“...é o mundo do politicamente correto, que pode ser traduzido como o
mundo das pessoas que vivem encima do muro, não se comprometem em assumir um
posicionamento para evitar os conflitos...”
Nossa época está sendo invadida por um fenômeno nunca antes
visto, mas desde sempre denunciado. Um fenômeno que pretende unificar as
religiões em uma única religião. O problema é que não se trata de uma religião
como a conhecemos, com dogmas ou normas, códigos e tradições, na verdade é uma
religião completamente diferente de todas as outras.
Para se fazer parte das religiões, existe sempre um ritual
de entrada, seja batismo, circuncisão, apresentação à comunidade ou esquemas
que servem para introdução do novo membro no corpo da comunidade da religião que
ele pertence. Porém, esta nova religião, não tem nenhum ritual específico a ser
feito para que os membros venham a fazer parte dela. Para fazer parte desta
nova religião, basta que se “pense” igual.
Muitas religiões, principalmente o cristianismo, têm uma
cultura de apontar esta nova religião, como essencialmente má, então, os
cristãos confundem esta maldade com “feitura”. Sim, feiúra, e traduzindo em
miúdos, seria uma religião que mataria, perseguiria e colocaria na prisão quem
não aderisse a esta religião. Pois bem, esta nova religião, tem a aparência de
ser bela, com conceitos interessantes que apontam para uma “paz mundial”, uma
preocupação com a natureza e uma completa ausência de violência, como a música
de John Lenom.
Outra questão importante, é que se acredita que esta
religião, será proclamada, e a partir de determinado momento, e que será
possível não aderir a ela, porém, ela não será proclamada, e na verdade ela já
existe e já está atuante. As pessoas que já esperam por esta religião, para poderem
não aderir a ela, pois entendem que se trata de uma religião demoníaca e
puramente materialista, não poderão diferenciar esta religião, das demais
religiões e inclusive de sua própria religião. Pois os “fiéis” desta nova
religião mundial, já estão, neste momento, inseridos dentro das religiões.
Talvez você já pertença a esta nova religião, por ter aderido a conceitos
relativos de salvação, dizendo que todas as religiões são iguais, que todos
devemos nos “amar” e que devemos lutar para a salvação do planeta. Ou seja,
você, não tem a mesma visão de mundo que a sua própria religião ensina.
São padres, freiras, pastores, rabinos, xeiques, líderes
budistas, líderes hindus, pais de santo, chamãns e também, muitos, muitos
seguidores destas religiões. Pessoas que no primeiro olhar, são crentes
evangélicos, católicos devotos, judeus comprometidos, muçulmanos fiéis,
budistas pacifistas, mas que possuem uma diferença essencial, dizem de si mesmos serem pertencentes à uma
destas religiões, mas que fazem constantes críticas e condenações de pontos
primordiais de sua própria religião.
São católicos que criticam e condenam a hierarquia da
Igreja. São evangélicos que acreditam não necessitar da comunidade e dos cultos.
São muçulmanos que acreditam que tudo se resume ao culto exterior se
descuidando do culto interior. São judeus que acreditam ser necessária a
construção de um novo “templo de Salomão” para que Javé possa habitar. Hindús
que questionam a necessidade do acompanhamento espiritual. Budistas que
acreditam não ser necessário o conhecimento de si próprios para o caminho da
iluminação. Resumindo, são pessoas que se auto-proclamam pertencer a uma
religião qualquer, mas que não aderem na íntegra às suas realidades e trabalham
como “erva daninha” no interior das religiões, confundindo os fiéis que
pretendem seguir suas religiões em todos os pontos de sua doutrina.
Esta nova modalidade de religião, pretende em última
instância, a eliminação do mal abrindo mão do bem, é o mundo do politicamente
correto, que pode ser traduzido como o mundo das pessoas que vivem encima do
muro, não se comprometem em assumir um posicionamento para evitar os conflitos.
No fundo a visão de “bem e mal” para estas pessoas, resume-se a isso: Mal é o
que me retira o comodismo, qualidade de vida e gera conflitos. E bem, seria
tudo o que promova estes mesmos aspectos, do comodismo, qualidade de vida e paz
sem guerra.
Então, tendo conhecimento desta situação, tenho um conselho.
Se você, acredita que sua religião tem um caminho para a sua salvação, não a
abandone. Se você é católico, assuma tudo o que a Igreja católica ensina e viva
isso. Se você é evangélico, siga a tradição protestante da vida comunitária,
leitura orante da bíblia e o louvor e adoração. Se você é muçulmano,
mantenha-se fiel ao Corão e às palavras do profeta. Se você é judeu,
mantenha-se fiel à tudo o que a tradição judaica ensina. Se você é hindu,
budista, umbandista, persevere em sua religião e não abra mão dela.
Este é o momento derradeiro. Momento em que todos os crentes
e fiéis às suas religiões, deverão se unir. Não num ecumenismo mentiroso e
sincrético, não abrindo mão de suas verdades de fé, mas sim, vivenciando-as em
sua radicalidade, pois nenhuma das grandes religiões prega a morte, mas sim a
vida. E esta nova religião, é sensivelmente a favor da morte. E aqui, você,
poderá diferenciar quem pertence ou não a esta nova religião, pois os membros
desta nova religião, dizem ser a favor da vida, mas são comprometidos com a
morte. São falsamente a favor da vida, sendo promotores dos itens a seguir:
- Casamento homossexual;
- Direitos reprodutivos da mulher;
- Aborto;
- Eutanásia e morte assistida;
- Desarmamento da população civil;
- Direito dos animais;
- Direitos da criança;
- Pena de morte;
- Abrandamento do código civil;
- Redução da população mundial;
- Valorização da natureza;
- Legalização das drogas;
- O ser humano é o MAIOR problema do planeta.
Entre outras questões, que podem ser compreendidas como
verdadeiros “dogmas” desta nova religião, porém, como é uma religião do
politicamente correto, a pessoa não precisa aderir a todos os dogmas, mas a
apenas alguns. Por isso, se você quer saber se é ou não um “fiel” desta nova
religião, basta questionar a si mesmo, se você é a favor e até promotor destas
ideologias, pergunte a si mesmo: Por quê? Não é algo óbvio. Questione-se.
Todos os “dogmas” que citei acima têm como raiz, os supostos
“direitos humanos”, porém, na verdade, eliminam direitos e deveres primordiais
para a manutenção da vida no planeta. Veja a seguir como, analisando os
“dogmas”:
- Casamento homossexual: Não é direito, mas sim uma permissão. Quem o quiser, que faça, mas a sociedade deve ser lúcida de que se este ponto se torna um direito, a humanidade poderá não gerar mais descendentes.
- Direitos reprodutivos da mulher: É um direito e um dever, mas deve ter como base a responsabilidade social e familiar. E muitos dos métodos lesam a mulher, geram microabortos e abortos verdadeiros, esterilização permanente. Tudo isso gera a morte ou o não surgimento da vida.
- Aborto: Não é direito ao contrário, trata-se dos membros mais indefesos de nossa sociedade que são perseguidos e mortos por simplesmente existirem.
- Eutanásia e morte assistida: Não é um direito, ao contrário, matar, seja a maneira que o faça, é assassinato.
- Desarmamento da população civil: Torna o cidadão comum indefeso diante de uma minoria de malfeitores armados que os governos não querem desarmar. Se todos fossem desarmados, isso seria muito bom, mas isso é impossível.
- Direito dos animais: Os animais devem ser defendidos, porém, um crime ambiental, nunca deve ser mais punido do que um crime ou atentado contra a vida humana.
- Direitos da criança: As crianças devem ter seus direitos preservados, mas primeiro a família deve encontrar apoio no estado, como emprego, acesso à saúde, à educação e segurança. Se estes direitos, por primeiro, não forem garantidos, falar em direitos das crianças é um caminho reverso no sentido da promoção da família.
- Pena de morte: O estado, nunca deveria ter o direito a matar, mas sim de promover a vida.
- Abrandamento do código civil: Redução de penas, liberdade condicional, remuneração por estar preso, tudo isso, não é um direito, tudo isso deveria ser a punição por ter realizado um crime, a perda de direitos, como conseqüência de determinadas atitudes, é o principio da correção. Este abrandamento gera impunidade e insegurança na população.
- Redução da população mundial: Há uma crença de que o planeta não comportaria a quantidade de pessoas que existem, porém, isso é um engodo, devemos ter a consciência de que o planeta é finito e por isso, os recursos existentes devem ser utilizados com moderação, mas isso vai contra a indústria de todos os setores, que pagam e sustentam o marketing da “superpopulação” para reduzir a utilização dos recursos pela diminuição dos utilizadores.
- Valorização da natureza: A natureza deve ser preservada, mas a natureza está ordenada e sujeita à ação do homem. O homem deve saber utilizá-la com sabedoria e saber preservar nossos meios e recursos. Mas infelizmente, há pessoas e instituições que vêem a vida do ser humano como uma ameaça à natureza. O fato, não é que a vida humana agride a natureza, mas a vida e o modo de vida do homem moderno são prejudiciais. A humanidade deve redescobrir e valorizar a vida sem a modernidade.
- Legalização das drogas: O uso de drogas é ruim. Rouba a liberdade do ser humano e o torna incapaz e entorpecido. É a favor da liberação da droga, quem está a favor do aprisionamento do ser humano.
- O ser humano é o MAIOR problema do planeta: Aqui, trata-se de uma atitude e uma ideologia, apregoada por muitos livros técnicos de autores como Leonardo Boff que lamentam a existência do ser humano e aponta a humanidade como um “câncer do planeta”, propaganda pela mídia por meio de novelas que deturpam as personalidades criando cada vez mais psicopatas fictícios que tem traços e características humanas normais, apontadas como sendo algo danoso e reproduzida inclusive no cinema, onde podemos ver aqui, filmes como Harry Potter que trata o ser humano como “trouxa” ou então Avatar, que nos incentiva a sermos contra nós mesmos e nos tornarmos algo que não somos ou mesmo Matrix que compara o ser humano como um vírus. Existem pessoas e instituições que apesar de não pegarem em armas, para isso, pregam o extermínio da sociedade.
Como podemos ver, há um verdadeiro sistema montado, pensado,
arquitetado, mantido e defendido por esta religião mundial que tem como fim a
morte da humanidade na verdade é a derradeira provação da humanidade. Estamos
tão acostumados com as más notícias, que entendemos e aceitamos que a “solução”
seria o fim da humanidade. Mas não é esta a solução. A solução, é que cada um,
se identifique e viva a sua própria religião, que devem se unir contra a
arquitetura e engenharia social de manipulação de massa, mas sim, basearem-se
na liberdade, palavra muito dita e pouco vivida.
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