terça-feira, maio 7

Homossexual, ser ou não ser


Hoje em dia, tem havido muita confusão, no que se refere ao debate sobre a Homossexualidade, Homossexual, Gay, Lésbica, Bissexual, Travesti, Transexual e mais uma infinidade de termos que se pretende no final, apenas a ruína da instituição familiar como tal e a legalização de supostos direitos que na verdade não existem.

Para começar, eu quero chamar-lhe a atenção, seja você homoafetivo ou não, se tem religião ou não, se é homem ou mulher, preto ou branco, não estou aqui, diminuindo qualquer pessoa, estou apenas tentando fazer um exercício de esclarecimento para que um debate verdadeiro e honesto seja possível, para aqueles que tem como valor fundamental a verdade, tal como ela é, ou seja, imutável e absoluta.

Sou contra toda manifestação violenta contra qualquer pessoa, mas não sou contra a legítima defesa. Nenhuma pessoa deve ter seus direitos violados, por qualquer que seja a sua opção sexual, cor, sexo, tamanho, naturalidade, etnia, religião ou nacionalidade. Por tanto, que este texto não seja utilizado para este fim, quem o assim procede, incorre em desonestidade intelectual.

Mas o que significa a palavra Homossexual? A palavra “homo”, tem sua origem do Grego e significa “igual”, e “sexus” vem do Latim e significa “sexo”. Então, seria sexo igual. Ora, sexo aqui, não nos referimos ao órgão sexual, que seria “genitalis” advindo do Latim. Logo, não estamos falando do órgão sexual ou da genitália. Mas então do que falamos? Falamos do modo de se fazer o sexo, pois de fato, “sexus” define exatamente isto, a ação, atividade ou ato sexual, o que chamamos de “coito” propriamente dito.

Então, homossexual, é o “coito entre iguais”. O coito entre iguais é um comportamento! Em todas as eras, em todas as épocas e em todas as civilizações e até mesmo na maioria as espécies animais, existe este comportamento evidenciado, documentado e comprovado, que nada mais é que o “ato sexual entre indivíduos do mesmo sexo”.

E o que seria Homossexualismo? Já vimos o que é homossexual, mas o que é o “ismo”, no final da palavra? Nada mais é que um sufixo de origem grega que nos remete “à idéia de”: fenômeno, sistema, doença, religião e ideologia. O Homossexualismo, como é utilizado e interpretado hoje em dia, não tem nenhum outro sentido que não o de doença. Ou seja, o “sexo entre iguais” foi tido durante muito tempo como doença. O que ainda não se sabe ao certo e a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez muito bem em retirar, recentemente, o Homossexualismo, como sendo uma doença, que inclusive possuía um Código Internacional de Doenças (CID), que agora caiu em desuso. Hoje em dia, utiliza-se o termo Homossexualidade.

Então, perguntamos, o que seria Homossexualidade? Como já sabemos o que é homossexual, precisamos saber então o que significa o sufixo “dade”, que na verdade é apenas para expressar um adjetivo, ou seja, quando digo Homossexualidade, estou afirmando que há indivíduos capazes da ação do “sexo entre iguais”.

O que nos remete a outro termo, bastante importante, que seria o termo Homoafetivo. E o que é isso? Homo, já sabemos, e afetivo é um adjetivo que exprime a capacidade de expressar sentimentos afetuosos e até amorosos (sexuais), e aqui, estamos falando também sobre esta afetividade, que é a afetividade sexual. O homoafetivo é aquele que tem afetividade sexual por indivíduo do mesmo sexo. Ou poder-se dizer que é o “sentir desejo” por igual.

Seja como for, hoje, pretende-se definir a pessoa pelos seus atos. Uma pessoa que pratique a Homossexualidade, ou o ato homossexual, isso não quer dizer que ela seja o ato que ela praticou. Pretende-se categorizar o homoafetivo como “homossexual” ou “gay” (Inglês = Alegre), para assim definir sua “orientação sexual”, como se por que fazemos algo uma vez, ou várias vezes, necessariamente o devamos fazer para sempre e eternamente, como um dogmatismo absoluto.

Um homem, que pratique o ato homossexual, não deixa de ser homem por isso. Assim como um homem que pratique o ato heterossexual, não se torna homem por isso. O que irá definir o gênero (sexo) de alguém, é a presença de um cromossomo “Y” no final de sua cadeia de DNA e na maioria das vezes, morfologicamente, o indivíduo que apresenta tal genótipo, apresentará em seu fenótipo o órgão sexual masculino, pênis. E por ter um pênis, e por ser diferente da mulher que apresenta genótipo diferente e expressão fenotípica também diferente, apresentando no lugar do pênis uma vagina, deve possuir direitos e deveres também diferentes.

Não existe nenhuma diferença natural genotípica ou fenotípica, para diferenciar uma pessoa que requer para si o termo “homossexual” que não seja apenas algum comportamento diferenciado. Mas em matéria de comportamento, existem muitos outros além do comportamento homossexual.

Neste caso, um indivíduo pode se relacionar sexualmente com outro do mesmo sexo, com outro do sexo oposto e até mesmo sozinho, ou com vários parceiros ao mesmo tempo... estes comportamentos não definirão aquilo que o indivíduo é. O modo como se faz o sexo, não irá definir o sexo ou o gênero da pessoa. O modo como a pessoa faz sexo não irá definir sua personalidade ou suas capacidades intelectuais. O modo como a pessoa faz sexo não constitui privação ou acréscimo de nenhum direito inerente ao ser humano. O modo como se faz sexo, não difere as pessoas.

Por que um idoso tem direitos próprios? Por que um idoso está incapacitado de realizar certas atividades que o direito lhe restituirá, caso aplicado. O mesmo se aplica à criança, ao deficiente físico e até mesmo à mulher e ao homem. E tudo é muito prático e lógico, pois de fato, a criança não pode se defender, a mulher não poderá trabalhar após o parto e o homem, terá menos tempo de licença quando se tornar pai do que uma mulher quando se tornar mãe. Mas quando um parente próximo morre, os direitos são os mesmos.

Agora eu pergunto: Em quê, me torno diferente, em matéria de direito, apenas por fazer sexo com indivíduos do mesmo sexo? O que me caracteriza, é o fato deu ser pessoa, ou deu fazer sexo com indivíduos de sexo oposto?

Certa vez, o saudoso Clodovil (clique aqui), indivíduo que apresentava comportamento homossexual assumidamente, foi vaiado pelo “gaizismo” (este “ismo” é de ideologia), e o motivo da vaia, foi por que ele havia sido convidado a participar da “passeata do orgulho gay” e ele disse com todas as letras que não tinha orgulho de “ser gay”, ele tinha orgulho de ser o Clodovil e de suas conquistas como pessoa, profissional e cidadão.

De fato, este “ismo” gay, com uma linguagem desonesta e deturpada, pretende requerer para sim, uma série de “direitos” com base apenas em seu comportamento. Porém, como fará a lei para discernir que indivíduo é pertencente a este “grupo” e quem não é pertencente a este grupo?

Ora, para saber se alguém é negro, mulher, idoso, deficiente físico ou estrangeiro, se faz necessário alguma documentação que comprove tais características, na verdade algumas nem tanto, pois basta olhar para uma criança e você saberá que ela é uma criança. Porém, o mesmo não se aplica aos que estão requerendo os militantes do gaizismo.

Não existe o SER HOMOSSEXUAL, existe o indivíduo que pratica o ato homossexual, e o indivíduo que pratique este ato, poderá a qualquer momento praticar outro ato, ou deixar de praticar este ato. Ser homoafetivo, não garante um direito, assim como não ser homoafetivo não retira nenhum direito. Não gostar do ato heterossexual, não é crime, assim como não gostar do ato homossexual não é crime.

O modo como você faz o sexo, é o que menos importa na sua vida... pois de fato, algum dia, você não fará mais sexo, e neste momento, se você se considera um ato, quando não mais puder fazer este ato, por acaso você irá se tornar um nada?

20 comentários:

  1. Este texto foi endereçado a este artigo, porém, a autora, postou sua argumentação no Facebook no link: https://www.facebook.com/anacelia.ribeiro/posts/474323839318635?comment_id=3108325&offset=0&total_comments=7&notif_t=share_reply

    Como achei interessante sua argumentação, tomei a liberdade de expô-lo aqui, para futuras análises, eis a argumentação na íntegra:

    Li o texto e concordo com a Ana Célia, você esquece que (por exemplo) a lei Maria da penha, (muito embora exclua relações homoafetivas masculinas) não teve que ser criada por causa do órgão genital feminino, ela foi criada por causa do abuso histórico sofrido pelas mulheres. Sendo o estopim da lei a violência que Maria da Penha sofreu fica fácil ignorar que não foi só essa lei que teve que ser criada, tivemos que praticamente ter "cotas" para mulheres nos partidos políticos para começarmos a ter efetivamente mulheres no governo (e ainda assim em menor número). Você (utilizando o seu termo), em minha opinião, comeu uma leve desonestidade intelectual quando falou que as leis para defenderem idosos e crianças eram lógicas assim como a lei sobre licença maternidade. Pelo seu raciocínio não há lógica para "cotas" políticas. Isso porque há uma parte subjetiva. Os negros não receberam cotas nas universidades porque são inferiores, e sim porque Historicamente tiveram (e isso se carrega aos dias de hoje) menor ou pior acesso à educação (de qualidade principalmente).

    Você tem direito a casar por quê?? É por uma característica inerente (ser homem ou mulher) ou porque pratica o "ato" heterossexual?? Se é porque você pode se procriar... bem... te apresento vários casais que não podem ter filhos e estão casados.

    Os direitos que você diz que eles querem não é em nada diferente dos direitos que VOCÊ tem!!! Logo, você está negando a outras pessoas direitos que você considera justo que você possua.

    Sobre uma lei que torne crime a homofobia. Se eu te meter a porrada eu vou presa, né?? (supostamente) E se eu meter a porrada em você porque você é cristão?? Existe uma diferença nesses dois atos?? Para a Lei sim!! Ser Cristão é uma escolha sua, algo que você pode mudar a bel prazer. Não existe o SER CRISTÃO, existe o indivíduo que pratica uma religião cristã, e o indivíduo que pratique esta religião, poderá a qualquer momento praticar outra religião, ou deixar de praticar qualquer religião. É exatamente isso que eles querem, que, se eu meter a porrada em você porque você é hétero, a lei me puna mais rigorosamente para que eu pare com essa minha heterofobia e desestimular ao mesmo tempo que outras pessoas sejam heterofobicas!!! ^^/

    O único motivo para negar esses direitos seria religioso. Como o estado é Laico (em lei ao menos) acho que não seria o caso...

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    1. Ana Ribeiro, primeiro quero agradecer por ter se disposto a ler o texto. Peço desculpas por minhas colocações e espero que tenhamos um debate sadio e honesto, longe das paixões ideológicas e distantes das guerras de opiniões, meu interesse é a verdade, Absoluta, mas a verdade! Como deixei bem claro no texto, meu objetivo é um debate franco, partindo de pré-supostos que tenham lógica e não sejam antecipadamente manipulados para eliminar a possibilidade do debate.

      Em seu primeiro argumento, você defende o direito aos indivíduos que praticam o ato homossexual por eles, em suas palavras "por causa do abuso histórico sofrido” pelos indivíduos que praticam o ato homossexual.

      Na verdade, isso não procede. Primeiro por que os indivíduos que “declaram” praticantes o ato homossexual é bem maior do que as estatísticas apontam. E os motivos são vários e acredito que seja o primeiro deles, o fato de não interessar a ninguém o MODO como me comporto sexualmente, pois se trata de algo de cunho privado e de nenhum interesse público se não, pelos supostos e possíveis parceiros.

      Um sujeito que publicamente tem a necessidade de “alardear” que pratica o ato homossexual, se assemelha ao indivíduo que gosta de “dançar tango pelado”. Se uma pessoa sai às ruas com uma placa, “Sou dançarino de TANGO PELADO”. A reação do público instintivamente será de indignação. E isso, não é preconceito por ele “dançar tango pelado” mas sim, por ele “ter necessidade” de dizer isso aos outros. O que a sociedade tem a ver com isso? NADA!

      Historicamente isso pode ser constatado. Uma pessoa não é hostilizada por praticar o ato homossexual, mas sim, por “ter necessidade” de anunciar isso publicamente. Sempre houve o comportamento homossexual, mas nem sempre houve a discriminação contra o ato homossexual, mas sim, pelo fato de alguém tornar público, algo que é de interesse apenas íntimo e individual. Concorde você ou não, apenas sofre alguma espécie de violência “homofóbica” aquele que publicamente manifeste seu comportamento homossexual publicamente.

      O fato de alguém tornar público algo que é APENAS de interesse seu e íntimo, não justifica nenhum ato de violência, que em qualquer situação (exceto legitima defesa) é reprovado e deve ser punido. Porém, a estatística está, primeiro sendo mal feita e segundo está sendo manipulada.

      Grande parte da violência contra indivíduos que praticam o ato homossexual, é praticado por indivíduos que também praticam o ato homossexual. Apresento a você, que parece interessada no assunto, um blog, que apesar de ser um blog, apresenta as devidas referências que se você tiver paciência poderá verificar que a origem das informações são verdadeiras. Cf. (http://homofobianaoexiste.wordpress.com/)

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    2. Mais de 35% da violência contra os chamados LGBT, é cometido por indivíduos LGBT. Outra grande parte é cometido por traficantes de drogas, agiotas, bandidos comuns e uma pequena porcentagem por “homofobia”. Até mesmo o termo, homofobia é algo tão recente que em dicionários de 5 ou 7 anos atrás você não encontra a definição.

      O que é COMPLETAMENTE diferente de “Violência doméstica”, que além de ser um termo composto, você pode encontrar não apenas a definição em dicionários, mas uma vasta bibliografia sobre o assunto que remonta até aos Pré-Socráticos. Por isso, violência sexual contra mulheres, não pode ser comparado com violência à indivíduos que praticam o ato homossexual. A analogia é irrisória.

      E outra questão REALMENTE (que é real, provém da realidade que pode ser observada) importante: uma mulher é facilmente subjugada FISICAMENTE por um homem, e logicamente ela precisa de uma lei que a iguale se não no vigor físico, o que é impossível, mas na manifestação punitiva de possíveis agressores, como é o caso da Lei Maria da Penha.

      1ª Pergunta: Por que uma lei que puna algo tão recente e minoritário como a SUPOSTA homofobia?
      2ª Por que uma lei para defender Homens e Mulheres que podem perfeitamente se defenderem em âmbito privado até mesmo em caso de violência doméstica?

      Até por que, em relação ao vigor físico, um homem que viva com outro homem, tem igual condição em um embate, o mesmo se aplica às mulheres que se denominas lésbicas.

      Minha mãe já foi júri em um caso de tentativa de homicídio contra um homossexual cabeleireiro, que o réu era o seu próprio namorado, e esta é a realidade na maioria dos casos... infelizmente.

      Então, seu argumento de “abuso histórico” não é real, muito menos histórico.

      Você pode até contra argumentar, dizendo que o ato homossexual, leva o indivíduo a desenvolver trejeitos, porém isso também não procede. Conheço uma inúmera quantidade de pessoas que apresentam trejeitos, porém, não se declaram participantes de atos homossexuais.

      Não sei se você já viu o filme, Alexandre - o grande, polêmico por apresentar um personagem histórico bem desencontrado da realidade, e claro o filme é combustível ideológico nesta tentativa de derrubar a família como instituição útil à sociedade... mas isso eu comento lá embaixo.

      A questão é que o filme tentou, tentou e tentou ser combustível a favor da ideologia gay, mas foi um tiro pela culatra, pois, onde é que estão os “tão necessários” trejeitos homossexuais? Onde estão as características efeminadas hoje tão divulgadas como inerentes ao sujeito que pratica o ato homossexual? Não existem... Sabe por quê? Por que nunca existiram... rsrsr Simples assim!

      Homem que pratica o ato homossexual, não deixa de ser homem e nem começa a ter trejeito por isso. Toda manifestação externa dos indivíduos que praticam o ato homossexual é uma sugestão e de fato um preconceito estereotipado inventado pelo Relatório Kinsey para ser utilizado pela militância esquerdista como combustível revolucionário... na verdade, hoje, todos os que apóiam o movimento gay, como o PT, PSTU, PCB, PC do B e tantos outros esquerdistas são exatamente aqueles que historicamente (História recente) perseguiram e mataram os homossexuais nos campos de concentração da União Soviética, Alemanha Nazista e outros tantos... na verdade, o indivíduo que pratica o ato homossexual hoje é apenas instrumento político na derrubada da cultura ocidental, que frontalmente se opõe ao avanço do comunismo e socialismo.

      (Apêndice: O motivo da perseguição por parte do comunismo e socialismo aos indivíduos efeminados, é exatamente por que são inúteis para a luta armada, na concepção dos comunistas e socialistas. Repare que eu disse efeminados, e não “homossexuais” pois os perseguidos eram o efeminados por serem efeminados e não por praticarem o ato homossexual – sodomia - que era inclusive um método de sublimação utilizado tanto pelo exército russo como pelo nazista)

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    3. Eu morei 5 anos em Moçambique, e lá, não existe cultura nem ideologia gay. Por quê? Por causa do preconceito? Claro que não! É por que o ato homossexual é inútil do ponto de vista social.

      Isso não quer dizer que não existam pessoas que pratiquem o ato homossexual, e existem, e como existem, porém, não é útil, pois no continente Africano, você vale, pela sua capacidade de ter filhos e gerar descendentes. Um padre por exemplo, é muito mau visto por não casar, por isso, a maioria dos padres que conheço e que são africanos, antes de irem aos seminários, suas famílias lhes exigem que deixe um filho para ser cuidado pela mãe. Isso seria um escândalo no Brasil, porém, por lá, é cultural. Por isso a Igreja está revendo o celibato aos padres de origem africana, pois a vida aos africanos é um valor maior que o sacerdócio.

      Lá também não há trejeitos. E muito menos repressão aos atos homossexuais, que são comuns, freqüentes e até considerados normais... o que é anormal, para eles, é o fato de alguém querer se “casar” com um indivíduo do mesmo sexo, tornando-se assim “inútil” do ponto de vista deles.

      Conheço casos de homossexuais travestis africanos, que para viverem em paz com suas famílias, tiveram filhos, e assim, não foram mais incomodados. Mas claro que há violência...mas não por serem homossexuais, mas apenas por serem diferentes... o que não justifica o ato de violência, mas explica, que não é homofobia... é apenas humano, pois nós, não toleramos as diferenças, e este é de fato um problema.

      Jean Wyllys, o arauto do movimento gay, é EXTREMAMENTE hostil e preconceituoso com quem não é “homossexual”. Não sei se você sabe, mas ele está sendo processado por assédio moral, por seus alunos que se dizem discriminados por ele por não serem “homossexuais”... ou seja, a intolerância está em todo lado, não é algo dos heteros, cristãos, muçulmanos, orientais, negros ou brancos... é algo nosso, de todos nós, e esta “cultura gay’ está ainda mais fomentando a hostilidade contra os que praticam o ato homossexual, não por ser isso algo ruim, mas exatamente por estarem requerendo “direitos” que não são direitos.

      Sobre a questão racial e a questão dos idosos, não vejo onde está a minha “suposta” desonestidade intelectual, uma vez que acredito que as cotas sejam úteis, mas não resolvem o problema... ou seja, sou à favor em certo ponto. Se puder explicar melhor... Agradeço!

      Você pergunta por que posso casar? Ora, qualquer um pode se casar. Inclusive no Brasil agora, por jurisprudência e imprudência do STJ dois homens ou mulheres que pratiquem o ato homossexual, podem se casar. Simplesmente por terem um comportamento sexual.

      Agora, me explica por que indivíduos que tem o comportamento sexual grupal e individual não podem ter o mesmo direito? Por que 3, 4 ou 5 pessoas não podem se casar mutuamente, alegando possuírem um comportamento “multissexual”?

      Simples... por que comportamento, não define DIREITO! O que define direito são necessidades.

      Ninguém tem necessidade de ato homossexual, porém, todos nós, temos necessidade do ato heterossexual, e por isso, apenas por isso, é dado o direito à indivíduos que praticam o ato heterossexual de se casarem!

      E por que é negado este direito aos multissexuais, unissexuais e deveria ser vetado o direito homossexual? Simples, por que não há necessidade. Os que praticam o ato unissexual, multissexual ou homossexual tem a necessidade do ato heterossexual, caso contrário eles não teriam nascido. Porém o mesmo não se pode dizer do outros padrões de comportamento sexual. Simples!

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    4. O meu direito de me casar, como eu já disse, é necessário... tanto para mim, que pratico atualmente o ato heterossexual (mas poderia não ser assim), quanto para os outros padrões de comportamento sexual... e veto o direito aos demais padrões de comportamento, por pura falta de necessidade e até utilidade.

      Praticar o ato homossexual, do ponto de vista social, realista e prático é inútil, o que não significa que esteja errado, apenas é inútil. O mesmo já não pode ser aplicado ao ato heterossexual. Capiti?

      Quanto a sua comparação ao “ser cristão” o exemplo não procede, por que ser cristão, é uma expressão filosófica e doutrinária, que muitas vezes não requer nenhuma prática externa, porém, diz respeito apenas ao modo de ver o mundo e de viver.

      Nada disso acima, pode ser aplicado ao ato homossexual, que não há nada de teórico, muito menos filosófico ou doutrinário. Não é uma escolha de consciência, e uma aceitação e consentimento racional, é apenas um ato que agora faço e depois posso simplesmente deixar de fazer... como beber coca-cola.

      Ser cristão, e depois deixar de ser cristão, é um processo, que não se dá de uma hora para outra. Ou seja. Estamos falando de impossibilidade analógicas. Você infelizmente fez uma analogia descabida em sua argumentação... não podemos comparar mamíferos com quelônios... a analogia não procede. Mamíferos devem ser analogados com mamíferos e quelônios com quelônios.

      Mas, aplicando o seu argumento de “ABUSO HISTÓRICO”. Historicamente o “ser cristão” é perseguido, desde que surgiu à 2000 anos atrás. E exatamente por isso, é dado, não apenas aos cristãos, mas a todas as religiões os mesmos direitos. E por isso, o Direito se faz necessário... Muito obrigado por me dar este belo argumento de “Abuso Histórico”. Serviu-me bastante.

      E para finalizar, você me acusa de ser contra os direitos dos “ “ “Homoafetivos” ” ” por questões religiosas. Ora. Desculpe-me a franqueza, mas não venha acusar-me de seus preconceitos. Argumentei tanto no texto original da discussão como agora, com argumentos LÓGICOS e não utilizei nenhuma argumentação de origem religiosa. Até poderia fazê-lo, pois é meu direito, como religioso de assim proceder, porém não o fiz. Sendo assim, peço a gentileza e a honra de argumentar no mesmo campo que estruturo minha argumentação, caso contrário, serei forçado a taxá-la de preconceituosa e desonesta... claro, que não é o seu caso... mas assim me expresso para aqueles que por acaso pretenderem fazer o mesmo.

      Sobre a laicidade do estado, você está correta, porém o estado não é uma prédio... ele é feito de pessoas, e o termo DEMOCRACIA, é exatamente aplicado à maioria, onde a maioria exerce o direito de escolha... sou antidemocrata exatamente por isso, por que acredito que a massa é burra e não pode escolher nada se não quem a manipula deseja... se ela será pizza ou macarrão, vai depender apenas de quem está “metendo a mão”.

      Agradeço suas contribuições e espero respostas. Lembre-se. Mudar de idéia é um direito que temos, pois é melhor ter idéia para ser mudada do que não ter idéia nenhuma.

      Paz e bem (e que Deus te abençoe)

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    5. Alexandre,

      Se soubesse que também é parcial por respostas mais minuciosas teria desenvolvido melhor meu raciocínio, agora que sei vou tentar criar a resposta que eu pretendia e responder algumas colocações e indagações suas.

      Vou começar pelo final rapidinho só para limparmos a folha e evitarmos mal-entendidos. (Eu, quando estou explicando algo, dou rodeios, então, por favor tenha paciência, eu costumo chegar a algum lugar... eventualmente, por mais que pareça que o tópico que começo não tem nada a ver com o assunto!!! ^^")

      A minha última frase não foi preconceitouosa, não teve a intenção de ser ao menos. O único motivo que eu vejo para não se dar direitos a homossexuais é o religioso... bem, via. Se me apresentam outros motivos eu passo a ter mais de um, entende???
      Mas, você estava errado em pensar isso??? NÃO, não estava, porque uma ofensa moral não é medida pela INTENÇÃO do interlocutor e sim pelo que o receptor capta. Assim sendo eu estava SIM (ao seu ver) agindo de uma forma errada, estava te acusando de ter certas opiniões pela sua religião e não pela sua lógica. Sinto muito que tenha sido interpretado assim, mas esse é um risco eterno de quem se propõe a falar!!!^^/

      Acho que agora que tiramos isso do caminho (espero) podemos continuar, vou comentar sobre a democracia e depois vou "dissecando" o texto do início, ok??? (eu gosto de "quick reference" por isso tento fazer um...^^""")

      Sobre "democracia", sim, com aspas, porque a forma que você definiu a democracia é a mais bela definição de dicionário, porém algo que (estranhamente, já que essa é a definição) fere os princípios que hoje guiam nossa sociedade. Como??? Bem, segundo essa ideia não deveriam haver rampas para deficientes pois são a minoria... Por isso concordo com a sua ideia de "antidemocrata", a "democracia utópica" (eu que criei o termo, que tal, ficou legal??? o.o) dos nossos tempos seria algo como: "Um governo escolhido pela maioria para atender as necessidades tanto da maioria quanto da minoria sem distinção"... Vamos concordar que meu nome foi BEM utópico??? (rsrs) É isso que a democracia moderna almeja ser, justa.

      Sei que me apegar a isso chega a ser feio, mas tenho uma certa implicância com o termo "verdade absoluta"... A "minha" verdade talvez não seja a sua como mostra a teoria da relatividade... XD O ponto de observação faz diferença. (elaborarei mais quando chegar na parte da "inutilidade" do ato homossexual) Não digo que não existam verdade, sim existem, mas elas não são absolutas, É verdade que se eu nadar na água vou me molhar??? Sim, é uma verdade, mas ela não é absoluta, porque posso estar protegida completamente por um traje impermeável. O que irá se molhar é o traje. Por isso, creio que temos que aceitar que há verdades, mas não pararmos por aí, não é uma questão de contestar a verdade e sim de "contextar" a verdade!!!

      No meu texto eu falei que as MULHERES e NEGROS sofreram abusos históricos... claro, se você for considerar que tudo que ocorra em menos de 100 anos não é história... aí você tem razão, homossexuais não sofreram abuso histórico... Mas, sério, na hora eu não estava falando que homossexuais "sofreram abuso histórico", preciso frisar isso MUITO porque você se concentrou nisso em boa parte da resposta.

      Para argumentar agora não será possível fazer por tópicos pois as coisas se misturam.

      Sobre a utilidade do ATO heterossexual em contrapartida com o ATO homossexual e ATO multissexual(bem, você que falou disso, mas acho que se as pessoas querem fazer suruba, beleza!

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    6. ^^/... é... vou ter que dar exemplos que talvez alguns públicos achem explícitos demais, mas se o assunto é ATO, então que falemos francamente)

      Qual a UTILIDADE da masturbação??? Bem, dizem alguns sexólogos e estudiosos do sistema reprodutor que nos homens serviria para a renovação do esperma e limpeza dos dutos. Já a feminina não tem utilidade aparentemente. Qual a utilidade do sexo oral??? Bem, nenhuma a não ser que você conte o sexo oral masculino como renovação e o feminino como preparação pré-coito. Perfeito!! É possível um homem fazer sexo anal com uma mulher??? Sim. Isso é um ATO heterossexual ou homossexual??? Sendo um homem e uma mulher eu DIRIA que é um ato heterossexual... estou certa??? E o que é um ATO homossexual??? Há uma ATO específico que SÓ pode ser feito por pessoas do mesmo sexo???

      Quando você separa em dois "ATOS" diferentes eles devem ser deveras diferentes. Então o que é esse seu "ato homossexual" ou "ato heterossexual" que pode ser "praticado ou não" ao bel prazer??? (sério, quero um resposta, porque tô ficando confusa com seu significado... daqui pra frente usarei o que entendi pelos seus posts... ^^""" Espero que entenda...)

      Você acredita que pessoas se apaixonam? Que pessoas têm sentimentos que liberam determinados hormônios em suas correntes sanguíneas? Acredita que os feromônios reagem com diferentes pessoas de diferentes formas? Acredita que uma pessoa se sente atraída por gordinhas quando outra gosta de magrinhas?

      Não importa se seus feromônios reagem com uma pessoa, ou se você é apaixonado pela mesma, seu corpo é CAPAZ de um coito bem sucedido.

      Na época em que sem isso não haveria propagação da humanidade o "ATO heterossexual" (acho que vou usar a definição de um pênis entrando em uma vagina e liberando sêmen SEM camisinha, pois com camisinha seria o mesmo que um vibrador) eu até concordaria com a sua teoria da "utilidade" do porque homens só podem casar com mulheres e vice-versa. Aí haveria uma NECESSIDADE do "ATO heterossexual".

      Hoje, o "ATO heterossexual" é, para a propagação da espécie, opcional. NECESSÁRIA é a masturbação!!! \^^/ Seja ela feita dentro de uma vagina ou em um copo de laboratório.

      Logo, o casamento passa a ser um instituição emocional e social, emocional porque hoje podemos casar por quem temos afinidade. E social pois casais casados gozam de direitos únicos que casais não casados não possuem.

      Você diz que se os homossexuais não alardearem o que fazem entre quatro paredes não há reações adversas, como se o único motivo das pessoas se casarem fosse para poderem fazer sexo.

      Mas não é, não hoje. Vivemos em uma sociedade de bens e direitos. Eu não posso colocar ninguém no meu plano de saúde que eu não tenha um vínculo aceito pelo estado. Mas como você falou, homossexuais já podem casar, então é assunto velho.

      O assunto mais atual seria o da "homofobia".

      Falei sobre desonestidade intelectual (embora leve) porque pela lógica da capacidade de defesa, capacidade cerebral etc. não há motivo nem para cotas para negros e nem para "cotas" na política para mulheres, não é uma "incapacidade" e sim uma tentativa de incluir esses grupos nas decisões "democráticas".

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    7. Voltando à homofobia... existe heterofobia também, não te dei um exemplo??? Eu NÃO estava te "zoando", eu estava falando sério. Essa atitude que você falou do Jean Willys, se a lei existisse seria um crime...

      Você acha que a maior parte dos crimes violentos contra negros no Brasil são por causa da cor deles??? Não são, mas um crime de ódio é um crime em que o alvo não é o INDIVÍDUO e sim uma característica sua. Isso serve para qualquer coisa, religião, peso (^^ Que tal uma gordofobia?), origem (como a garota que disse que nordestinos tinham mais é que morrer).

      Mas por que "preferenciar" um grupo que pode deixar de "praticar o ATO homossexual" quando quiser... Bem, primeiro porque eles não TEM que querer mudar. Segundo que não foi uma pessoa que um dia acordou e pensou: "Acho que vou criminalizar a homofobia". Isso é SIM um movimento histórico. Como? Bem, você tem razão quando diz que antes eles eram tolerados desde que não falassem, tenho um exemplo que foi amigo de infância da minha vó. Então como começou esse negócio de "homofobia"???

      Os anos 70 foram a época do amor livre, com a cultura hippie surgiu uma maior visibilidade de estilos de vida chamados "alternativos". Eis que na década de 80 explode a AIDS, chamada inicialmente de "câncer gay", a exposição da década anterior passa a ser uma exposição de malefícios. Hoje sabemos que o motivo porque a Aids se espalhou tanto entre os Gays (homens) era a cultura de que "camisinha só serve pra evitar filhos" e a promiscuidade(masculina, note que homens sejam heterosexuais ou homossexuais são mais promíscuos estatisticamente que mulheres, você junta dois homens você tem um aumento considerável no nível de promiscuidade, além do fato que na época, mesmo que um homem quisesse ser "fiel" e ter um relacionamento exclusivo, havia a mácula da sociedade de não poder "alardear", logo ter uma casa e uma convivência estável era um desafio no qual os dois teriam que eternamente mentir, eu, pessoalmente não gosto de viver uma mentira.). Mas em pouco tempo a doença se alastrou para mães de família, o que revelou um trinco nessa imagem da família ideal, do "don't ask don't tell".

      É daí que vem o início do comportamento hostil que chamamos hoje de "homofobia", embora o termo tenha sido utilizado antes foi aí que se tornou característico.

      Esse esteriótipo que você diz que não existe é real, mas em dois fenômenos sociais principalmente. Quando você era criança você ouviu a expressão: "Homem não chora" ou "Isso não é trabalho de homem"??? Esse perfil criado passa pelo sexismo, a ideia que homens e mulheres não podem possuir os mesmos papéis na sociedade. Tenho uns amigos que dizem que eu sou "muito mais macho" que eles, não porque eu tenha trejeitos masculinos, mas porque às vezes sou insensível (e mulher deveria ser sensível) e não "fujo da raia" (mulher deveria ser a flor delicada), isso enquanto eles choram e qualquer filme romântico e se tem briga eles são os primeiros a saírem correndo (atitudes que a sociedade diz serem femininas). Só que AMBOS temos atitudes HUMANAS.

      Como você falou, não é a regra um homossexual ter atitudes do sexo oposto, porém é isso que "chama atenção". Não falo das pessoas que se "encaixam" no molde que a sociedade determinou que deveriam se encaixar, o problema são as pessoas que decidiram não fingir que se encaixam!!! Se uma garota não gosta de roupas apertadas, de mostrar decote e nem fica horas no salão, prefere cabelo curto exatamente para não ter que cuidar, bem, aí ela é sapatão, mesmo que não seja. O mesmo vale para um homem que seja o contrário.

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    8. É verdade que uma parte razoável da população GLBT se encaixa nesse molde contrário??? Sim, mas o motivo é o outro fenômeno social, essas pessoas se sentem, por já serem homossexuais(e contrários ao pré-estabelecido), na liberdade de demonstrarem atitudes e pensamentos que antes eram tolhidos pela necessidade de se "adequar". Você deu um exemplo PERFEITO disso, dizendo que eles foram perseguidos pelo comunismo e nazismo por serem EFEMINADOS. É como se você dissesse que você é MENOS homem se chora. Isso, meu amigo, ISSO é um exemplo de machismo ("mulheres primeiro" também é um exemplo, antes que fale que as mulheres se utilizam de machismo também, é verdade, MUITAS mulheres são machistas). Se você gosta de rosa é ser menos homem?? E se eu gosto de azul??

      Você fala do "ATO homossexual" "como beber coca-cola" o que implica em que a não ser que (no caso de dois homens) um esteja fazendo sexo anal com o outro (como você define o "ATO homossexual" feminino??) eles não estão "praticando o ATO homossexual". Você diz também que "pratica atualmente" o "ATO heterosexual"... bem, então dar beijo e andar de mãos dadas pode??? o.o Isso é NECESSÁRIO ou é uma demonstração de AFETO com pouco ou nenhum cunho sexual (no caso das mãos dadas)???

      Ser homossexual não é "fazer sexo com pessoa do mesmo sexo" é sentir atração pela pessoa, se só houvessem dois passos: Atração e Sexo. Aí você estaria correto, seria como beber coca-cola. Há muitas coisas além disso. Não importa o seu sexo, homem ou mulher.

      Há sim uma facilidade de mudar de religião, o nome disso é conversão!!! Nela você muda seus parâmetros de comportamento e muitas vezes a forma de ver a vida.

      Quando você diz que é um ato racional o "ATO homossexual" eu concordo, se você está falando do coito, mas como disse antes, não é SÓ o coito que ocorre, há sentimentos envolvidos. Não posso dizer que há em todas as relações, mas, bem, nas heterossexuais também não há.

      Judeus foram perseguidos, Muçulmanos, Chineses, Japoneses, Canhotos, Índios... Mulheres, Negros, Pardos. Não só cristãos.

      XD Bem, acho que é isso, nem ficou tão grande quanto achei que ficaria, acho que expus bem o que queria e tentei não sair muito do assunto, até tinha mais coisas que eu falaria, mas aí eu ia sair MUITO do assunto (mesmo sendo relacionado).

      Espero que esteja aceitável...

      P.S.: Sobre homossexuais terem mais direito que héteros por favor releia o artigo segundo do "estatuto da diversidade" e note que todas as vezes que citam os outro tipos de relacionamento que não heterossexual é para equiparar direitos. E, na parte de tratamento hormonal começar aos 14 anos acho que deveriam colocar isso para somente crianças que nasçam intergênero, penso que é muito cedo para decidir isso se você não tem uma condição que te obrigue a tal.(sei que esse é um assunto que dá pano pra manga, mas achei por bem colocar esta colocação.)

      P.S.2: Tentei caçar os erros mas se achar algum... releve!!! hauahauhauah

      P.S.3: Se não for MUITO incômodo você poderia me avisar no Face quando responder??? Sou meio esquecida... ^^"""

      Ana Luiza Ribeiro

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  2. Ana

    Na verdade, como sempre e em tudo na vida, nossas divergências são muito mais profundas do que apenas a questão do “ser ou não ser homossexual”.

    Eu separei nosso papo por tópicos, para que as pessoas que nos acompanham comecem a entender do que estamos falando. Suas respostas pode ser como quiser, mas quando eu responder tentarei enquadrar em tópicos.

    E assim se segue:

    Modo de Governo (democracia)

    Sou anti-democrata. A democracia é uma mentira, em que vivemos num reinado em que o rei está escondido. Ou não. Lula é o rei do Brasil. Fidel Castro é o Rei de Cuba. Barak Obama é o Rei dos Estados Unidos. Ou seja. Sempre... sempre que a esquerda assume o poder. Seu “representante” torna-se ipso facto rei.

    A única vez que vi um modelo “presidencialista” dar certo, foi na Tanzania, quando o presidente Julius Niereris foi o presidente daquele país. Coincidentemente, este homem está em processo de canonização, já sendo beato. No auge de sua vida política, após o seu mandato abriu mão do poder, para dar ao país a possibilidade da democracia.

    Porém, sou monarquista. Um governante deve ser o melhor entre nós. Caso contrário, o povo terá como modelo, um alguém que não é o melhor. Ou analfabeto, como o Lula ou criminoso como a Dilma. Por que estranhar que no Brasil o que chame mais atenção é a ignorância e a violência? Nossos lideres são assim, e assim também é o povo.

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    1. Verdade X Relativismo

      Kant afirmava não ser possível conhecer algo que não seja empiricamente comprovado. Daí é que veio, apesar de Kant ser um protestante piedoso, a idéia de que não se pode conhecer Deus, por não ser Deus algo empiricamente comprovado.

      Kant fez isso, para defender a física de Newton contra os físicos especulativos que acabaram dando origem à física quântica que é mais teórica do que prática. Ele fez isso, de boa vontade, porém, os próprios cientistas utilizando suas próprias palavras deram origem ao racionalismo, e daí vieram os existencialistas e blá, blá, blá...

      Não sei se você se lembra do Papa-Léguas! A vida do Papa-Léguas é fugir do Coiote. Um coiote rápido, porém o coiote não tem o olho na realidade, ele tem os olhos fixos no Papa-Léguas. E esta é a desvantagem do coiote. A técnica do Papa-Léguas é rápida e precisa. O Coiote corre atrás dele, e em determinado momento, o Papa-Léguas para e o coiote também, porém, o Papa-Léguas está em terra firme, enquanto o Coiote está suspenso no ar.

      Por que estou contando esta historinha? É para exemplificar para você o que acontece com Kant e os kantianos, que aqui, são o Coiote. Kant e os kantianos afirmam ser impossível conhecer algo que não seja empírico. Porém, tal afirmação, é um conhecimento, correto? Porém, é um conhecimento que não pode ser demonstrado empiricamente.

      Como posso provar empiricamente que algo só pode ser conhecido empiricamente se não há maneiras empíricas de confirmar tal afirmação? Então, toda filosofia de Kant, que mais tarde resultou no relativismo moderno, está construída sob os pés de um coiote suspenso no ar.

      Toquei neste assunto, por que você falou algo sobre a verdade e nem se deu conta de que sua afirmação está suspensa no ar. Não tem base e como o Papa-Léguas, irei demonstrar para você, com muito amor e caridade, que você está errada em sua base de argumentação.

      Você começou falando sobre a Teoria da Relatividade de Einstein, porém, a teoria da relatividade não pretende demonstras que as coisas são todas relativas, como é comum de se pensar, na verdade a teoria da relatividade nos apresentou verdades extremamente absolutas, como a velocidade da luz e a relação entre espaço e tempo. O que é relativo é o ponto de vista, porém, o objeto será sempre absoluto. Se você está dentro de um avião, terá a impressão de que está parada, porém, está a mais de 900 km/h. E quem está do lado de fora vendo o avião passar por sobre sua cabeça, terá a impressão de que o avião está à pouco mais de 300km/h. Mas nenhuma das duas impressões modificam a REALIDADE de que o avião está à 900km/h. Isso é a teoria da relatividade.

      Seu exemplo também está mau formulado. Você perguntou: “É verdade que se eu nadar na água vou me molhar?” E você mesma deu a resposta. Não, não é verdade. Para você se molhar, você terá de estar sem uma roupa impermeável. Você pode até pensar que estar nadando com uma roupa impermeável te esteja molhando, seu corpo pensa isso, por que a temperatura abaixa, porém, a verdade absoluta é que você não está se molhando. Para se molhar é preciso entrar na água sem a roupa impermeável.

      E como o coiote, você afirma não existirem verdades absolutas. Porém, a afirmação: “Não existe verdade absoluta”. Não é uma verdade. Pois caso ela fosse, ela estaria suspensa no ar, como o coiote. Então, me desculpe informar, mas a sua afirmação não é verdade. Porém, o seu oposto é verdadeiro.

      Existe verdade absoluta. E a prova disso é que a negação desta frase não é verdadeira.

      Então digo à você... Bip Bip.

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    2. Masturbação

      Você mencionou a masturbação como sendo algo necessário à saúde do homem. Porém, tenho de corrigi-la, pois a masturbação não é necessária à saúde do homem. Você pode até confirmar com sua irmã, ela é bióloga. O homem não tem necessidade nenhuma da masturbação, isso é um mito. Espero que entenda. Mas se quiser se aprofundar nisso, há um livro muito bom que explica bem, chama-se: “A vida sexual dos solteiros e casados” (João Mohana). Então nem vou entrar no mérito da questão...

      Fecundação “In Vitro” e Ética

      Você disse não ser necessário o coito para a geração de filhos. E disse ser apenas necessária a masturbação... porém, aqui, você está tratando o “gerar filhos” apenas como um ato mecânico. Porém, aqui se aplicam os princípios éticos também.

      Se você eliminar a ética desta questão, você está sendo parcial... ou melhor, científica e unicamente empírica... para não dizer kantiana. (não sei se você se reconhece kantiana, porém, você tem uma argumentação kantiana).

      Vamos tratar a ética de modo simples. Sem precisar recorrermos aos grandes manuais de ética, moral e direito. Vamos ser simples e realistas e olhar para nós. Esta é a verdadeira ética.

      Você, se pudesse escolher. Escolheria qual opção:

      a) Ser o resultado da união de duas pessoas que se amam.
      b) Ser o resultado da união de dois gametas.

      Veja que ambas as respostas estão exatamente corretas. Porém, o “como me vejo” irá implicar no “como eu vivo”.

      Ora, claro que todos gostariam de ser o resultado da união de duas pessoas que se amam. Quem assim não se expressa, não é normal. (não se integra à norma, pois por norma, todos desejamos ser resultado de amor e não do acaso).

      Claro que há casos de união genital que resulte uma vida não provinda do amor daqueles que se uniram genitalmente, porém, isso é tão anti-ético quanto a fecundação in vitro.

      Todos, se pudéssemos escolher, escolheríamos ser o resultado do amor de duas pessoas que se amam, e crescer num lar de pessoas equilibradas que nos dêem amor e nos garantam um futuro equilibrado para que possamos nos desenvolver integralmente (físico, psíquico-afetivo e espiritual). Este é o ideal.

      Neste ponto muitos argumentam que o Ideal nem sempre e na maioria das vezes não é o real. Ora... mas é este mesmo o conceito de Ideal. Se um dia eu alcançar o meu ideal, logo, ele não será mais ideal. O ideal é algo a ser buscado e não alcançado. Agora, sela que eu devo mirar no ideal para poder melhorar, ou devo mirar no real para poder melhorar? Se eu miro no real, eu nunca irei melhorar, irei sempre piorar... e por que o mundo está piorando do ponto de vista ético? Por que está mirando no real e o ideal está deixando de ser buscado.

      As novelas, filmes e histórias, nunca devem “revelar o real”, pois o real está diante de nossos olhos, já conhecemos o real, mas, o que devemos fazer para melhorar? As histórias não falam mais, então a sociedade está cada vez pior...

      Você está sendo anti-ética, quando está sendo apenas científica (A ciência é sempre um recorte da realidade) ao lidar com a geração de vida. E vida, não em sentido religioso, mas em sentido necessário, é o que temos de mais sagrado. E sagrado é uma escala de valores que possuímos, que vai de necessário a desnecessário. Ou seja, quanto mais sagrado algo é, mais necessário é também.

      Por isso neste sentido, a vida, deve ser para todos, o que há de mais sagrado. Pois sem vida, não há possibilidades. Não há opções. Não há nada que valha a pena.

      Por isso minha cara... No ato homossexual (união genital de dois pênis ou duas vaginas, ou um pênis e um anus), não há nada de sagrado. Já o ato heterossexual (união de um pênis e uma vagina) é extremamente sagrado.

      E por ser extremamente sagrado, ou melhor, necessário, deve ser estimulado pelo direito e nunca deverá ser igualado aos demais atos que são simplesmente desnecessários e por isso, não são sagrados.

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    3. O que é o Direito?

      Para você o direito deve ser dado independente da conseqüência que ele irá gerar. Que deve ter como base no querer e na vontade das pessoas. Que a realidade é algo que precisa se mudado e transformado. Que o ser humano vale pelo modo e variação genérica possível nas possibilidades do ato genial.

      Quando me referi ao ato multissexual, estava sim me referindo à suruba, mas não apenas, mas também a pessoas que se relacionam de modo “surubático”...rsrsrs você se lembra daquele seriado “Aline”? Em que ela tinha dois namorados que inclusive conviviam juntos. Então. Por que a lei não confere a eles o direito de se casarem? Pois o comportamento multissexual é tão comum na história quanto o comportamento homossexual. (sendo inclusive bíblico).

      Porém, como o objetivo do direito é conferir direito para estimular um comportamento necessário e positivo, ou desestimular um comportamento desnecessário ou negativo, tanto o comportamento homossexual, quanto o comportamento multissexual, são desnecessários. E por isso, o direito não os deve estimular. Na verdade, se fosse para conceder direitos, seria mais justificado ao comportamento multissexual do que ao homossexual. Pois no multissexual, de alguma forma, em algum momento poderá surgir vida. O que não ocorre em nenhum momento, no ato homossexual, muito menos no ato unissexual (punheta ou siririca).

      O direito dado ao casal (Homem e Mulher) pelo direito serve de estímulo à continuidade do crescimento e manutenção do próprio ser humano. Nossa espécie se prolongar sobre esta terra e assim não sermos extintos. Esta é a única razão pela qual, um casal (Homem e mulher) deveria receber algum direito. Nada disso se aplica aos que, sendo do mesmo sexo, são incapazes de gerar descendentes.

      Daí vem a questão dos casais estéreis. Ora, toda regra tem sua exceção. Aliás, a regra existe em função da exceção. Se não fossem estes casais, não haveria necessidade do direito e da norma. Pois a priori e normativo, um homem que se relacione genitalmente com uma mulher tem 33% de chance de gerar descendente (independente das particularidades, sejam anticoncepcionais, camisinhas, ou esterilidade).

      Há ainda indivíduos que se relacionam genitalmente porém, não se casam. Estes na verdade são apenas “incapazes” de enxergar as vantagens de terem o direito ao casamento. E de fato, quem assim procede coloca-se em situação de risco, pois poderá arcar com a progenitura sem ao menos ter os direitos que ela atribui. É o caso das mães e pais solteiros. Que se acham espertos na cama, mas na verdade são lesados por eles próprios. Sei que estes indivíduos tem direitos (Lei do concubinato), porém, o direito também está errado nestes casos. Pois trata-se de algo anti-ético também. Como pessoas que nasceram dentro de uma família institucionalmente legalizada e reconhecida socialmente, que gozou os direitos de ter sua origem de uma família nestes moldes, pode negar este mesmo direito (ou possibilidade) aos seus próprios filhos? É uma quebra da regra de ouro.

      Sobre a questão da “paixão”. Sim, pessoas se apaixonam. Não apenas por pessoas, mas também por coisas, idéias e até mesmo por sonhos. A paixão é uma força, como a água. A água é a maior força da natureza, porém, ela assim como a paixão, precisa de controle. Não podemos deixar a água fazer o que quer, e quando isso acontece, ocorrem as enchentes. O mesmo com a paixão. Não podemos fazer o que a paixão quer. Pois é por causa disso que existem as infidelidades, as desilusões, as decepções e tantas outras mazelas que existem por aí.

      Então, por que existe a possibilidade de um homem se apaixonar por outro homem, então, este sentimento deve ser incentivado por uma lei que IGUALE um sentimento a um ato necessário?

      Pela sua lógica, então, um homem que se apaixone por uma estátua, um cavalo, ou uma rede de pesca, o estado deve conferir a este homem o direito de se casar com estes objetos/indivíduos?

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    4. Qual a utilidade de uma lei destas? Qual a necessidade desta lei?

      Sinto muito, mas dar o direito de pessoas do mesmo sexo se casar, apenas para que este ou aquele seja incluído em um plano de saúde, ou que se receba uma herança, não é uma necessidade social, é uma vontade individual, que pode ser resolvida por meio da facilitação legal de contratos que já existia antes da suposta “legalização” do casamento gay.

      Igualar uma união com possibilidade de gerar vida (mesmo que em muitos casos por vários motivos isso não aconteça), com uma união que não tem nem a mínima possibilidade de gerar vida, é injusto. Dar direitos a um que promove e gera um bem à sociedade e dar estes mesmos direitos a quem não promove e nem gera algum bem à sociedade é valorizar da mesma forma coisas diferentes. Se isso aos seus olhos é justo, então sua noção de justiça está defasada.

      O casamento, do ponto de vista social, tem valor apenas por ser a possibilidade de gerar vida, ora, esta possibilidade é na verdade uma impossibilidade no caso de indivíduos do mesmo sexo. Você pode até argumentar com a adoção ou com a manipulação genética... porém, ambas são anti-éticas. Não é por que algo é possível, que algo deva ser feito.

      O casamento não deve ser vivido com o único fim procriativo, se quiser ler o que penso sobre isso, pode acessar o link (http://osalmao.blogspot.com.br/2011/11/igreja-catolica-e-sexo.html).

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    5. Estatuto da Diversidade Sexual

      Você falou sobre o “estatuto da diversidade sexual”. Me desculpe, mas pelo que acabo de falar. Tal estatuto é anti-ético de começo ao fim.

      Primeiro grande problema do estatuto.

      Ele pretende definir antropologicamente o ser humano, pelo ato genital que ele “confessa” realizar. Restringindo assim, anos e anos de vitórias antropológicas e históricas sobre a visão da “PESSOA HUMANA” (termo aliás cunhado pela teologia católica no decorrer de 2000 anos de debate sobre Deus).

      Para este estatuto. Terei direitos ou não os terei, se caso confessar publicamente ser praticante do ato homossexual. Ora, como o estatuto não explicita, como farão os órgãos competentes para certificarem realmente se sou o que digo ser?

      Terei de ter relações genitais na frente de uma comissão investigadora?
      Terei de apresentar a “ausência” pregas musculares em minha região perianal?
      Terei de dar um beijo em outro homem na frente de uma autoridade oficial?
      Terei de apresentar trejeitos efeminados?

      Entende a dimensão do problema?

      Ficou muito conhecido o caso dos dois meninos gêmeos que fizeram provas para o vestibular juntos. Um deles foi considerado negro (aos olhos de quem o averiguou) e o outro não foi. Porém, eram idênticos. Ou seja. Não é a cor de alguém que irá definir se ele tem ou não determinado direito.

      A lei do preconceito, não pretende provar que um sujeito é negro, para poder defendê-lo. Ela irá provar que o sujeito sofreu alguma restrição (perda) da parte de outra pessoa, seja jurídica ou física, por esta pessoa, o considerar negro, mesmo que o mesmo não se considere negro.

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    6. Paixão X Amor X Sentir atração

      Sentir atração é uma coisa. Coisa normal. Sentir atração, qualquer pessoa pode sentir por qualquer pessoa. Por que para sentir atração, a pessoa não precisa ter necessariamente o sexo oposto.

      Porém... sentir não é o que eu quero, ou o que eu assumi como compromisso. Eu tenho vontade de permanecer casado e ser fiel à minha esposa até o fim de meus dias. Porém, eu sinto atração ao menos por 3 ou 4 pessoas ao mesmo tempo... Será que “obedecer ao sentimento” em detrimento de meus compromissos é o correto? Claro que não, pois a atração é muito... muito passageira. Em geral a atração física termina no momento em que gozamos.

      Paixão é a união de um sentimento mais forte somado à atração. Porém, podemos nos apaixonar por TUDO nesta vida. Pessoas, coisas, idéia, animais e sonhos. Posso obedecer a paixão, quando ela não vá contra um compromisso que eu assumi. A paixão demora um pouco mais para passar, porém, é como uma ilusão, que quando nos aprofundamos no objeto de paixão, a ilusão acaba caindo e se não houver amor... tudo cai por terra.

      Já o amor... não é um sentir! Não é uma atração e muito menos paixão. O amor não aprisiona, ou seja, o amor começa a acontecer quando a paixão acaba. A paixão deve acabar. Caso contrario o amor não acontece. O amor tem algumas condições para acontecer.

      Ele deve ser livre. Ou seja, quando você é seduzida por um homem, ele invadiu sua liberdade, ou seja, ele não te ama.

      Deve ser total, ou seja sem reservas, sem o “meu” e o “seu”, onde tudo se torna “nosso”. Sem segredos, sem omissões e sem egoísmo, onde o importante é o nós.

      Deve ser fiel. Fiel compreende também lealdade e companheirismo, coisas que estão fora de moda, hoje nas novelas até distinção de lealdade e fidelidade é feito. Não falar mal do outro. Não tratar mal o outro. Não desejar mal ao outro. E claro... manter-se fiel em pensamentos, em palavras e em atos ao outro.

      E por fim, o amor é fecundo. O amor é múltiplo. Não há maneira de amar sem se multiplicar. Duas pessoas que dizem se amar, mas que não desejam ter filhos, não se amam.

      Por isso tudo, me desculpe, mas indivíduos do mesmo sexo, podem até se entregarem de forma livre, total e fiel, porém, nunca serão fecundos.

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    7. Casamento entre pessoas do mesmo sexo

      O estado pode até ter concedido o “direito” de duas pessoas do mesmo sexo se “casarem”, porém isso nunca será uma família, pois não gera vida, mesmo que queira.

      Há casais estéreis, porém, entre um homem e uma mulher, sempre haverá a possibilidade de 33% de chance de gerar vida. Mesmo com utilização de camisinha, anticoncepcional e doenças de esterilidade. Já a possibilidade de vida entre indivíduos do mesmo sexo, sempre será 0%. A união de dois óvulos nunca resultará em um ser humano, bem como a união entre dois espermatozóides.

      Claro que a fecundidade será sempre o resultado da união dos gametas. Socialmente um pai ou uma mãe, será denominado como sendo aquele que cria. Discordo desta hipótese, pois, sem querer generalizar, na grande maioria das vezes, filhos adotivos, em lares extremamente felizes e equilibrados, buscam conhecer suas origens, ou seja, “de onde vim”.

      O que o STF fez aos indivíduos de mesmo sexo, foi uma falta de caridade. Enganando-lhes dizendo que será possível viverem a “complementaridade” de uma união entre pessoas de sexo diferente em uma união de pessoas do mesmo sexo. Nem sempre a igualdade é sinônimo de justiça... pelo contrário, acredito que a igualdade é uma estúpida forma de injustiça (Tratar diferentes como iguais).

      Homofobia

      Hoje em dia, não são os “gays” ou “lésbicas” que sofrem de preconceito homofóbico. Conheço casos de pai e filho que por estarem próximos se abraçando, sofreram “preconceito”. Conheço também casos de amigas que foram confundidas como lésbicas. Conheço homens que tem freqüentes relações homossexuais que nunca sofreram preconceito (Rich Martin) e mulheres que também tem preferência sexual por mulheres e que nunca foram constrangidas.

      Ora, o que é discriminado hoje... e sempre... é o “comportamento” e não o ter relação homossexual. A homofobia não nasce de uma “má leitura” bíblica, ou de “discursos” que dizem que o ato homossexual seja “pecado” ou errado. A homofobia nasce da CERTEZA natural que as pessoas tem de (mesmo que inconsciente) de que a atração homossexual é normal.

      Não é o “gay” que sofre o preconceito, na verdade há Gays, como Rich Martin que nunca sofreram preconceito, até admitir publicamente que é “gay”. Ora, não é uma discriminação ideológica ou discriminação à um muçulmano, hindu ou cristão, que é um GRUPO de pessoas que SÃO estas coisas.

      Você disse que não existe o “ser cristão”. Ora, você está absolutamente enganada. Existe o Ser cristão. O ser cristão compreende uma infinidade de manifestações que abrangem TODAS as dimensões do ser da pessoa. Um cristão tem uma maneira física de ser, uma maneira emocional de ser, uma maneira espiritual de ser e inclusive uma maneira social de ser.

      Se uma pessoa é Cristã, ela tem um comprometimento que irá abranger todas as “dimensões de seu ser”. Claro que dizer “sou cristão” não irá definir se de fato aquela pessoa é cristã. O mesmo se aplica à todas as outras religiões. Que terão suas diferenças exatamente no “ser de cada um”.

      Ora, o que não existe é o “ser homossexual”. Como já expliquei que não existe.

      O que deve ser criminalizado é a violência contra qualquer pessoa, e isso, a lei já faz. Ninguém deve ser “punido” à mais, por praticar violência contra alguém que “supostamente” seja gay ou lésbica. A violência não é ideológica, é muito mais um reflexo inconsciente da condição do agressor que não se aceita e por isso não aceita no outro, do que qualquer outra coisa.

      E criminalizar a suposta “homofobia” irá gerar muito mais “homofobia”.

      Sobre a perseguição dos “efeminados” pelos comunistas e socialistas, você não entendeu. Até mesmo pessoas que nunca tiveram tido relações homossexuais, foram perseguidas apenas por serem efeminados e considerados por isso inaptos ao serviço militar. E havia inúmeros oficiais do exército nazista e socialista que utilizavam o sexo anal com os soldados como meio de sublimação e submissão. Entendeu agora?

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    8. Homem X Mulher (Machismo = Feminismo)

      Homens e mulheres são diferentes. Somente na dignidade que são iguais.

      O machismo reduz a condição inferior ao homem a mulher. E o feminismo iguala a mulher em tudo ao homem. Ora, ambos estão errados. A mulher para se realizar plenamente, ela deverá ser mãe. Pois a maternidade é algo enraizado na mulher. Toda mulher que conheço que não quer ser mãe, quando se torna mãe, passa a ver o mundo de outra maneira. E uma maneira muito mais realizada.

      Infelizmente, o ser pai, não está tão enraizado assim no homem. E isso é que precisa ser mudado, não a maternidade da mulher, mas sim a falta de paternidade do homem.

      Para você, pai e mãe, não é algo ligado ao Ser da pessoa, uma vocação, mas à capacidade de algo ou alguém de “fingir” ser algo.

      Eu acredito piamente que há pessoas sem vocação nem para ser pai e nem para ser mãe. Não aprenderam e não querem aprender. Porém, isso não as torna “vocacionadas” ao ato homossexual. Pelo contrário, acredito que quem não tem vocação para ser pai ou mãe, nunca deveria nem mesmo ter uma relação sexual. Pois a relação sexual, ao meu ver, sempre deverá ter espaço à vida... Pois foi assim que eu vim ao mundo, aliás, assim que todos viemos ao mundo.

      Para você a vida, é algo secundário e que ela não é sagrada e muito menos necessária. Que a ética que vale é a do mais próximo, ou melhor, do politicamente correto, pois não é a regra de ouro (faça com os outros o que gostaria que fosse feito com voce) que conta, o que conta, para você, é diga ao outro que concorda e que o apóia pois ele fará o mesmo com você quando precisar, ou seja, conivência e conveniência.

      Ter atração sexual por indivíduo do mesmo sexo, não torna ninguém “homoafetivo” e muito menos “homossexual”. Ter atração sexual por indivíduo do mesmo sexo é normal, assim como não ter.

      Porém, não são nossos sentimentos que “mandam” em nós. Muito menos nossos “instintos”. O que mandam em nós, é nosso querer e poder de decisão. Nada deveria ser feito, movido pelo sentimento e muito menos pelo instinto... apesar de muitas vezes serem nossos instintos capazes de nos manterem vivos. Mas de fato, o sentir é comum a todos.

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    9. Ninguém é o que faz

      Eu não sou heterossexual. Eu sou homem. E pratico o ato sexual com minha esposa. E por que a sociedade sempre achar isso algo útil a ela, eu recebo o direito de me casar com a mulher com a qual pratico o ato sexual, que em nosso caso, é definido como heterossexual. Eu não sou o que faço.

      Ser cristão, não é simplesmente “fazer algo”. Mas é uma maneira de pensar, ver o mundo e gerar atitude... ora, isso é o SER.

      Ato Homossexual x ato heterossexual

      O que é Ato homossexual?

      Você esbarra na velha “tentativa” de tornar o ato o ser. Não há “ser homossexual” há o ato homossexual.

      Dois homens ou duas mulheres se relacionarem genitalmente! Isso é o ato homossexual. E ninguém que faça isso, se torna isso. Você também confunde alguns termos.

      Ato sexual é o encontro genial entre dois indivíduos. Este ato poderá ser feito de várias maneiras ou modos (oral, anal, vaginal, com ou sem penetração) e terá uma variação limitada de indivíduos envolvidos. Podendo ser dois homens, duas mulheres, um homem sozinho, uma mulher sozinha, um homem e uma mulher, vários homens ou várias mulheres.

      Trocas afetivas, não define o ato homossexual. Um homem deitar no colo do outro... isso é ato homossexual? Claro que não. O ato genital realizado entre dois homens ou duas mulheres (seja lá qual for o meio, oral, anal, manual) isso é o ato homossexual.

      As manifestações de afeto, não são proibidas por lei... são? Eu beijo a boca de meu pai, isso não é um ato homossexual, é um ato homoafetivo. E eu também não sou homoafetivo, eu sou homem e meu pai também, porém, podemos manifestar afetividade entre nós dois (homoafetivo). Desta forma, também não existe o “ser homoafetivo”.

      Se fossem dois “gays” se beijando... isso os tornaria “homoafetivos”? Claro que não... homoafetivo é o ato que estão fazendo e não o que eles são.

      Um “gay” não é homoafetivo e muito menos homossexual. Um gay é uma pessoa que naquele momento de sua vida, prefere manter relações sexuais preferencialmente com indivíduos do mesmo sexo. Isso é algo temporário. Isso não define ninguém. Temporário, por que em algum momento de sua vida a atividade sexual, poderá não ser mais uma realidade.

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    10. Em uma parte do texto, você disse: “essas pessoas se sentem, por já serem homossexuais”. Como eu já disse. Não existe o SER HOMOSSEXUAL muito menos o SER HOMOAFETIVO, existe o ato homossexual. Acho que é por isso que você está tendo algumas dificuldades de compreender o que digo. Pois você está partindo de um ponto que não é real. Eu não sou heterossexual, e o Jean Wyllys não é homossexual. Ambos somos homens. Antes disso. Ambos somos pessoas. O modo como fazemos sexo ou como nos manifestamos afetivamente, não nos define. Isso é o reducionismo antropológico.

      Você reduzindo a dimensão e vastidão da pessoa pela sua “sexualidade”. Porém, a sexualidade é uma das faces do ser humano. Caso você estivesse certa, o relacionamento de mãe e filho, ou de amigos não teria nenhum valor, pois não apresenta expressão sexual. E logicamente você está errada.

      Não será o modo como o ato sexual é feito que definirá se é ou não um ato heterossexual, homossexual, multissexual ou unissexual. Aqui você faz muita confusão sobre isso.

      Ato heterosexual: indivíduos de sexo oposto se relacionando genitalmente (seja oral, vaginal, anal ou manual).

      Conclusão

      Desculpe-me o tamanho desta coisa... é que não descordamos apenas em um ponto. Para ser sincero, acredito que o meu ser e o seu ser são completamente diferentes em relação ao nosso subjetivismo. Porém, acredito que estamos de acordo em nossos objetivos.

      Você parece ter uma grande vontade de acertar... e pode ter certeza que esta é a minha vontade.

      Apesar deu ser Católicos e conservador, eu não penso estas coisas por ser “católico e conservador”. Na verdade, me descobri conservador à pouco tempo, ou seja, eu não quero fazer parte de uma bandeira ou de um grupo... quero ser eu. Porém eu descobri um grupo de pessoas que se parecem também com o mesmo “ser eu” que acho que sou. Se algum dia, eu começar a pensar diferente destes ou daqueles, com toda certeza deixarei de ser “parte” deste ou daquele grupo... pois minha individualidade está acima de qualquer grupo (exceto minha família e minha comunidade)

      Espero não ter acabado com sua paciência. E espero que se quisermos no futuro dialogar melhor... Comecemos a encontrar uma metodologia que seja capaz de ajudar as pessoas a nos acompanharem.

      Paz e bem

      Xand

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Que Deus não permita que a Verdade não seja vista por nossos olhos e nem deixada de ser dita por nossas bocas! Paz e bem