os seus semelhantes, capaz de distorcer a realidade e de forçar que todos sejam uniformes, padronizados e iguais. Por que Deus fez a todos diferentes, para Ele, é a diversidade, mas para nós é um sofrimento, sei que Ele sofreu, pois no fundo ele era como eu, não se adaptou à sociedade, não viveu os padrões sexuais e morais de seu tempo, e por isso foi morto, nem mesmo os seus amigos o entenderam, e a Igreja que ele fundou se afundou naquilo que Ele tanto condenou.

Mas eu grito que sou normal, o meu comportamento é encontrado na maioria das espécies animais, se não em todas, em algum momento desenvolvem o mesmo tipo de apetite que o meu, muitos dizem que não sou normal, que sou uma aberração e que tenho de me adaptar. Lutar contra os meus sentimentos e sentidos, destruir o que em mim, me faz ser diferente.

Mas se eu fizer isso, corro o risco de destruir em mim, grande parte do que eu sou, minha personalidade e minha auto estima nascem do que eu sou, e não quero mudar, eu gosto de ser assim. Gosto de fazer o que eu faço, isso me dá prazer, e eu amo, amo com todas as minhas forças, mesmo que não seja eu retribuído, pois assim como os demais, quem eu amo, não me quer, pois sou diferente, e um relacionamento entre uma pessoa dita normal e uma anormal como eu, não é possível, isso a tornaria como eu, e esta pessoa, a quem eu amo tanto, não quer ser como eu, por sermos diferentes, não tem os mesmo sentimentos que eu tenho.

Entro nos bares, não tem como negar o que sou, todos percebem e até fazem chacota, até escarnecem de minha condição, eu choro... choro por que será que eles não sabem que não foi eu que escolhi? Será que não sabem que não foi uma opção? Será que não escutam a voz interior que tem dentro deles a dizer que somos iguais, não interessa a opção sexual ou a orientação sexual?

Deixem-me ser o que sou... Deus, tenha piedade de minha alma, sei que vou contra sua natureza e que o uso normal da minha sexualidade não é o que eu vivo, porém, eu suplico, me perdoe... Me perdoe por me transformar numa abominação aos olhos dos homens, mas sei que não o sou às suas vistas. Dá-me força.

Mesmo não mudando meu interior, eu vivo hoje esta luta... Sou hetero mas diante de todos, aceitei me comportar como Homo parra ser aceito e viver na legalidade, no país que grita Ordem e Progresso, se afunda hoje, na desordem e no retrocesso.
"Quem sabe um dia esta sociedade mude e entenda que podemos ser iguais mesmo sendo diferentes e que não é uma lei que irá mudar A VERDADE."

domingo, maio 1


Rogai por nós

Hoje é um novo tempo. Para quem desde criança, conviveu com as homilias de Domingo, a figura de paz do Papa Polonês, que proclamou em seu início de pontificado o anuncio e o objetivo de sua vida, ao que veio: “Escancarai as portas do coração a Cristo e não tenhais medo”.

Para quem, viveu metade da vida, tendo como Papa, este Grande Papa, apesar, de as palavras de grandeza não lhe caírem bem, não diante de sua grandeza, porém, diante de sua imensa humildade, herdada certamente do coração Mariano que possuía, devemos amá-lo como gostava de ser chamado... Servo de Deus.

Assim como Maria, em sua imensa majestade e humildade, anula a si própria, diferentemente das rainhas do mundo, é chamada serva do Senhor, a escrava do Senhor, que apesar de sua pequenez, conseguiu fazer com que coubesse em si, o Senhor da Vida e o próprio infinito. João Paulo II, nosso querido e amado pai, hoje, tendo como que reconhecida pela Mãe Igreja, aquilo que ao coração do próprio Deus e dos Homens de boa vontade, sempre foi uma realidade, sua santidade, conseqüência de seu compromisso com a justiça.

Todos os pobres hoje cantam, naquelas ruas da Cracóvia, da polônia invadida e humilhada, das pessoas destruídas pela Guerra, e Deus, demonstrando seu grande poder, ergue do meio dos destroços de um povo, uma fagulha, que incendiou o mundo. Um único homem, pequeno, porém imitador da Escrava de Deus, se faz cheio do Senhor, se faz vazio de si e comporta o mundo dentro do coração.

Aquele que declarou uma verdadeira guerra contra o inimigo invisível e aparentemente invencível, da violência e da dor, que ao fim da vida, viu de joelhos os muros de Berlim caírem e abrirem, finalmente as portas do inimigo vencido, seu coração à Cristo. Guerra vencida com oração, palavras e testemunho, onde os agentes secretos em seu encalço se viam obrigados a reconhecer que Deus, não só existe, mas que também está no meio de nós.

Esta é a vocação de todo cristão, seja católico, seja evangélico, seja ortodoxo e tantos outros irmãos, que hoje, são chamados a copiar o exemplo de Cristo, vivido nos dias de hoje, na pessoa de João Paulo II. Que sempre ensinou que: “Deus não vem tirar nada ao coração do homem, pelo contrário, entrega-lhe o sentido da vida”. Ele, que é Deus, entrega ao coração humano a plenitude da vida, por meio de sua entrega na Cruz.

Deste momento em diante, somos forçados a proclamar e a viver, as palavras, que João Paulo disse, não só com os lábios, mas em todos os dias de sua vida, principalmente em meio a tribulação da humilhação de sua enfermidade:

“A graça de ser de Deus, por obrigação nos faz sermos diferentes”.
Beato João Paulo II
Rogai por nós...