sexta-feira, junho 28

Você faz parte da Religião Mundial?

Você faz parte da Religião Mundial?

“...é o mundo do politicamente correto, que pode ser traduzido como o mundo das pessoas que vivem em cima do muro, não se comprometem em assumir um posicionamento para evitar os conflitos...”


 “Oxalá fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, nem és frio nem quente, vou vomitar-te da minha boca.” (Apocalipse 3,15-16)

 

Nossa época está sendo invadida por um fenômeno nunca antes visto, mas desde sempre denunciado. Um fenômeno que pretende unificar as religiões em uma única religião. O problema é que não se trata de uma religião como a conhecemos, com dogmas ou normas, códigos e tradições; na verdade, é uma religião completamente diferente de todas as outras.

 

Para se fazer parte das religiões, existe sempre um ritual de entrada, seja batismo, circuncisão, apresentação à comunidade ou esquemas que servem para introdução do novo membro no corpo da comunidade da religião à qual ele pertence. Porém, esta nova religião não tem nenhum ritual específico a ser feito para que os membros venham a fazer parte dela. Para fazer parte desta nova religião, basta que se “pense” igual.


 
“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” (Romanos 12,2)

 
CATIC 675: "Antes do advento de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja deverá passar por uma provação final que abalará a fé de muitos..."

Muitas religiões, principalmente o cristianismo, têm uma cultura de apontar esta nova religião como essencialmente má. Então, os cristãos confundem esta maldade com “feiúra”. Sim, feiúra; e traduzindo em miúdos, seria uma religião que mataria, perseguiria e colocaria na prisão quem não aderisse a esta religião. Pois bem, esta nova religião tem a aparência de ser bela, com conceitos interessantes que apontam para uma “paz mundial”, uma preocupação com a natureza e uma completa ausência de violência, como a música de John Lennon.

“Satanás se disfarça em anjo de luz.”
(2 Coríntios 11,14)

Outra questão importante é que se acredita que esta religião será proclamada, e a partir de determinado momento será possível não aderir a ela. Porém, ela não será proclamada, e na verdade ela já existe e já está atuante. As pessoas que já esperam por esta religião, para poderem não aderir a ela, pois entendem que se trata de uma religião demoníaca e puramente materialista, não poderão diferenciar esta religião das demais religiões, e inclusive de sua própria religião. Pois os “fiéis” desta nova religião mundial já estão, neste momento, inseridos dentro das religiões. Talvez você já pertença a esta nova religião, por ter aderido a conceitos relativos de salvação, dizendo que todas as religiões são iguais, que todos devemos nos “amar” e que devemos lutar para a salvação do planeta. Ou seja, você não tem a mesma visão de mundo que a sua própria religião ensina.

“Ai dos que chamam ao mal bem, e ao bem mal.” (Isaías 5,20)

São Pio X,
Pascendi Dominici Gregis: "O modernismo é a síntese de todas as heresias."

São padres, freiras, pastores, rabinos, xeiques, líderes budistas, líderes hindus, pais de santo, xamãs e também muitos, muitos seguidores destas religiões. Pessoas que, num primeiro olhar, são crentes evangélicos, católicos devotos, judeus comprometidos, muçulmanos fiéis, budistas pacifistas, mas que possuem uma diferença essencial: dizem de si mesmos serem pertencentes a uma destas religiões, mas fazem constantes críticas e condenações de pontos primordiais de sua própria religião.

 
Santo Atanásio: “Eles têm os templos, mas nós temos a fé.”

São católicos que criticam e condenam a hierarquia da Igreja. São evangélicos que acreditam não necessitar da comunidade e dos cultos. São muçulmanos que acreditam que tudo se resume ao culto exterior, descuidando-se do culto interior. São judeus que acreditam ser necessária a construção de um novo “templo de Salomão” para que Javé possa habitar. Hindus que questionam a necessidade do acompanhamento espiritual. Budistas que acreditam não ser necessário o conhecimento de si próprios para o caminho da iluminação. Resumindo, são pessoas que se autoproclamam pertencer a uma religião qualquer, mas que não aderem na íntegra às suas realidades e trabalham como “erva daninha” no interior das religiões, confundindo os fiéis que pretendem seguir suas religiões em todos os pontos de sua doutrina.

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, desejosos de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão mestres segundo os seus próprios desejos.” (2 Timóteo 4,3)

Esta nova modalidade de religião pretende, em última instância, a eliminação do mal, abrindo mão do bem. É o mundo do politicamente correto, que pode ser traduzido como o mundo das pessoas que vivem em cima do muro, não se comprometem em assumir um posicionamento para evitar os conflitos. No fundo, a visão de “bem e mal” para estas pessoas resume-se a isso: mal é o que me retira o comodismo, a qualidade de vida e gera conflitos. E bem seria tudo o que promova estes mesmos aspectos: o comodismo, a qualidade de vida e a paz sem guerra.

Bento XVI, Discurso em Freiburg: “A Igreja precisa deixar de lado as suas seguranças humanas e confiar no Espírito Santo.”

Então, tendo conhecimento desta situação, tenho um conselho. Se você acredita que sua religião tem um caminho para a sua salvação, não a abandone. Se você é católico, assuma tudo o que a Igreja Católica ensina e viva isso. Se você é evangélico, siga a tradição protestante da vida comunitária, leitura orante da Bíblia, o louvor e a adoração. Se você é muçulmano, mantenha-se fiel ao Corão e às palavras do profeta. Se você é judeu, mantenha-se fiel a tudo o que a tradição judaica ensina. Se você é hindu, budista, umbandista, persevere em sua religião e não abra mão dela.

Este é o momento derradeiro. Momento em que todos os crentes e fiéis às suas religiões deverão se unir. Não num ecumenismo mentiroso e sincrético, não abrindo mão de suas verdades de fé, mas sim vivenciando-as em sua radicalidade, pois nenhuma das grandes religiões prega a morte, mas sim a vida. E esta nova religião é sensivelmente a favor da morte. E aqui, você poderá diferenciar quem pertence ou não a esta nova religião, pois os membros desta nova religião dizem ser a favor da vida, mas são comprometidos com a morte. São falsamente a favor da vida, sendo promotores dos itens a seguir:

  • Casamento homossexual
  • Direitos reprodutivos da mulher
  • Aborto
  • Eutanásia e morte assistida
  • Desarmamento da população civil
  • Direito dos animais
  • Direitos da criança
  • Pena de morte
  • Abrandamento do código civil
  • Redução da população mundial
  • Valorização da natureza
  • Legalização das drogas
  • O ser humano é o MAIOR problema do planeta.

  “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” (Deuteronômio 30,19)

 Entre outras questões, que podem ser compreendidas como verdadeiros “dogmas” desta nova religião. Porém, como é uma religião do politicamente correto, a pessoa não precisa aderir a todos os dogmas, mas apenas a alguns. Por isso, se você quer saber se é ou não um “fiel” desta nova religião, basta questionar a si mesmo se você é a favor e até promotor destas ideologias. Pergunte a si mesmo: por quê? Não é algo óbvio. Questione-se.

 Todos os “dogmas” que citei acima têm como raiz os supostos “direitos humanos”. Porém, na verdade, eliminam direitos e deveres primordiais para a manutenção da vida no planeta. Veja a seguir como, analisando os “dogmas”:

 

Casamento homossexual: Não é direito, mas sim uma permissão. Quem o quiser, que faça, mas a sociedade deve ser lúcida de que, se este ponto se torna um direito, a humanidade poderá não gerar mais descendentes.

 CATIC 2357-2359

 Direitos reprodutivos da mulher: É um direito e um dever, mas deve ter como base a responsabilidade social e familiar. E muitos dos métodos lesam a mulher, geram microabortos e abortos verdadeiros, esterilização permanente. Tudo isso gera a morte ou o não surgimento da vida.

CATIC 2270-2275

 

Aborto: Não é direito; ao contrário, trata-se dos membros mais indefesos de nossa sociedade, que são perseguidos e mortos por simplesmente existirem.

 “Antes que te formasse no ventre materno, eu te conheci.” (Jeremias 1,5)

 Eutanásia e morte assistida: Não é um direito. Ao contrário, matar, seja a maneira que for, é assassinato
CATIC 2276-2279

 Desarmamento da população civil: Torna o cidadão comum indefeso diante de uma minoria de malfeitores armados que os governos não querem desarmar. Se todos fossem desarmados, isso seria muito bom, mas isso é impossível.

 “O que não tem espada, venda sua capa e compre uma.” (Lucas 22,36)

 Direito dos animais: Os animais devem ser defendidos. Porém, um crime ambiental nunca deve ser mais punido do que um crime ou atentado contra a vida humana.

 CATIC 2415-2418

 Direitos da criança: As crianças devem ter seus direitos preservados. Mas primeiro a família deve encontrar apoio no Estado: como emprego, acesso à saúde, à educação e segurança. Se estes direitos, por primeiro, não forem garantidos, falar em direitos das crianças é um caminho reverso no sentido da promoção da família.

 CATIC 2207-2213

 Pena de morte: O Estado nunca deveria ter o direito de matar, mas sim de promover a vida.

 CATIC 2267

 Abrandamento do código civil: Redução de penas, liberdade condicional, remuneração por estar preso: tudo isso não é um direito. Tudo isso deveria ser a punição por ter realizado um crime. A perda de direitos, como consequência de determinadas atitudes, é o princípio da correção. Este abrandamento gera impunidade e insegurança na população...

 E agora, meu caro, me diga: de que lado você está? Porque, no fim das contas, não há muro alto o suficiente para esconder a covardia de quem se recusa a escolher entre o bem e o mal. Não adianta fazer pose de espiritualidade nas redes sociais, se no íntimo você já entregou sua alma a essa religião do conforto, da neutralidade e do autoengano. Ou você é discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo — que foi perseguido, odiado, crucificado — ou é mais um devoto do “abraço coletivo”, da “diversidade religiosa”, do “não julgarás”, do “todo mundo vai pro céu”. Não se iluda: ou você morre com Nosso Senhor Jesus Cristo, ou vive aplaudido por um mundo que já está podre por dentro. Não existe outro caminho.

 Então, ou você se converte de verdade à sua fé — assumindo suas consequências, carregando sua cruz, nadando contra a maré — ou admita de uma vez: você já é mais um membro batizado da Religião Mundial. Sim, aquela que não exige sacrifício, não cobra coerência, e onde até o diabo é acolhido com tapete vermelho, desde que “respeite a opinião dos outros”. A escolha é sua. Mas não se esqueça: no fim, as máscaras caem, os templos se esvaziam, e só restará a Verdade. E a Verdade tem um nome: Nosso Senhor Jesus Cristo.

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Que Deus não permita que a Verdade não seja vista por nossos olhos e nem deixada de ser dita por nossas bocas! Paz e bem