quinta-feira, setembro 27

Posso votar no PT? (uma questão moral)


Engana-se aquele que pensa que não é da alçada da Igreja opinar em questões políticas. O Catecismo da Igreja Católica é bem claro ao dizer que "faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais das pessoas e das almas, empregando todos os recursos - e somente estes - que estão de acordo com o Evangelho e com o bem de todos, conforme a diversidade dos tempos e das situações." (2246).
Assim, não só é lícito, mas como imperativo que a Igreja se manifeste acerca do posicionamento daqueles partidos que trazem em suas diretrizes a obrigação e compromisso de seus candidatos com a aplicação de condutas contrárias à lei moral, aos direitos fundamentais das pessoas e das almas, como bem disse o CIC.
O PT é um deles. Seu estatuto reflete exatamente essa realidade, pois está comprometido com a implantação da cultura de morte - em todas as suas nuances - em nosso país. Por causa disso, o cristão católico não deve votar em candidatos pertencentes a esse partido. O vídeo responde a essa e a outras dúvidas do eleitor brasileiro. 

Assista e divulgue:



terça-feira, setembro 18

Eis a "Justiça" GAY - ACREDITE, PARECE MENTIRA MAS É VERDADE


Estatuto da diversidade Sexual

O estatuto se arroga como título de “diversidade sexual”, porém, em sua grande maioria, os artigos ali presentes, subtraem à maior e mais freqüente de todas as diversidade sexuais, que é o heterossexual. O estatuto, não só é omisso, mas também discriminatório, pois oferece direitos às pessoas LGBT, direitos estes que o cidadão, sendo heterossexual, não terá. Ou seja, será mais vantajoso, do ponto de vista social, se dizer homossexual, do que heterossexual.

Uma das aberrações é que o “nome social” como é chamado no estatuto, deverá ser aceito como nome nas instituições públicas, mesmo sem este ter sido legalmente substituído em cartório, por exemplo: Se um rapaz, vai se candidatar a uma vaga de emprego, e der um nome como “Eguinha Pocotó” mesmo este não sendo o seu nome de registro, o atendente não só, será obrigado a escrever este nome, como também não terá o direito de questionar, pois caso o faça, será classificado como crime de “homofobia” que poderá dar 1 a 3 anos de reclusão ao atendente e até multas e sanções à instituição.

Será garantido, apenas aos Homossexuais, pois aqui foi subtraído o termo heterossexual, os direitos à paternidade. Paternidade esta que apesar de ser naturalmente impossível deverá ser custeada pelo SUS direito este negado também aos homossexuais, que se encontram e situação de infertilidade natural e esterilidade permanente.

Será proibida a incitação ao ódio, para pessoas homossexuais, porém, se esta incitação for a um heterossexual, não lhe é concedido o mesmo direito. E aqui, deve ser permitida a manifestação de afetividade em locais públicos, porém, o mesmo artigo não sugere nenhuma condição de decoro, sendo legal, a partir deste momento, o sexo explícito em vias públicas praticados por pessoas homossexuais, porém, se o mesmo ocorrer com heterossexuais será considerado crime.

O estatuto não indica o que é ou não “expressão de afetividade” que pode variar desde um simples “pegar na mão” até um sexo grupal numa via pública como a Avenida Paulista antes, durante ou depois de uma “Marcha Gay”.

As uniões homoafetivas, deverão ter do estado uma especial proteção, em detrimento das demais “instituições familiares” que já possuem proteção do estado, mas de maneira regular e não em critério especial. Ou seja, uma “família” homossexual, deverá ser totalmente protegida tendo inclusive um fórum próprio para que questões referentes à homoafetivos sejam julgadas em separado e com completo sigilo, benefícios estes que possuem apenas os Magistrado e políticos de nosso país.

O estatuto reconhece não só a igualdade das uniões homossexuais em relação à união heterossexual, mas também a coloca em um patamar superior, pois esta, em detrimento daquela, deve ser incentivada e acolhida em fórum próprio.

Com relação à filiação, o estatuto concede direitos apenas aos homossexuais, instituindo uma suposta filiação por “socioafetividade”, ou seja, se um rapaz, diz que se sente filho de um casal homossexual, mesmo que ele não seja, nem biológico nem adotivo, o estado deve reconhecer o direito à paternidade ao casal. O que é um absurdo, pois nega o mesmo direito aos heterossexuais. E Como já foi dito, caso um “casal” homossexual quiser ter filhos biológicos, o SUS e o estado, assim como os planos de saúde, deverão que promover o devido “tratamento” para este fim.

Será concedido ao “casal” homossexual o direito a “licença natalidade” que após mesmo a adoção, ambos os pais e não apenas um deles terá o direito de 15 dias de licença profissional, e o direito após o nascimento, mesmo que em barriga de aluguel, será concedido aos responsáveis, o direito de 180 dias de licença, para ambos os “pais”.

Em todos os documentos, sejam escolares ou formulários para comprar um celular, todos, deverão ser retiradas as palavras, “PAI” e “MÃE”. Sendo estes substituídos por “FILIAÇÃO”.

As instituições de saúde bem como todo mercado deverão criar especializações para o atendimento de necessidades especializadas de pacientes homossexuais, como por exemplo, caso um homossexual sofra de gripe, ele deve ter prioridade sobre os pacientes heterossexuais, apenas por ser homossexual.

Todo o “tratamento” de hormonoterapia, mudança de sexo, “remudança” de sexo, cirurgias plásticas e procedimentos semelhantes, devem ser garantidos aos pacientes homossexuais e de vem ser oferecidos pelo SUS. É dado o “direito” a crianças a partir de 14 anos que assim desejarem iniciar o “tratamento” hormonal para criação de seios ou implantes de silicone. Já a troca de sexo está garantida, em iguais condições a partir “somente” dos 18 anos.

Hoje, quando uma mulher ou um homem mudam o nome, para fins investigativos é questionado sempre o motivo desta ação, porém se a pessoa for homossexual, não lhe será imputada tal pergunta, o problema é que, após fazer tratamento hormonal, troca de sexo, implante de silicone, e cirurgia plástica tudo custeado pelo SUS, será cada vez mais difícil identificar quem é ou não homossexual, e o simples ato de investigar a questão, será considerado homofobia.

Por meio deste estatuto, os homossexuais, terão o direito tanto de freqüentar banheiros masculinos como os banheiros femininos. Ou seja, se em um determinado momento, um homossexual que se veste como mulher, está transformado fisicamente como mulher, quiser por este meio entrar em banheiros masculinos, o simples fato de se espantar com esta situação, poderá incorrer em crime de homofobia com até 5 anos de reclusão.

Se um homossexual estiver triste, e o motivo for exatamente por que ele é homossexual, ao lhe informar que ele não precisa aceitar tal “condição” incorrerá em crime, e poderá ter pena de 1 a 5 anos de reclusão.

Em todas as instituições de ensino, público e privado (inclusive seminários), ou empresas deverão ser criadas “COTAS” para homossexuais, tanto como estudantes como profissionais. Ou seja, toda escola de freira e todo seminário, deverá ter um número considerados de professores que se declarem homossexuais. O poder público deverá desenvolver escolas de capacitação profissional, voltada exclusivamente aos homossexuais, e, além disso, devem ser elaboradas campanhas para elevar a capacitação profissional dos homossexuais.

Quando um homossexual for preso, deverá ter direito a cela separada dos demais reclusos, pelo simples fato de ser homossexual, ou seja, como é algo completamente subjetivo, qualquer um, a partir deste momento, poderá dizer que é homossexual e terá direito a cela separada.

O país, escolas, instituições a fim, devem parar de comemorar, o dia dos pais e o dia das mães e deve ser criada uma nova data que inclua também os homossexuais, como uma espécie de “dia da filiação”.

Uma criança na escola, que manifestar homoafetividade, não pode ser reprimida, ou seja, se um menino, passar a mão na bunda de uma menina, ele pode ser repreendido, mas se um menino, não só passar a mão na bunda de outro menino, ou agarrá-lo, ou ainda iniciar um ato sexual com ele, nenhum professor poderá fazer nada, pois constituirá crime de homofobia.

Como podemos ver, este “ESTATUTO DE DIVERSIDADE SEXUAL” é um engodo, um texto preconceituoso e constrangedor, não apenas pela discriminação “positiva” que enaltece pessoas homossexuais em detrimento da condição heterossexual, como também perturba toda a ordem social, impedindo que mães sejam mães e pais sejam pais.

Condenando ao segundo plano a maternidade e a paternidade natural e colocando como centro de atenção os métodos reprodutivos como fecundação “in vitro”, fertilização artificial, hormonoterapia, barriga de aluguel, todos os métodos em sua maioria ABORTIVOS e imorais.

A sociedade brasileira precisa acordar, caso contrário, será tragada por uma minoria barulhenta e completamente indecente, não pelo fato de serem homossexuais, mas pelo fato de querem impor a toda sociedade “direitos” que na verdade são privilégios e propaganda das relações pessoais que não sejam a heterossexual.

Se você quer se aprofundar, ou não acredita no que falo, então leia você mesmo o tal "Estatuto".

quinta-feira, setembro 13

Meu Bento XVI


Por: Dom Henrique Soares da Costa

Nunca escondi meu profundo amor por Joseph Ratzinger. É antigo: desde 1981. Em novembro daquele ano, seminarista em férias, li um texto seu. Lá havia uma frase do então Cardeal Arcebispo de Munique: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Meus olhos marejaram (como marejam agora, neste momento). Pensei: quem afirma isto só pode ser um homem de verdade, só pode ser alguém que tem uma profunda experiência de Cristo! Eis aqui um homem de Igreja que continuou homem, com um coração, com sensibilidade, com retidão!

Um ano depois, dei com uma entrevista do Cardeal, agora nomeado Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Ele afirmava: “O primeiro dever do Bispo é defender a fé dos pequenos contra a prepotência de alguns teólogos...” Vibrei de alegria! O homem era realmente católico em cada fibra: sabia que a fé supera a razão e que o Mistério não se apreende em profundidade a não ser de joelhos e bebendo a límpida fé da Mãe Igreja, fé que se manifesta sobretudo nos pequenos, nos simples, no Povo de Deus em seu dia-a-dia.

Ratzinger tornou-se para mim uma referência. Doíam-me tanto as calúnias contra ele, as afirmações de muitos adeptos da Teologia da Libertação, que deformavam a imagem e o pensamento do Cardeal de modo vergonhosamente desonesto. Lembro-me das declarações pervertidas de Leonardo Boff e companhia a respeito do Cardeal Prefeito que, generosamente, ajudara ao próprio Boff nos tempos de estudo na Alemanha... Aqui no Brasil, as editoras católicas o censuravam metodicamente... Se algum seu escrito perdido aparecia, era dos menos expressivos e importantes... A imprensa só falava do Cardeal para criticá-lo, insuflada por certos setores da Igreja no nosso País...

A coisa intensificou-se quando da doença de João Paulo II. Agora era preciso queimar de vez o Cardeal da Inquisição, o Desumano, o Ditador... Foi uma pesada campanha dentro e fora da Igreja, sobretudo nos Estados Unidos e na Europa... As pessoas nunca leram nada de Ratzinger, mas o antipatizavam de todo o coração. Recordo do conhecido jornalista Alexandre Garcia, que confessou ter comprado livros de Ratzinger e lido seus textos. Tomou um susto: o homem que escrevera aquelas coisas não era nada daquele monstro que diziam... Eis: o preconceito, filho da ignorância e irmão da má-fé!

E veio o Conclave. Aquele que no céu tem o seu trono riu-se dos planos dos homens e zombou dos grandes e sabidos deste mundo. Ratzinger tornou-se Bento XVI! Ouvi entrevistas, vi matérias na imprensa nacional e internacional simplesmente vergonhosas, vi entrevistas de teólogos – recordo de um da PUC de São Paulo à TV alemã – simplesmente revoltantes: mentirosas, desonestas, caluniadoras, sem caridade...

E aí está Bento XVI: amado por seu rebanho e por tantas pessoas de boa vontade, pela gente simples, cristã, de DNA católico; homem profundo, mergulhado em Cristo, nele alicerçado; homem doce e ao mesmo tempo tão firme; homem que não tem medo de proclamar a verdade, sem gritar, sem impor, mas sem jamais escondê-la: mostra-a inteira, límpida, serena, cortante, libertadora!

No tocante à vida moral do clero, menos de um mês antes de ser eleito Papa, na via-sacra do Coliseu, afirmou sem meias palavras, desgostando a muita gente: “E que dizer da terceira queda de Jesus sob o peso da cruz? Pode talvez fazer-nos pensar na queda do homem em geral, no afastamento de muitos de Cristo, caminhando à deriva para um secularismo sem Deus. Mas não deveríamos pensar também em tudo quanto Cristo tem sofrido na sua própria Igreja? Quantas vezes se abusa do Santíssimo Sacramento da sua presença, frequentemente como está vazio e ruim o coração onde Ele entra! Tantas vezes celebramos apenas nós próprios, sem nos darmos conta sequer d’Ele! Quantas vezes se distorce e abusa da sua Palavra! Quão pouca fé existe em tantas teorias, quantas palavras vazias! Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta autossuficiência! Respeitamos tão pouco o sacramento da reconciliação, onde Ele está à nossa espera para nos levantar das nossas quedas! Tudo isto está presente na sua paixão. A traição dos discípulos, a recepção indigna do seu Corpo e do seu Sangue é certamente o maior sofrimento do Redentor, o que Lhe trespassa o coração. Nada mais podemos fazer que dirigir-Lhe, do mais fundo da alma, este grito: Kyrie, eleison – Senhor, salvai-nos (cf. Mt 8, 25)".

Um homem assim não passa despercebido: ou é amado ou profundamente odiado! E há muitos que odeiam este santo e bendito Papa! Foi ele que, logo ao assumir, suspendeu o Padre Marcial Maciel, sacerdote famoso e muito apreciado por João Paulo II (o Papa João Paulo desconfiava muitíssimo de acusações na área de pedofilia, porque os comunistas poloneses utilizavam muitas acusações falsas como modo de desmoralizar o clero polaco. Isto criou em João Paulo II uma tendência a não dar muito crédito às acusações. Sempre que via um padre zeloso ser acusado, a tendência era logo recordar as mentiras dos comunistas poloneses... daí, a lentidão do processo do Pe. Macial. Foi um erro compreensível, mas um erro). Bento XVI não! Suspendeu o Pe. Maciel e determinou que vivesse seu fim de vida de modo recluso e sem contato algum com os fieis, numa vida de oração e penitência. O mesmo com o conhecidíssimo italiano Pe. Luigi (Gino) Burresi. Sua punição foi severíssima. Aos Bispos sempre recomendou tolerância zero com a pedofilia. Em seus pronunciamentos sobre o tema, nunca, Papa algum foi tão direto, claro e radical: na Igreja não há lugar para pedófilos. Os pedófilos devem ser demitidos do estado clerical e os Bispos devem comunicar à justiça comum! Tanto que em seu pontificado os casos de pedofilia desabaram...

Mas, nada disso interessa à imprensa, sobretudo aos jornais anticatólicos como New York Times, La Repubblica, El País, Spiegel... Para estes não interessa a verdade: interessam os fatos distorcidos, as meia verdades que, somadas, dão uma enorme mentira, uma triste difamação, uma calúnia monstruosa... O mesmo fizeram com Pio XII... Qual o objetivo? Desautorizar um Papa incômodo, cuja única preocupação é testemunhar o Cristo com toda a inteireza da fé católica. E nada é tão incômodo e antipático quanto isto! Por isso mesmo, tudo quanto este Papa diga ou faça é distorcido, deformado e, depois, duramente criticado, até ao paroxismo...

Mas, Bento XVI seguirá seu caminho! No meu primeiro encontro com ele como Bispo novo com o Sucessor de Pedro, disse-lhe: “Santo Padre, o Povo de Deus lhe quer bem! Nós rezamos por Vossa Santidade, nós estaremos sempre ao lado de Vossa Santidade!” Ele sorriu aquele sorriso tímido, mas tão humilde e franco e disse: “Obrigado! Muito obrigado! Eu preciso tanto do vosso sustento!” Só quem não o conhece poderia pensar que ele se dobra! Ninguém é tão perigosamente livre, é tão docemente forte quanto o homem que fez de Cristo o seu refúgio, a sua luz, a sua certeza! Bento XVI – santo Bento XVI, bendito Bento XVI! – é assim.

Hoje, 29 anos depois daquele 1981, quando, de coração apertado, imagino a dor e a solidão deste homem de Deus, consolo-me pensando no gigante que ele é e vem-me forte, mansa, decidida, certa, a sua palavra: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Bento XVI é maduro, Bento XVI não tem medo da própria solidão, pois ela é toda povoada por Cristo!

Deus o abençoe sempre, Padre Santo! Deus o abençoe e o livre das mãos de seus ferozes e maldosos inimigos!

quarta-feira, setembro 12

LUTO 5 meses de legalização da morte aos inocentes


Hoje, o Brasil completa 5 meses que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) que bem poderia ser chamado de "Inferiores marginais da injustiça", tornaram legal o aborto de pessoas anencéfalos. Anencéfalos são em geral crianças que possuem uma deformação congênita ou má formação, e seu único "crime" para merecerem a morte, é terem um "defeito" ou uma deficiência física.

Nossos dias estão nublados. Mães que deveriam dar a vida aos seus filhos, os matam em nome de sua própria "saúde". Dizem que é uma tortura, levar uma gestação que não resultará em uma criança sadia. Dentro de pouco tempo, os próximos poderão ser as crianças com Síndrome de Down, Hidrocefalia, "manetas", "pernetas", negros, que não tenham olhos azuis... e por aí vai.

Foi assim no passado, no Nazismo, o que impede que seja assim no presente e no futuro?

O que impede é sua manifestação. Hoje, proclame LUTO em suas páginas na Internet, use preto no trabalho ou fale com as pessoas sobre isso.

Deus abençoe o seu esforço.

Paz e bem

Nithapele




A Luz do Sacerdote


O trabalho de um bispo na internet


Por Thácio Siqueira | ZENIT
"A internet é um universo incrível, cheio de possibilidades; como as realidades deste mundo, é um ambiente ambíguo. Aí se pode plantar o trigo ou o joio. Plantemos Jesus, com entusiasmo e competência, oportuna e inoportunamente!"

Brasília, quinta-feira, 06 de setembro de 2012 (ZENIT.org) – "Sem dúvida, a Internet constitui um novo «foro», entendido no antigo sentido romano do lugar público", dizia João Paulo II na mensagem para a 36º Dia Mundial das Comunicação no ano 2002.
O seu potencial para a pregação do evangelho é imenso. "Especialmente numa cultura desprovida de fundamentos, a vida cristã exige a instrução e a catequese permanentes e este é, talvez, o campo em que a Internet pode oferecer uma ajuda excelente", continuava o Papa na mesma mensagem.
ZENIT entrevistou Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acufida e Auxiliar de Aracaju que, desde o seu tempo de sacerdote, tem se interessado em evangelizar por meio da Internet.

Dom Henrique criou uma página e um blog com diversos conteúdos de evangelização continuando, até mesmo depois de bispo, a dar seguimento a esse apostolado.
Publicamos a entrevista na íntegra:
ZENIT: Pode um bispo evangelizar utilizando os meios de comunicação?

Dom Henrique: Não somente pode, como também deve, pois é parte integrante do seu munus de pregar o Evangelho. O mundo da internet, as redes sociais são daqueles novos areópagos a que se referia o Bem-aventurado João Paulo II. É imperativo utilizar todos os meios para anunciar o Cristo Jesus. A internet é um universo incrível, cheio de possibilidades; como as realidades deste mundo, é um ambiente ambíguo. Aí se pode plantar o trigo ou o joio. Plantemos Jesus, com entusiasmo e competência, oportuna e inoportunamente!


ZENIT: O senhor começou como padre. Por quê?

Dom Henrique: No meu ministério sacerdotal preguei muitos retiros e ministrei vários cursos e palestras sobre teologia. As pessoas me incentivavam, pressionavam mesmo a disponiblizar meus escritos e artigos - já escrevia para alguns jornais - na Internet. Assim nasceu o site, depois o blog, depois o twitter e, finalmente, a página no Facebook. Posso dizer que todo esse trabalho nasceu da vida, da dinâmica do meu ministério. Não foi algo premeditado. Evito ao máximo utilizar esses meios para comunicações pessoais. É Cristo quem interessa, é Ele que deve ser anunciado, feito conhecido e amado; é Ele a luz que ilumina toda pessoa que vem a este mundo!


ZENIT: Passar a mensagem de Cristo pela Internet não é algo muito complicado?

Dom Henrique: Não é esta a minha experiência. Muito do material que coloco ali é fruto da minha oração, do meu estudo, da minha Lectio Divina. Encontro aí um modo fantástico de partilhar a fé com meus irmãos e com todoas as pessoas de boa vontade. Não me coloco na Internet primeiramente como Bispo, mas simplesmente como homem e cristão, cheio de perguntas e de esperança em Cristo Jesus nosso Senhor. Em suma, para mim, a Internet é um modo de partilhar minha fé. Para mim, é muito significativa a percepção do Santo Padre Bento XVI de que a fé é uma alegria a ser partilhada, comunicada de modo quase que despretencioso, por atração, por contágio. Pensando bem, é aquilo que já experimentava São Paulo quando exclamava: "Ai de mim se não evangelizar!" Não se trata de uma propaganda, mas de um amor, de uma certeza a partilhar com outro, pois o amor é contagiante, é difusivo.


ZENIT: O senhor grava vídeos e posta no seu site. Os fiéis ouvem a sua voz? Qual a temática dos seus vídeos?

Dom Henrique: Gravo poucos vídeos. Na verdade são produzidos para um programa local de TV no qual comento trechos das Escrituras. Comunico-me mais pela escrita. Sobre o que escrevo? Sobre o que me vem no coração: a vida, as perguntas que nos angustiam, a questão de Deus, a relação entre fé e razão, entre ciência e religião, a admiração e contentamento diante de um texto da Escritura, de um escrito dos Santos Padres, exponho temas da nossa fé católica, emito opinião sobre temas discutidos na sociedade... Procuro ser simples, espontâneo, sincero. Como já disse, coloco-me antes como pessoa, como cristão, de coração aberto; certamente, com a consciência de minha responsabilidade como Bispo da santa Igreja, que deve testemunhar a fé para os irmãos e estimulá-los no seguimento de Cristo. Pergunta-me se os fieis escutam. As pessoas escutam - não só os fieis! E, por incrível que pareça, é grande o número de jovens e de sacerdotes e seminaristas!


ZENIT: Quem acessa o seu site nota que a qualidade do conteúdo do mesmo é muito boa. Como é que conseguiu isso?

Dom Henrique: Tenho um coração contemplativo. Gosto de rezar, de pensar diante do Senhor as perguntas da vida. Partilho estas coisas com franqueza e sinceridade, sem a preocupação de agradar. Sinceramente, nunca me preocupo se olham ou não o que escrevo nem me detenho muito no que acham. Simplesmente escrevo e deixo que leiam ou não leiam, como quiserem. Escrevo porque sinto a necessidade de partilhar as riquezas da fé cristã, a alegria imensa e indizível de ter Jesus como Senhor, Mestre e Sentido! Como não falar Dele! Ele é tão belo!


ZENIT: Um bispo, um sacerdote, pode se aventurar no mundo da Internet para transmitir a fé? Quais são as vantagens de evangelizar pela Internet?

Dom Henrique: Claro que sim. Somente é necessário cuidado para não ocupar espaço na Internet com trivialidades. Espera-se de um ministro do Evangelho que Cristo seja sempre o centro e a forja da sua identidade e da sua ação. Entristece-me muito a tendência de alguns de atrairem para si próprios a atenção. É Cristo o centro, é Cristo o astro! É Cristo o grande dom que o ministro do Evangelho tem para dar ao mundo! Se faz isto, a internet é um excelente instrumento para levar Jesus a ambientes e situações que dificilmente seriam atingidas de outro modo. Uma coisa que constato com admiração é como as pessoas sentem necessidade de ter um contato pessoal com os ministros da Igreja; não um contato burocrático, mas realmente de aconselhamento, de orientação e afeto pastoral. A Internet permite isso! É grande o número de jovens, de sacerdotes, de casados que me pedem ajuda através das redes sociais!


ZENIT: Como está dividido o site? Quais serviços oferece para os fiéis? 

Dom Henrique: Meu site necessita ser remodelado. Trabalho sozinho e, depois de Bispo, o tempo e a agenda ficaram muito exíguos! Atualmente, do ponto de vista técnico, o site não tem oferecido muito. Tem, sim, conteúdo: textos de teologia, de estudo bíblico, reflexões, artigos sobre temas variados, mini-cursos. Atualizo mais o blog e a página no Facebook, que são mais dinâmicos e não exigem textos tão elaborados. Mas, meu intento é ir disponibilizando o melhor do blog no site, pois aí o material pode ser consultado de modo mais sistemático e perene.


COMENTÁRIO DO NITHAPELE

Apóiem o Bispo, divulguem sua página e seu Blog. Se todos os Bispos pudessem fazer o mesmo, seria uma revolução.


sábado, setembro 8

No final das Paraolimpíadas, uma voz contra o aborto se eleva na Inglaterra

Coordenador dos Jogos, James Parker apela ao governo para mudar a legislação

LONDRES, quinta-feira, 6 de setembro de 2012 (ZENIT.org) - O católico James Parker, coordenador da XIV edição dos Jogos Paraolímpicos de Verão, lançou um apelo aos cristãos e a todos os defensores da vida humana: desafiar os líderes e políticos para mudar as "leis anacrônicas e discriminatórias sobre o aborto", que hoje estão em vigor na Inglaterra.

Parker é o primeiro leigo da história a servir como capelão durante os Jogos. Seu apelo foi lançado em uma entrevista pré-gravada pela Rádio Vaticano.

Com os Jogos Paraolímpicos chegando ao fim, Parker falou do tempo que dedicou aos jogos e das conversas diretas que teve com os atletas. "A minha experiência na Vila Paraolímpica, residência de todos os atletas e dirigentes nas proximidades do Parque Olímpico, é a experiência de um lugar sagrado", disse ele.

Parker acrescenta que, embora a vila esteja repleta de cadeiras de rodas, muletas, corpos de todas as formas e tamanhos, há "uma paixão vibrante e tangível pela vida".

"Na vila, a alegria é palpável. É um lugar em que todo mundo é celebrado e honrado, tenha conseguido medalhas ou não, e cada pessoa está a serviço do seu vizinho. Isso me remete às palavras de São Lourenço, que, no ano de 258, recebeu a ordem de levar o tesouro da Igreja para o imperador Valeriano. O santo levou até o imperador os pobres, os aleijados e os mutilados e disse: 'Aqui estão as jóias da Igreja!'. Ele foi martirizado por causa deste gesto".

Falando destes jogos, Parker observa que "lemos a palavra ‘sobre-humanos’ nos jornais, mas os atletas paraolímpicos não são diferentes dos outros seres humanos".

"Ao hospedar os Jogos Paraolímpicos, o Reino Unido mostrou ao mundo as qualidades e os potenciais das pessoas com deficiências físicas. Porém, as leis nacionais discriminam de modo veemente e chocante qualquer nova vida que venha afetada por problemas físicos, mentais ou genéticos".

Parker também afirma que, durante as conversas com os atletas, ficou surpreso ao descobrir que muitos não se davam conta de que, se tivessem sido concebidos na Inglaterra de hoje, provavelmente teriam sido abortados.

"Se a Inglaterra quer um lugar de destaque no quadro de medalhas das próximas edições dos Jogos Paraolímpicos, terá que considerar seriamente a possibilidade de mudar as suas leis, para parar de discriminar o que agora é rotulado como ‘qualidade de vida inaceitável’. Jogos Paraolímpicos à parte, qualquer sociedade que queira ser próspera precisa dar mais valor à igualdade entre deficientes e não deficientes", reforça.

"A comunidade cristã como um todo, juntamente com outras pessoas que partilham os nossos valores sobre a dignidade da vida humana, tem que continuar a tomar a iniciativa e, seguindo o exemplo de São Lourenço, trabalhar de uma forma significativa pela mudança das leis anacrônicas e discriminatórias do aborto", sustenta Parker. "Se este assunto não estiver entre as conclusões dos Jogos Paraolímpicos, é difícil imaginar uma nova oportunidade como esta, já que a sociedade britânica e o mundo estão celebrando as realizações incríveis de pessoas portadoras de deficiências físicas".

sexta-feira, setembro 7

Estranha pressa para aprovar o Anteprojeto do Código Penal Brasileiro

Por Paulo Vasconcelos Jacobina*

BRASILIA, quarta-feira, 5 de setembro de 2012 (ZENIT.org) - A imprensa tem noticiado longamente a reforma do código penal. Num momento, aquilo que era domínio de um pequeno grupo de servidores públicos, advogados e magistrados especializados neste setor meio obscuro chamado “direito penal” passou a ser assunto de debates e entrevistas, discussões e artigos jornalísticos. 

Em geral, tem-se noticiado que a reforma do código penal transformou-se em assunto de absoluta prioridade no nosso Congresso Nacional. Está tramitando a toque de caixa. Apresentou-se ao povo brasileiro um projeto de código penal elaborado por uma comissão de especialistas e, num átimo, tem-se a impressão de que não há nada mais importante no nosso legislativo, hoje, do que aprovar um novo código penal para o Brasil.

De fato, o nosso povo tem sofrido com a péssima aplicação da nossa legislação penal. Ainda somos, em grande medida, o país da impunidade. Isto poderia dar a impressão de que um novo código penal é, de fato, uma grande necessidade. Mas esta é uma falsa impressão, principalmente quando se percebe que este projeto de código penal não corrige os defeitos que levam realmente à impunidade em nosso país. Na verdade, este projeto de código mantém, quase literalmente, a parte mais escandalosa do atual código penal brasileiro, aquela que diz respeito à prescrição dos crimes, vale dizer, à parte que trata dos prazos que o estado dispõe para processar as pessoas antes que o mero decurso do tempo apague a possibilidade de punição.

O que virá em seguida parece obscuro e confuso, porque de fato o é. Se, ao final do parágrafo, o leitor não acompanhar o raciocínio, não é por limitação do leitor: é proposital, o sistema é deliberadamente confuso, porque visa a impunidade somente dos que têm habilidade para compreendê-lo e manipulá-lo.

Peço, no entanto, a caridade do leitor para que me acompanhe até o fim, mesmo que não entenda completamente o exemplo que escolhi, ou o mecanismo legal que vou tentar explicar. Poucos entendem, fora do círculo dos especialistas em direito penal. Mas é crucial que fique
claro qual é o meio pelo qual se consolida a impunidade penal, que está sendo preservado nesta suposta “reforma penal” que não reforma os defeitos, mas que, alegando o combate à “impunidade”, somente dá curso a pleitos ilegítimos contra a vida e a saúde dos mais frágeis, que, bem ou mal, ainda têm uma certa proteção no código em vigor. Falo, por exemplo, da liberação da eutanásia e do aborto.

O sistema brasileiro de prescrição hoje em vigor, que trata do tempo hábil para processar os criminosos, e que o projeto de código penal simplesmente repete, é uma piada, um absurdo que não existe em nenhum outro país: os prazos prescricionais são muito curtos e podem ser
contados retroativamente. Isto é muito difícil de explicar para os que não têm formação jurídica em direito penal, e causa a impunibilidade geral dos mais poderosos, daqueles que podem pagar bons advogados e multiplicar os recursos processuais para atrasar o processo. Quem
conseguir explicar em linguagem popular o que significa de fato o sistema brasileiro de prescrição, de modo a fazer com que o cidadão brasileiro o entenda, vai deixar revoltado qualquer pessoa de bem.

Apenas para se ter uma ideia, exemplifiquemos com um homicídio imaginário. Um agente que mata outra pessoa incide numa norma penal que prevê uma pena de seis a vinte anos de prisão. Assim, aplicando-se uma tabelinha presente no art. 109 do atual código, vê-se que o estado brasileiro dispõe de vinte anos para processá-lo e condená-lo, porque a pena máxima prevista em tese para este crime é de vinte anos. E, digamos, ele vem a responder ao processo e, por conta de manobras jurídicas e da natural vagarosidade judiciária, consomem-se treze anos até uma condenação final.

Aí está o engodo. Nesta condenação final, imaginemos, este sujeito vem a receber uma pena concreta de sete anos de prisão. Pela tabelinha citada, (que o atual código penal prevê, e o projeto repete) não se deve mais levar em conta a pena máxima abstrata de vinte anos (que
permitia que o processo durasse até vinte anos sem problemas). Agora, a prescrição deve ser calculada com base na pena concreta, individualizada e efetiva de sete anos. Ocorre que um crime com uma pena de sete anos deve ter um prazo prescricional de apenas doze anos,
nesta mesma tabela.

Assim, se antes o estado dispunha de vinte anos para processar o réu, com base na pena máxima prevista abstratamente para o crime de homicídio, agora, ao final do processo, o prazo para processá-lo foi subitamente reduzido para apenas doze anos, com base na pena
concretamente aplicada no próprio processo que tramita contra o referido réu.
É neste momento que entra o truque mágico da impunidade: calculando o tempo transcorrido desde o início do processo, vê-se que passaram-se treze anos, no nosso caso imaginário, até esta sentença definitiva.

Como a prescrição se conta para trás, no nosso sistema penal (e, no nosso exemplo, contando o tempo para trás, já há treze anos desde o início do processo até a condenação final), o processo prescreveu e o réu está livre, leve e solto.
Nem sequer haverá registro do processo, que foi invalidado pelo tempo de um modo inevitável, porque somente depois da passagem do próprio tempo é que se estabelece o critério pelo qual a própria passagem de tempo deve ser regulada! Isto é tão absurdo que não tem similar em
nenhum outro país.

Assim, o povo brasileiro paga (financeiramente e eticamente) muitas vezes pelo mesmo crime: uma vez, porque foi vítima do próprio criminoso. Outra vez, porque pagou o salário e as despesas operacionais aos policiais, aos serventuários do Ministério Público e da Justiça (e às vezes até da defensoria pública que assistirá ao réu) para processá-lo, e uma terceira vez porque o réu restou impune em razão da aplicação para trás de um prazo de prescrição magicamente encurtado por uma sentença que ninguém conhecia quando o próprio processo começou. É um sistema de faz-de-conta, manipulável apenas pelos que o conhecem. E este sistema está sendo repetido literalmente neste projeto de código penal tornado subitamente “prioritário”.

Não é, pois, para combater a impunidade que o código penal brasileiro está sendo alterado. O mecanismo arcaico e obscuro que descrevi acima, que gera a impunidade e a ineficiência judicial está integralmente preservado. O que se quer, portanto, é mesmo a introdução, contra a vontade da maioria do povo brasileiro, do aborto, da eutanásia, do tráfico de drogas e do rebaixamento da idade para o sexo consentido para crianças para os doze anos.
Seriam estas as bandeiras de uma “vanguarda” que parece já não ter utopias sociais, mas apenas utopias “pansexuais”? “Venham para o Brasil, estrangeiros”, diremos. “Venham fazer sexo livremente com as nossas crianças de doze anos, tragam licitamente entorpecentes
suficientes para os cinco dias em que permanecerem por aqui, já não é crime. Não se preocupem, se algumas das nossas crianças engravidarem, providenciaremos os abortos gratuitamente, na nossa rede pública de saúde, porque as pobrezinhas são imaturas para serem mães. O nosso sistema de saúde é péssimo, mas para os abortos haverá sempre vagas, já os moribundos que estiverem eventualmente ocupando os respectivos leitos serão 'piedosamente' eliminados para que não sofram mais e abram espaço para a matança de criancinhas”. Será uma campanha publicitária internacional notável. Estou certo de que a pressa, neste caso, é a grande amiga da aberração.

* Paulo Vasconcelos Jacobina é Procurador Regional da República e Mestre em Direito Econômico

quinta-feira, setembro 6

Perversão da adoção



Por: Carlos Ramalhete 

Nada é mais cruel que crianças em bando, especialmente na escola. Afinal, uma das coisas que a escola – com seus uniformes, sua separação por idade etc. – ensina é a rejeitar o diferente. Uma criança que tenha qualquer diferença vai certamente sofrer bastante, por mais que professorinhas bem-intencionadas tentem lutar contra o “bule”, a chaleira e a leiteira. Esse comportamento, que já é parte da natureza humana, é exacerbado na escola. 

Pois agora, além dos problemas de sempre – gordurinhas a mais ou a menos, cor de cabelo, espinhas, nomes estranhos... –, o STJ acaba de acrescentar mais um, ao fazer com que um pobre menino, já vitimado pelo medonho sistema de “abrigos” para órfãos, se veja com uma certidão de nascimento em que constam dois “pais”. Ele foi entregue em adoção formal a dois homens. 

Os pais de uma criança já esticam ao limite seus poderes naturais ao criar empecilhos para os filhos. Conheço uma moça que há décadas (é, não é tão moça assim) tem de explicar que se chama Kristiany, com “k” no começo e “y” no fim. 

Uma mãe até pode entregar seus filhos para que uma dupla de amigos do mesmo sexo ou uma comunidade religiosa ou hippie os crie. Ela vai estar criando uma dificuldade para a criança, mas ainda estará dentro dos limites de seu poder de mãe. Esticando-os, é verdade, mas dentro dos limites. 

Quando o Estado o faz, contudo, não está mais agindo dentro de seus limites. O Estado não pode registrar como “mães” de uma criança todas as freiras de um convento em que ela seja criada, nem como “pais” uma dupla do mesmo sexo. Uma certidão de nascimento em que constem os nomes do pai e mãe adotivos é uma mentira piedosa, que serve para evitar constrangimentos. 

Por outro lado, por mais que haja quem tente “desconstruir a família tradicional”, continua sendo biologicamente impossível ser filho de 20 freiras ou dois barbados. Uma certidão em que constem dois “pais” e nenhuma mãe – ou 20 “mães” e nenhum pai – é um absurdo patente, um abuso de autoridade por parte do Estado. 

O Estado reconhece a família porque é nela que a vida é gerada. Um homem e uma mulher se unem, geram filhos e os criam, e é do interesse de toda a sociedade que isso funcione bem. Quando falta uma família, o Estado pode entregar a criança a outra família, que a adota como nela houvesse nascido. Conventos, comunidades hippies e uniões de pessoas do mesmo sexo, contudo, podem ser modos de convívio agradáveis para quem neles toma parte, mas certamente não são famílias. Isso é abuso, não adoção. 


Fonte: Gazeta do  Povo



NOTA DO NITHAPELE: O Professor Carlos Ramalhete está sendo perseguido pela comunidade gay por “crime” de homofobia. Claro que o que está dito neste texto não constitui nenhum crime, se não o exercício da liberdade de expressão de um cidadão brasileiro que tem o direito e o dever de se expressar como convém, uma vez que ele é colunista de um jornal. 



No link abaixo, você encontra a petição de abaixo assinado contra as sanções que ele está sofrendo advindas deste texto. Por favor, se concorda com o que ele diz, assine a petição. 

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=Ramalhet


quarta-feira, setembro 5

O governo federal e as organizações que trabalham para legalização do aborto


Nas últimas eleições presidenciais, quando a então candidata à presidência da República, Sra. Dilma Rousseff, viu as intenções de voto cair vertiginosamente após a divulgação da sua posição favorável ao aborto, assinou um compromisso público, no qual firmou a obrigação de não modificar a legislação referente ao aborto. Com isso, conseguiu eleger-se, como é sabido.

Após ser eleita, de fato, a Sra. Dilma Rousseff não tentou modificar as leis que tipificam o aborto, porém, vem trabalhando com afinco e determinação para que o aborto seja implantado no país. Para isso, tem financiado organizações que têm como bandeira o trabalho para a legalização do aborto. Essas organizações lutam pelo que chamam de “direito da mulher” sobre o seu corpo.

Tanto é verdade que a Secretaria de Política para as Mulheres, capitaneada pela sra. Eleonora Menicucci, secretária com status de ministra de Estado, está dando quatro milhões e meio de dólares (4.500.000,00 USD) para as seguintes organizações:

1.    CFEMEA (http://www.cfemea.org.br/)
2.    INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO (http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/)
3.    REDE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (http://www.redeh.org.br/)
4.    COLETIVO LEILA DINIZ (http://www.coletivoleiladiniz.org/)
5.    INSTITUTO MULHER NEGRA (http://www.geledes.org.br/)
6.    CUNHÃ COLETIVA FEMINISTA (http://www.cunhanfeminista.org.br/)

A pergunta que não quer calar é a seguinte: qual a razão para que 4,5 milhões de dólares sejam dados para instituições que publicamente trabalham contra a vontade do povo brasileiro?
Somente duas opções podem ser aceitas, nesse caso:

1.    Ou a Sra. Dilma Rousseff, presidente da República, nada sabe sobre as ações da Secretária de Política para as Mulheres e, diante desta denúncia, irá tomar medidas coerentes com o seu compromisso firmado à época das eleições, destituindo peremptoriamente a Sra. Eleonora Menicucci, posto que suas ações não condizem com a palavra dada pela sra. Presidente;

2.    Ou a Sra. Presidente sabe exatamente o que está acontecendo na Secretaria de Política para as Mulheres, tem pleno conhecimento das ações da Sra. Eleonora Menicucci, as apóia e, portanto, irá calar-se, omitir-se diante da vontade da maioria esmagadora do povo brasileiro, mostrando com essa atitude que está ciente e de acordo com o que ocorre na referida Secretaria e no Ministério da Saúde.

Não existe uma terceira alternativa. O país está diante de fatos claros: o Governo Federal insiste em financiar organizações que historicamente já agiram de forma contrária à vontade da população. (Votade da população, pesquisa encomendada pelo portal iG divulgada no dia 05 de dezembro de 2010 cf.: http://noticias.cancaonova.com\)

A Frente Parlamentar Evangélica protocolou nesta semana, junto à Câmara dos Deputados, em Brasília, o Requerimento nº 2406/2012, assinado pelo Deputado Federal, Sr. João Campos e subscrito por mais vinte e seis parlamentares, solicitando ao Governo Federal que dê explicações detalhadas sobre o destino dado ao valor de 4,5 milhões de dólares (composto de 3 milhões de dolares recebidos da ONU-Mulheres e mais 1 milhão e meio do próprio governo Federal) e sobre o critério de escolha das organizações que estão recebendo parte desse montante.

Além desse requerimento específico, a mesma Frente Parlamentar endereçou um outro ao Sr. Alexandre Padilha, Ministro da Saúde, questionando acerca da norma técnica que permitirá a liberação comercial do medicamento abortivo conhecido como CITOTEC. Qualquer mulher que queira realizar um aborto será orientada pelo Sistema de Saúde - por meio de uma cartilha que está sendo preparada pelo MS - a adquirir este medicamento em qualquer farmácia e administrá-lo. Tão logo os primeiros sintomas apareçam deve encaminhar-se para um Posto de Saúde. O requerimento pede explicações sobre essa ação gravíssima do Ministério da Saúde, subordinado ao Governo Federal, que porá em risco a vida de milhões de bebês.

Incrível é que essa notícia não foi veiculada na grande mídia, nem mesmo no site da Câmara dos Deputados. Apesar do escândalo que esses atos do Governo representam, tais notícias não serão veiculadas na grande mídia. Caso queria inteirar-se, o cidadão deve recorrer ao “Pravda” (http://port.pravda.ru/news/russa/27-07-2012/33419-dilma_aborto-0/), veículo de comunicação ligado à Federação Russa. Esta é a censura que o país vive.

Colocar em prática a agenda abortista internacional não é algo que começou ontem. Pelo contrário, tão logo acabou o Governo Militar, organizações internacionais passaram a subvencionar institutos nacionais com o fim único de promover a legalização do aborto.

Recentemente, a Organização das Nações Unidas criou um órgão denominado ONU-Mulheres. Este organismo surgiu "a partir de um forte embasamento, pela fusão de quatro organizações da ONU com um sólido histórico de experiência em pesquisa, programas e ativismo em quase todos os países". É interessante perceber como eles são claros ao exporem seus objetivos:

“A ONU Mulheres apoia os Estados-Membros da ONU no estabelecimento de padrões globais para alcançar a igualdade de gênero e trabalha junto aos governos e à sociedade civil para formular leis, políticas, programas e serviços necessários à implementação desses padrões. A ONU Mulheres coordena e promove o trabalho do Sistema ONU no avanço da igualdade de gênero.”http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/onu-mulheres/

No documento chamado "O Progresso das Mulheres: em busca da justiça", a ONU-Mulheres afirma na página 43: os comitês das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos, sobre os Direitos Econômicos e sobre os Direitos das Crianças já declararam que estão preocupados pela legalização do aborto e exortaram várias vezes os Estados-membros que revisassem ou modificassem a legislação. Vários casos judiciais transcendentais confirmaram o direito das mulheres ao acesso a serviços de saúde reprodutivas, incluindo o aborto, em condições seguras. Ou seja, segundo este documento, o aborto é um direito reprodutivo das mulheres; existe jurisprudência para amparar esse postulado; mais que isso, se o Brasil não reconhecer o aborto como um direito, entrará para a lista de países que desrespeitam os direitos humanos.

Trata-se de um ataque frontal à soberania da Nação. Com esse documento, querem dizer como se deve pensar, em que se deve acreditar e como se deve legislar no Brasil. Isso é inadmissível. É um atentado à democracia brasileira. Fundações internacionais interferindo na maneira de se governar um país. E isso por meio do dinheiro, comprando posturas e subvencionando organizações nacionais para trabalharem contra a vontade da população.

Diante disso, incrivelmente existe um silêncio sepucral, nada se fala sobre o assunto na grande mídia. Não existe uma voz que se levante em defesa não só da soberania do país, mas em defesa da vida das crianças nos ventres maternos. Onde estão os defensores da vida, dos direitos humanos? Onde?

As crianças mortas, assassinadas pelas normas técnicas, pelo CITOTEC, pelo dinheiro dessas organizações internacionais são SILENCIOSAS. Não gritam, não podem defender-se e, por isso, todos fingem que nada está acontecendo. É mister que o povo apoie os Deputados e Senadores que estão chamando o Governo a dar explicações de seus atos. Não só isso, é preciso que cada cidadão se pronuncie, tome atitudes concretas diante desse flagelo que está se abatendo sobre o país.

Cada homem, mulher de boa vontade, independente da crença religiosa, raça ou partido político, mas que esteja disposto a por em risco fama, propriedade, nome, família e até mesmo a própria vida para defender essa geração de nascituros que está sendo ceifada, deve entrar em contato com o Senadores e Deputados, pedir satisfações ao Governo Federal. Saiba como fazer acessando os links abaixo.

A voz do povo deve ser ouvida. é preciso romper o silêncio sobre essa atrocidade que está em vias de ser legalizada. Sejamos nós as vozes daquelas crianças que estão correndo o risco iminente de serem assassinadas silenciosamente nos ventres maternos. Sejamos nós aqueles que gritam pelos nascituros, pelos fetos, pelas crianças, pela VIDA. Não podemos nos calar diante de tão eloqüente silêncio e dor.


NOTA DO NITHAPELE: Na fonte acima, você encontra ainda a lista do e-mail de todos os deputados e senadores para que você entre em contato com o seu candidato e exerça o seu DIREITO de exigir que ele represente os seus interesses, uma vez que foi você que o colocou naquela posição. No link acima, também se encontra um documento com explicações e citações detalhadas sobre o assunto.

“Se você nasceu, é por que não foi abortado, graças aos esforços de alguém que lutou pela sua vida, seja sua família ou pessoas que não te conhecem, mas são a favor da vida. Reproduza este gesto, e repasse esta mensagem ao maior número possível de pessoas de sua caixa e até mesmo pelas ruas. Mas não se omita. A vida é um dom de Deus, só Ele pode decidir, não cometa a idolatria de fazer do estado um Deus.”