domingo, agosto 11

Por que sou Católico? - G.K. Chesterton

“...A Igreja Católica possui uma espécie de mapa da mente que parece um labirinto, mas que é, de fato, um guia para o labirinto. Ele foi compilado a partir de um conhecimento que, mesmo se considerado humano, não tem nenhum paralelo humano...”

G. K. Chesterton

Capítulo Why I am a Catholic, disponível na obra Twelve Modern Apostles and Their Creeds (1926)

Traduzido por Antonio Emilio Angueth de Araujo

A dificuldade em explicar “Por que eu sou Católico” é que há dez mil razões para isso, todas se resumindo a uma única: o catolicismo é verdadeiro. Eu poderia preencher todo o meu espaço com sentenças separadas, todas começando com as palavras, “É a única coisa que …” Como, por exemplo, (1) É a única coisa que previne um pecado de se tornar um segredo. (2) É a única coisa em que o superior não pode ser superior; no sentido da arrogância e do desdém. (3) É a única coisa que liberta o homem da escravidão degradante de ser sempre criança. (4) É a única coisa que fala como se fosse a verdade; como se fosse um mensageiro real se recusando a alterar a verdadeira mensagem. (5) É o único tipo de cristianismo que realmente contém todo tipo de homem; mesmo o respeitável. (6) É a única grande tentativa de mudar o mundo desde dentro; usando a vontade e não as leis; etc.

Ou posso tratar o assunto de forma pessoal e descrever minha própria conversão; acontece que tenho uma forte impressão de que esse método faz a coisa parecer muito menor do que realmente é. Homens muito melhores, em muito maior número, se converteram a religiões muito piores. Preferiria tentar dizer, aqui, coisas a respeito da Igreja Católica que não se podem dizer mesmo sobre suas mais respeitáveis rivais. Em resumo, diria apenas que a Igreja Católica é católica. Preferiria tentar sugerir que ela não é somente maior que eu, mas maior que qualquer coisa no mundo; que ela é realmente maior que o mundo. Mas, como neste pequeno espaço, disponho apenas de uma pequena seção, abordarei sua função como guardiã da verdade.

Outro dia, um conhecido escritor, muito bem informado em outros assuntos, disse que a Igreja Católica é uma eterna inimiga das novas idéias. Provavelmente não ocorreu a ele que sua própria observação não é exatamente uma nova idéia. É uma daquelas noções que os católicos têm de refutar continuamente, porque é uma idéia muito antiga. Na realidade, aqueles que reclamam que o catolicismo não diz nada novo, raramente pensam que seja necessário dizer alguma coisa nova sobre o catolicismo. De fato, o estudo real da História mostrará que isso é curiosamente contrário aos fatos. Na medida em que as idéias são realmente idéias, e na medida em que tais idéias são novas, os católicos têm sofrido continuamente por apoiarem-nas quando elas são realmente novas; quando elas eram muito novas para encontrar alguém que as apoiasse. O católico foi não só o pioneiro na área, mas o único; e até hoje não houve ninguém que compreendesse o que se tinha descoberto lá.

Assim, por exemplo, quase duzentos anos antes da Declaração de Independência e da Revolução Francesa, numa era devotada ao orgulho e ao louvor aos príncipes, o CardealBellarmine e Suarez, o Espanhol, formularam lucidamente toda a teoria da democracia real. Mas naquela era do Direito Divino, eles somente produziram a impressão de serem jesuítas sofisticados e sanguinários, se insinuando com adagas para assassinarem os reis. Então, novamente, os casuístas das escolas católicas disseram tudo o que pode ser dito e que constam de nossas peças e romances atuais, duzentos anos antes de eles serem escritos. Eles disseram que há sim problemas de conduta moral, mas eles tiveram a infelicidade de dizê-lo muito cedo, cedo de dois séculos. Num tempo de extraordinário fanatismo e de uma vituperação livre e fácil, eles foram simplesmente chamados de mentirosos e trapaceiros por terem sido psicólogos antes da psicologia se tornar moda. Seria fácil dar inúmeros outros exemplos, e citar o caso de idéias que são ainda muito novas para serem compreendidas. Há passagens da Encíclica do Papa Leão sobre o trabalho [conhecida como Rerum Novarum, publicada em 1891] que somente agora estão começando a ser usadas como sugestões para movimentos sociais muito mais novos do que o socialismo. E quando o Sr. Belloc escreveu a respeito do Estado Servil, ele estava apresentando uma teoria econômica tão original que quase ninguém ainda percebeu do que se trata. E então, quando os católicos apresentam objeções, seu protesto será facilmente explicado pelo conhecido fato de que católicos nunca se preocupam com idéias novas.

Contudo, o homem que fez essa observação sobre os católicos quis dizer algo; e é justo fazê-lo compreender muito mais claramente o que ele próprio disse. O que ele quis dizer é que, no mundo moderno, a Igreja Católica é, de fato, uma inimiga de muitas modas influentes; muitas delas ainda se dizem novas, apesar de algumas delas começarem a se tornar um pouco decadentes. Em outras palavras, na medida em que diz que a Igreja freqüentemente ataca o que o mundo, em cada era, apóia, ele está perfeitamente certo. A Igreja sempre se coloca contra a moda passageira do mundo; e ela tem experiência suficiente para saber quão rapidamente as modas passam. Mas para entender exatamente o que está envolvido, é necessário tomarmos um ponto de vista mais amplo e considerar a natureza última das idéias em questão, considerar, por assim dizer, a idéia da idéia.

Nove dentre dez do que chamamos novas idéias são simplesmente erros antigos. A Igreja Católica tem como uma de suas principais funções prevenir que os indivíduos comentam esses velhos erros; de cometê-los repetidamente, como eles fariam se deixados livres. A verdade sobre a atitude católica frente à heresia, ou como alguns diriam, frente à liberdade, pode ser mais bem expressa utilizando-se a metáfora de um mapa. A Igreja Católica possui uma espécie de mapa da mente que parece um labirinto, mas que é, de fato, um guia para o labirinto. Ele foi compilado a partir de um conhecimento que, mesmo se considerado humano, não tem nenhum paralelo humano.

Não há nenhum outro caso de uma instituição inteligente e contínua que tenha pensado sobre o pensamento por dois mil anos. Sua experiência cobre naturalmente quase todas as experiências; e especialmente quase todos os erros. O resultado é um mapa no qual todas as ruas sem saída e as estradas ruins estão claramente marcadas, todos os caminhos que se mostraram sem valor pela melhor de todas as evidências: a evidência daqueles que os percorreram.

Nesse mapa da mente, os erros são marcados como exceções. A maior parte dele consiste de playgrounds e alegres campos de caça, onde a mente pode ter tanta liberdade quanto queira; sem se esquecer de inúmeros campos de batalha intelectual em que a batalha está eternamente aberta e indefinida. Mas o mapa definitivamente se responsabiliza por fazer certas estradas se dirigirem ao nada ou à destruição, a um muro ou ao precipício. Assim, ele evita que os homens percam repetidamente seu tempo ou suas vidas em caminhos sabidamente fúteis ou desastrosos, e que podem atrair viajantes novamente no futuro. A Igreja se faz responsável por alertar seu povo contra eles; e disso a questão real depende. Ela dogmaticamente defende a humanidade de seus piores inimigos, daqueles grisalhos, horríveis e devoradores monstros dos velhos erros. Agora, todas essas falsas questões têm uma maneira de parecer novas em folha, especialmente para uma geração nova em folha. Suas primeiras afirmações soam inofensivas e plausíveis. Darei apenas dois exemplos. Soa inofensivo dizer, como muitos dos modernos dizem: “As ações só são erradas se são más para a sociedade.” Siga essa sugestão e, cedo ou tarde, você terá a desumanidade de uma colméia ou de uma cidade pagã, o estabelecimento da escravidão como o meio mais barato ou mais direto de produção, a tortura dos escravos pois, afinal, o indivíduo não é nada para o Estado, a declaração de que um homem inocente deve morrer pelo povo, como fizeram os assassinos de Cristo. Então, talvez, voltaremos às definições da Igreja Católica e descobriremos que a Igreja, ao mesmo tempo que diz que é nossa tarefa trabalhar para a sociedade, também diz outras coisas que proíbem a injustiça individual. Ou novamente, soa muito piedoso dizer, “Nosso conflito moral deve terminar com a vitória do espiritual sobre o material.” Siga essa sugestão e você terminará com a loucura dos maniqueus, dizendo que um suicídio é bom porque é um sacrifício, que a perversão sexual é boa porque não produz vida, que o demônio fez o sol e a lua porque eles são materiais. Então, você pode começar a adivinhar a razão de o cristianismo insistir que há espíritos maus e bons; e que a matéria também pode ser sagrada, como na Encarnação ou na Missa, no sacramento do casamento e na ressurreição da carne.

Não há nenhuma outra mente institucional no mundo que está pronta a evitar que as mentes errem. O policial chega tarde, quando ele tentar evitar que os homens cometam erros. O médico chega tarde, pois ele apenas chega para examinar o louco, não para aconselhar o homem são a como não enlouquecer. E todas as outras seitas e escolas são inadequadas a esse propósito. E isso não é porque elas possam não conter uma verdade, mas precisamente porque cada uma delas contém uma verdade; e estão contentes por conter uma verdade. Nenhuma delas pretende conter a verdade. A Igreja não está simplesmente armada contra as heresias do passado ou mesmo do presente, mas igualmente contra aquelas do futuro, que podem estar em exata oposição com as do presente. O catolicismo não é ritualismo; ele poderá estar lutando, no futuro, contra algum tipo de exagero ritualístico supersticioso e idólatra. O catolicismo não é ascetismo; ele, repetidamente no passado, reprimiu os exageros fanáticos e cruéis do ascetismo. O catolicismo não é mero misticismo; ele está agora mesmo defendendo a razão humana contra o mero misticismo dos pragmatistas.

Assim, quando o mundo era puritano, no século XVII, a Igreja era acusada de exagerar a caridade a ponto da sofisticação, por fazer tudo fácil pela negligência confessional. Agora que o mundo não é puritano mas pagão, é a Igreja que está protestando contra a negligência da vestimenta e das maneiras pagãs. Ela está fazendo o que os puritanos desejariam fazer, quando isso fosse realmente desejável. Com toda a probabilidade, o melhor do protestantismo somente sobreviverá no catolicismo; e, nesse sentido, todos os católicos serão ainda puritanos quando todos os puritanos forem pagãos.

Assim, por exemplo, o catolicismo, num sentido pouco compreendido, fica fora de uma briga como aquela do darwinismo em Dayton. Ele fica fora porque permanece, em tudo, em torno dela, como uma casa que abarca duas peças de mobília que não combinam. Não é nada sectário dizer que ele está antes, depois e além de todas as coisas, em todas as direções. Ele é imparcial na briga entre fundamentalistas e a teoria da Origem das Espécies, porque ele se funda numa origem anterior àquela Origem; porque ele é mais fundamental que o Fundamentalismo. Ele sabe de onde veio a Bíblia. Ele também sabe aonde vão as teorias da Evolução. Ele sabe que houve muitos outros evangelhos além dos Quatro Evangelhos e que eles foram eliminados somente pela autoridade da Igreja Católica. Ele sabe que há muitas outras teorias da evolução além da de Darwin; e que a última será muito provavelmente eliminada pela ciência mais recente. Ele não aceita, convencionalmente, as conclusões da ciência, pela simples razão de que a ciência ainda não chegou a uma conclusão. Concluir é se calar; e o homem de ciência dificilmente se calará. Ele não acredita, convencionalmente, no que a Bíblia diz, pela simples razão de que a Bíblia não diz nada. Você não pode colocar um livro no banco das testemunhas e perguntar o que ele quer dizer. A própria controvérsia fundamentalista se destrói a si mesma.

A Bíblia por si mesma não pode ser a base do acordo quando ela é a causa do desacordo; não pode ser a base comum dos cristãos quando alguns a tomam alegoricamente e outros literalmente. O católico se refere a algo que pode dizer alguma coisa, para a mente viva, consistente e contínua da qual tenho falado; a mais alta consciência do homem guiado por Deus.

Cresce a cada momento, para nós, a necessidade moral por tal mente imortal. Devemos ter alguma coisa que suportará os quatro cantos do mundo, enquanto fazemos nossos experimentos sociais ou construímos nossas Utopias. Por exemplo, devemos ter um acordo final, pelo menos em nome do truísmo da irmandade dos homens, que resista a alguma reação da brutalidade humana. Nada é mais provável, no momento presente, que a corrupção do governo representativo solte os ricos de todas as amarras e que eles pisoteiem todas as tradições com o mero orgulho pagão. Devemos ter todos os truísmos, em todos os lugares, reconhecidos como verdadeiros. Devemos evitar a mera reação e a temerosa repetição de velhos erros. Devemos fazer o mundo intelectual seguro para a democracia. Mas na condição da moderna anarquia mental, nem um nem outro ideal está seguro. Tal como os protestantes recorreram à Bíblia contra os padres e não perceberam que a Bíblia também podia ser questionada, assim também os republicanos recorreram ao povo contra os reis e não perceberam que o povo também podia ser desafiado. Não há fim para a dissolução das idéias, para a destruição de todos os testes da verdade, situação tornada possível desde que os homens abandonaram a tentativa de manter uma Verdade central e civilizada, de conter todas as verdades e identificar e refutar todos os erros. Desde então, cada grupo tem tomado uma verdade por vez e gastado tempo em torná-la uma mentira. Não temos tido nada, exceto movimentos; ou em outras palavras, monomanias. Mas a Igreja não é um movimento e sim um lugar de encontro, um lugar de encontro para todas as verdades do mundo.


Fonte: http://sociedadechestertonbrasil.org/teologia/por-que-sou-catolico/

segunda-feira, agosto 5

Carta aberta de um católico ao Pr. Silas Malafaia


PREZADO PASTOR SILAS MALAFAIA:

Dirijo-me ao senhor com respeito porque assim me ensinaram meus pais, em primeiro lugar. Educação vem do berço. Dirijo-me ao senhor com respeito, em segundo lugar, porque assim me ensina a Santa Igreja de Deus; não compactuo com posicionamentos “zelotas” de pensamentos tradicionalistas... Sei que a graça salvífica atua nos irmãos separados, como explica a Documento Conciliar Unitatis Redintegratio (especialmente o capítulo 3). O senhor tem todo o direito de falar a respeito da visita do Santo Padre ao Brasil e em nenhum momento o senhor foi ofensivo (como o foram as manifestantes que se auto-intitulam “vadias”). Admira-me o fato de que os meus irmãos da fé no Christus Totus, os meus irmãos católicos, estejam escandalizados e furiosos. Eu não esperava nada diferente, a final: o senhor é filho do cisma protestante (e filho do protestantismo brasileiro, que é essencialmente anti-católico). O Papa, para o senhor, é um líder religioso, um Chefe de Estado... e não passa disso.

Pois bem: O senhor tem o direito de falar e eu tenho o direito de discordar veementemente (e acho que podemos conviver com isto!). O senhor disse que o Papa está profundamente preocupado com a evasão dos católicos para as igrejas Protestantes e que ele teria se reunido com cerca de 300 bispos do CELAM para tratar disto. Primeiramente, Pastor Malafaia, eram cerca 60 Bispos do CELAM presentes; em segundo lugar, foi a mídia quem trouxe a tona este tema que, mesmo no Documento de Aparecida (onde o mesmo foi abordado) o mesmo não tomou mais que poucas páginas da primeira parte do documento; o Papa Francisco não demonstrou preocupação sobre o tema. Se o senhor fizer um balanço de todos os pronunciamentos do Papa em sua visita ao Brasil (com honestidade intelectual) verá que o tema foi mencionado aqui e acolá, mas não estamos nesta "consternação toda" que os protestantes acham.

Aliás, 3,5 milhões de pessoas no maior evento da história do Brasil nos dão motivos de sobra para a esperança.

Eu bem sei que o senhor fica profundamente irritado com o espaço que a Rede Globo dá para a Igreja Católica . O Globo Reporter que antecedeu a Jornada Mundial foi muito emocionante, na verdade. Mas, é assim pastor: Na há uma única capital deste país que não tenha, em sua história, o legado da Igreja Católica com suas Escolas, Hospitais, Universidades e seus missionários. Menciono a maior cidade da América Latina: São Paulo, construída ao redor do Mosteiro de São Bento. Nós temos um legado, uma história, e não somos um “vento de doutrina”... Temos dois mil anos. Posso escolher qualquer bispo católico de qualquer parte do mundo e começar a contagem: este foi ordenado por este, que foi ordenado por este, etc, que chegarei até aos Apóstolos. Temos história (ainda não estou abordando doutrina, mas apenas algo que se chama direito histórico). Portanto, a Igreja Católica tem o seu peso no Brasil (que ainda é de maioria católica – fato!).

O senhor acusou o Papa Francisco de "falso" por falar de pobreza. Muito bem: sua alegação é a de que o Vaticano é “a maior reserva de ouro” do mundo. O senhor, que é um homem inteligente, deveria saber que o tratado de Latrão faz do Vaticano um patrimônio da humanidade; ninguém pode “vender” o Vaticano, ou partes do Vaticano. São obras de arte feitas com o melhor de que se dispunha na época, sob a visão da Era da Cristandade, oriunda da Sagrada Escritura, de que “ouro e prata pertencem ao Senhor”. Desta “reserva de ouro” nenhum bispo ou cardeal pode dispor. Os escândalos do Banco do Vaticano não são novidade alguma; ao longo da história da Igreja tivemos – e aos montes! – padres, bispos e Papas com conduta deplorável, amantes do dinheiro. Aliás, diga-me qual é a realidade humana onde não encontramos tais coisas, não é mesmo? Contudo, estes cardeais não são representantes, mas TRAIDORES da Igreja, e assim são recordados e mencionados! O Banco do Vaticano está sob os cuidados do Papa Francisco e nós católicos estamos esperançosos. Agora, o senhor diz que não podemos falar "de pastor" por causa de tudo isto que escrevi acima. A questão é a seguinte: Não foi justamente tudo isto que gerou a “Reforma”? É irônico o fato de que os “reformadores” são, agora, os propagadores da nefasta “Teologia da Prosperidade”. A mais expressiva Igreja Pentecostal Brasileira, a IURD, vende arruda, terreno no céu e por aí vai... Nós podemos falar SIM do escândalo dos pastores, Sr. Malafaia., porque vocês são cegos que querem guiar cegos... Há muitos pastores vivendo no luxo, o que causa escândalo ao coração do pobre e sofrido povo de Deus.

O Papa Francisco está tomando medidas... Está fazendo daquilo que sempre foi a vida dele um exemplo para nós, que somos católicos e que obedecemos ao cajado do nosso Pastor. O senhor acha que isto é falsidade... Tem o direito de expressar isto. Para mim, contudo (e tenho o direito de dizê-lo) o que está acontecendo é que o comportamento do justo irrita o proceder do ímpio. Os pastores evangélicos estão tendo que correr para os mais diversos meios de comunicação para prestar contas de suas finanças há algum tempo (o senhor mesmo teve que fazer isto várias vezes)... O proceder do Papa realmente lhes incomoda. Termino lhe dizendo que o ouro do Vaticano não pode ser vendido, nem usado pelos cardeais; contudo, isto nunca impediu a Igreja Católica de ser a maior Instituição de Caridade do Mundo. Tão pouco o roubo de cardeais (lobos vestidos de cordeiros, dos quais nos alertou Jesus) impediu isto. E a Igreja, que é SEMPER PURIFICANDA, como disse o Papa Francisco, citando Santo Tomás de Aquino, seguirá adiante.

Não toquei em questões de doutrina, até porque isto se tornaria eterno... Recomendo-lhe a Leitura de um Historiador Bacharelado em Harvard e PhD pela Universidade de Columbia: O Sr. Thomas Woods. Será muito proveitoso. Eu já vi o senhor falar bem da Igreja Católica em alguns aspectos; eu lhe considerava honesto intelectualmente... Agora, confesso, que questiono esta honestidade intelectual que é incapaz de reconhecer o bem quando o vê. É com honestidade e respeito que lhe respondo.

Com afeto em Cristo,
Fernando Nascimento

Um simples Católico da Diocese de Novo Hamburgo

quinta-feira, agosto 1

Dilma só...


(o dano causado pelo terceiro governo petista)

— De quantas pessoas o PT precisa para destruir o Brasil?

— Dilma só ("de uma só").

Uma anedota semelhante a essa tem circulado pelo país nas últimas semanas. Abstraindo de todas as questões administrativas, é impressionante o avanço da cultura da morte e a imposição da ideologia de gênero durante o governo Dilma. O sucesso da presidente (ou "presidenta") tem sido tão grande, que até pode parecer que ela fez tudo sozinha. Na verdade não foi assim. Seu governo, o terceiro da Era Petista, está atingindo o cume de uma montanha cuja encosta foi escalada com grande esforço nos dois anteriores governos Lula.

Durante oito anos, Lula tentou inutilmente a liberação total do aborto por meio do Projeto de Lei 1135/91, que acabou sendo derrotado e arquivado pelo Congresso[1]. Nem sequer foi obtida a liberação do aborto de criancinhas anencéfalas (ADPF 54) pelo Supremo Tribunal Federal. O máximo que Lula conseguiu foi sancionar, em 24 de março de 2005, a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005), que permitiu a destruição de embriões humanos, e defender sua constitucionalidade diante da Suprema Corte (ADI 3510)[2].

Foi somente no governo Dilma que o Supremo Tribunal Federal declarou não ser crime o aborto (ou "antecipação terapêutica de parto") de bebês portadores de anencefalia[3].

Durante oito anos, Lula empreendeu grandes esforços e gastou vultosas verbas públicas para promover o homossexualismo, tanto dentro do país quanto diante da comunidade internacional (ONU e OEA). Mas parecia impossível obter a aprovação das uniões homossexuais e menos ainda a equiparação destas ao casamento.

Pois o impossível aconteceu logo no início do governo Dilma. No julgamento ocorrido em 4 e 5 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal, contrariando texto expresso da Constituição, reconheceu por unanimidade a "união estável" entre duplas homossexuais[4]. E mais: em 14 de maio de 2013, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Joaquim Barbosa, emitiu uma resolução[5] obrigando as autoridades competentes a celebrarem o "casamento civil" e a "conversão de união estável em casamento" entre pessoas do mesmo sexo!

Quanto estrago feito durante o governo de uma única pessoa! Lembremos, porém, que nada disso teria ocorrido se os Ministros da Suprema Corte não tivessem ousado atuar como legisladores positivos ou até como reformadores da Constituição. Lembremos ainda que é o presidente da República quem nomeia os ministros do Supremo Tribunal Federal (art. 84, XIV, CF) e que o Senado Federal sempre tem sido subserviente à indicação presidencial.

Dos atuais onze Ministros do Supremo, quatro foram nomeados por Dilma e quatro por Lula. Somente Celso de Mello, Marco Aurélio e Gilmar Mendes escaparam da nomeação petista (no entanto, os três têm sempre votado em favor da ideologia do PT). Dois nomes merecem destaque: Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. O primeiro é um veterano militante do Partido dos Trabalhadores, escandalosamente nomeado por Lula em 2009. O segundo é o advogado que atuou no STF em defesa do aborto de anencéfalos, da destruição de embriões humanos e da "união estável" entre pessoas do mesmo sexo. Foi nomeado por Dilma e tomou posse em 26 de junho de 2013. O governo petista, portanto, dispõe de um Supremo feito à sua imagem e semelhança. Dispõe ainda de um Congresso Nacional incapaz de defender-se diante da crescente invasão de competência da Suprema Corte. O caminho parece aberto para todas as aberrações possíveis: a punição para os opositores do homossexualismo ("homofóbicos"), a proibição do uso de qualquer palmada pelos pais, a liberação da maconha, a permissão do aborto por simples solicitação da gestante, a legitimação das uniões incestuosas, da poligamia e do abuso sexual de crianças. Não se veem limites para o avanço da cultura da morte e da ideologia de gênero.

Nos últimos dias, o governo tem apresentado propostas ousadas, como a convocação de uma nova Assembleia Constituinte ou de um plebiscito para uma reforma política. Convém lembrar que, na América Latina dominada pela ideologia socialista, a elaboração de uma nova Constituição tem sido usada por nossos vizinhos para instaurar um regime totalitário (veja-se o caso de Hugo Chavez, na Venezuela). Além disso, o uso pelo Brasil da urna eletrônica de primeira geração (sem voto impresso) compromete a confiabilidade do resultado de um plebiscito ou de qualquer outra eleição[6].

Falou-se também em trazer 6 mil médicos (ou aborteiros?) cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes[7]. Por que justamente de Cuba, a ilha da ditadura comunista e do aborto em série?[8]

Diante de tudo o que vem ocorrendo, fica cada vez mais evidente o dever de todo cristão de negar seu voto a qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores e de convidar os outros a fazerem o mesmo, pois o futuro de nosso país passa pela derrota do PT.

Anápolis, 14 de julho de 2013
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

[1] O PL 1135/91 foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara por 33 votos contra zero no dia 7 de maio de 2008. Depois, foi rejeitado por 57 votos contra 4 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) em 9 de julho de 2008.

[2] Em 29 de maio de 2008, o STF terminou o julgamento da ADI 3510, considerando constitucional a destruição de embriões humanos permitida pelo artigo 5º da Lei de Biossegurança.

[3] O pedido da ADPF 54 foi julgado procedente pelo STF por oito votos contra dois, nos dias 11 e 12 de abril de 2012.

[4] Foram julgadas em conjunto duas ações: a ADPF 132 e a ADI 4277.





[8] Cf. O aborto está fora de controle em Cuba. ACI Digital, 17 mar. 2011, in: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21363

Fonte: http://www.providaanapolis.org.br/

sexta-feira, junho 28

Você faz parte da Religião Mundial?

“...é o mundo do politicamente correto, que pode ser traduzido como o mundo das pessoas que vivem encima do muro, não se comprometem em assumir um posicionamento para evitar os conflitos...”

Nossa época está sendo invadida por um fenômeno nunca antes visto, mas desde sempre denunciado. Um fenômeno que pretende unificar as religiões em uma única religião. O problema é que não se trata de uma religião como a conhecemos, com dogmas ou normas, códigos e tradições, na verdade é uma religião completamente diferente de todas as outras.

Para se fazer parte das religiões, existe sempre um ritual de entrada, seja batismo, circuncisão, apresentação à comunidade ou esquemas que servem para introdução do novo membro no corpo da comunidade da religião que ele pertence. Porém, esta nova religião, não tem nenhum ritual específico a ser feito para que os membros venham a fazer parte dela. Para fazer parte desta nova religião, basta que se “pense” igual.

Muitas religiões, principalmente o cristianismo, têm uma cultura de apontar esta nova religião, como essencialmente má, então, os cristãos confundem esta maldade com “feitura”. Sim, feiúra, e traduzindo em miúdos, seria uma religião que mataria, perseguiria e colocaria na prisão quem não aderisse a esta religião. Pois bem, esta nova religião, tem a aparência de ser bela, com conceitos interessantes que apontam para uma “paz mundial”, uma preocupação com a natureza e uma completa ausência de violência, como a música de John Lenom.

Outra questão importante, é que se acredita que esta religião, será proclamada, e a partir de determinado momento, e que será possível não aderir a ela, porém, ela não será proclamada, e na verdade ela já existe e já está atuante. As pessoas que já esperam por esta religião, para poderem não aderir a ela, pois entendem que se trata de uma religião demoníaca e puramente materialista, não poderão diferenciar esta religião, das demais religiões e inclusive de sua própria religião. Pois os “fiéis” desta nova religião mundial, já estão, neste momento, inseridos dentro das religiões. Talvez você já pertença a esta nova religião, por ter aderido a conceitos relativos de salvação, dizendo que todas as religiões são iguais, que todos devemos nos “amar” e que devemos lutar para a salvação do planeta. Ou seja, você, não tem a mesma visão de mundo que a sua própria religião ensina.

São padres, freiras, pastores, rabinos, xeiques, líderes budistas, líderes hindus, pais de santo, chamãns e também, muitos, muitos seguidores destas religiões. Pessoas que no primeiro olhar, são crentes evangélicos, católicos devotos, judeus comprometidos, muçulmanos fiéis, budistas pacifistas, mas que possuem uma diferença essencial, dizem de si mesmos serem pertencentes à uma destas religiões, mas que fazem constantes críticas e condenações de pontos primordiais de sua própria religião.

São católicos que criticam e condenam a hierarquia da Igreja. São evangélicos que acreditam não necessitar da comunidade e dos cultos. São muçulmanos que acreditam que tudo se resume ao culto exterior se descuidando do culto interior. São judeus que acreditam ser necessária a construção de um novo “templo de Salomão” para que Javé possa habitar. Hindús que questionam a necessidade do acompanhamento espiritual. Budistas que acreditam não ser necessário o conhecimento de si próprios para o caminho da iluminação. Resumindo, são pessoas que se auto-proclamam pertencer a uma religião qualquer, mas que não aderem na íntegra às suas realidades e trabalham como “erva daninha” no interior das religiões, confundindo os fiéis que pretendem seguir suas religiões em todos os pontos de sua doutrina.

Esta nova modalidade de religião, pretende em última instância, a eliminação do mal abrindo mão do bem, é o mundo do politicamente correto, que pode ser traduzido como o mundo das pessoas que vivem encima do muro, não se comprometem em assumir um posicionamento para evitar os conflitos. No fundo a visão de “bem e mal” para estas pessoas, resume-se a isso: Mal é o que me retira o comodismo, qualidade de vida e gera conflitos. E bem, seria tudo o que promova estes mesmos aspectos, do comodismo, qualidade de vida e paz sem guerra.

Então, tendo conhecimento desta situação, tenho um conselho. Se você, acredita que sua religião tem um caminho para a sua salvação, não a abandone. Se você é católico, assuma tudo o que a Igreja católica ensina e viva isso. Se você é evangélico, siga a tradição protestante da vida comunitária, leitura orante da bíblia e o louvor e adoração. Se você é muçulmano, mantenha-se fiel ao Corão e às palavras do profeta. Se você é judeu, mantenha-se fiel à tudo o que a tradição judaica ensina. Se você é hindu, budista, umbandista, persevere em sua religião e não abra mão dela.

Este é o momento derradeiro. Momento em que todos os crentes e fiéis às suas religiões, deverão se unir. Não num ecumenismo mentiroso e sincrético, não abrindo mão de suas verdades de fé, mas sim, vivenciando-as em sua radicalidade, pois nenhuma das grandes religiões prega a morte, mas sim a vida. E esta nova religião, é sensivelmente a favor da morte. E aqui, você, poderá diferenciar quem pertence ou não a esta nova religião, pois os membros desta nova religião, dizem ser a favor da vida, mas são comprometidos com a morte. São falsamente a favor da vida, sendo promotores dos itens a seguir:

  1. Casamento homossexual;
  2. Direitos reprodutivos da mulher;
  3. Aborto;
  4. Eutanásia e morte assistida;
  5. Desarmamento da população civil;
  6. Direito dos animais;
  7. Direitos da criança;
  8. Pena de morte;
  9. Abrandamento do código civil;
  10. Redução da população mundial;
  11. Valorização da natureza;
  12. Legalização das drogas;
  13. O ser humano é o MAIOR problema do planeta.

Entre outras questões, que podem ser compreendidas como verdadeiros “dogmas” desta nova religião, porém, como é uma religião do politicamente correto, a pessoa não precisa aderir a todos os dogmas, mas a apenas alguns. Por isso, se você quer saber se é ou não um “fiel” desta nova religião, basta questionar a si mesmo, se você é a favor e até promotor destas ideologias, pergunte a si mesmo: Por quê? Não é algo óbvio. Questione-se.

Todos os “dogmas” que citei acima têm como raiz, os supostos “direitos humanos”, porém, na verdade, eliminam direitos e deveres primordiais para a manutenção da vida no planeta. Veja a seguir como, analisando os “dogmas”:

  1. Casamento homossexual: Não é direito, mas sim uma permissão. Quem o quiser, que faça, mas a sociedade deve ser lúcida de que se este ponto se torna um direito, a humanidade poderá não gerar mais descendentes.

  1. Direitos reprodutivos da mulher: É um direito e um dever, mas deve ter como base a responsabilidade social e familiar. E muitos dos métodos lesam a mulher, geram microabortos e abortos verdadeiros, esterilização permanente. Tudo isso gera a morte ou o não surgimento da vida.

  1. Aborto: Não é direito ao contrário, trata-se dos membros mais indefesos de nossa sociedade que são perseguidos e mortos por simplesmente existirem.

  1. Eutanásia e morte assistida: Não é um direito, ao contrário, matar, seja a maneira que o faça, é assassinato.

  1. Desarmamento da população civil: Torna o cidadão comum indefeso diante de uma minoria de malfeitores armados que os governos não querem desarmar. Se todos fossem desarmados, isso seria muito bom, mas isso é impossível.

  1. Direito dos animais: Os animais devem ser defendidos, porém, um crime ambiental, nunca deve ser mais punido do que um crime ou atentado contra a vida humana.

  1. Direitos da criança: As crianças devem ter seus direitos preservados, mas primeiro a família deve encontrar apoio no estado, como emprego, acesso à saúde, à educação e segurança. Se estes direitos, por primeiro, não forem garantidos, falar em direitos das crianças é um caminho reverso no sentido da promoção da família.

  1. Pena de morte: O estado, nunca deveria ter o direito a matar, mas sim de promover a vida.

  1. Abrandamento do código civil: Redução de penas, liberdade condicional, remuneração por estar preso, tudo isso, não é um direito, tudo isso deveria ser a punição por ter realizado um crime, a perda de direitos, como conseqüência de determinadas atitudes, é o principio da correção. Este abrandamento gera impunidade e insegurança na população.

  1. Redução da população mundial: Há uma crença de que o planeta não comportaria a quantidade de pessoas que existem, porém, isso é um engodo, devemos ter a consciência de que o planeta é finito e por isso, os recursos existentes devem ser utilizados com moderação, mas isso vai contra a indústria de todos os setores, que pagam e sustentam o marketing da “superpopulação” para reduzir a utilização dos recursos pela diminuição dos utilizadores.

  1. Valorização da natureza: A natureza deve ser preservada, mas a natureza está ordenada e sujeita à ação do homem. O homem deve saber utilizá-la com sabedoria e saber preservar nossos meios e recursos. Mas infelizmente, há pessoas e instituições que vêem a vida do ser humano como uma ameaça à natureza. O fato, não é que a vida humana agride a natureza, mas a vida e o modo de vida do homem moderno são prejudiciais. A humanidade deve redescobrir e valorizar a vida sem a modernidade.

  1. Legalização das drogas: O uso de drogas é ruim. Rouba a liberdade do ser humano e o torna incapaz e entorpecido. É a favor da liberação da droga, quem está a favor do aprisionamento do ser humano.

  1. O ser humano é o MAIOR problema do planeta: Aqui, trata-se de uma atitude e uma ideologia, apregoada por muitos livros técnicos de autores como Leonardo Boff que lamentam a existência do ser humano e aponta a humanidade como um “câncer do planeta”, propaganda pela mídia por meio de novelas que deturpam as personalidades criando cada vez mais psicopatas fictícios que tem traços e características humanas normais, apontadas como sendo algo danoso e reproduzida inclusive no cinema, onde podemos ver aqui, filmes como Harry Potter que trata o ser humano como “trouxa” ou então Avatar, que nos incentiva a sermos contra nós mesmos e nos tornarmos algo que não somos ou mesmo Matrix que compara o ser humano como um vírus. Existem pessoas e instituições que apesar de não pegarem em armas, para isso, pregam o extermínio da sociedade.


Como podemos ver, há um verdadeiro sistema montado, pensado, arquitetado, mantido e defendido por esta religião mundial que tem como fim a morte da humanidade na verdade é a derradeira provação da humanidade. Estamos tão acostumados com as más notícias, que entendemos e aceitamos que a “solução” seria o fim da humanidade. Mas não é esta a solução. A solução, é que cada um, se identifique e viva a sua própria religião, que devem se unir contra a arquitetura e engenharia social de manipulação de massa, mas sim, basearem-se na liberdade, palavra muito dita e pouco vivida.

sexta-feira, maio 24

Poluição Religiosa - Por que o Protestantismo leva ao Ateísmo?


Dentro da estrutura teológica do Protestantismo (com letra maiúscula), está uma idolatria de um deus chamado “fé”. Muitas vezes, você pode perceber que nossos irmãos protestantes, gritam com todas as letras e bem alto: “Só Jesus Salva”. De fato eles estão perfeitamente certos em dizer isso, pois apenas Deus pode salvar e sendo Jesus Deus, apenas Ele pode salvar.

Mas, é comum em um segundo momento, um protestante dizer que somente a Fé, em Jesus é que pode salvar. Então, eles perguntam: “Você aceita Jesus”? E agora, precisamos ter fé para ser salvo, não apenas Jesus, mas ter Fé em Jesus, como se o poder salvador de Jesus, viesse da nossa fé nele e não de sua Autoridade de Filho de Deus.

Aparentemente esta afirmação é verdadeira, mas ela é incompleta, pois apenas a fé, sem as obras, como nos lembra São Tiago, é morta. Pois do que adianta ter fé, que Jesus salva e não querer mudar de vida e não cumprir a máxima do: “Sede santos por que o vosso Pai é Santo.”

E o que tem a ver isso com o Ateísmo? Ora, se esta é a doutrina ensinada pelo Protestantismo, quem segue esta doutrina se torna Ateu do verdadeiro Deus, pois tem um ídolo ao qual é chamado pelo nome de Jesus, que não é o Jesus filho de Maria, que ressuscitou dos mortos historicamente, é uma caricatura de Jesus. Um Jesus de mentirinha, que nos cobrirá com seu Sangue e imediatamente “Ipso Facto”, nós já estamos salvos. Não é necessário nem o julgamento, pois como “jesus" já nos cobriu com seu sangue, nós já estamos salvos.

Um protestante, não se reconhecerá ateu, mas uma pessoa que tenha um pouquinho só de dúvida sobre a existência de Deus, um agnóstico, por exemplo, ao analisar a “teologia” protestante, tornar-se-á ateu convicto, pois o deus pregado e ensinado pelo Protestantismo de fato não existe, e nós também, como católicos não acreditamos nele.

Depois de Calvino, Kant e Karl Barth, a doutrina Protestante, afirma que qualquer tentativa de se conhecer a Deus, pela via natural do conhecimento, na verdade, o Homem estará construindo, ou melhor, confeccionando uma “imagem de Deus” para si mesmo e estará, portanto, cometendo a Idolatria de adorar um falso deus. Já reparou que um pastor é diferente do Padre em sua formação? O Padre estuda em média 3 anos de filosofia e o pastor faz apenas a teologia.

Porém, a afirmação de que Deus não pode ser nem mesmo pensado, com risco à idolatria, é um erro, pois se a mente humana está tão fadada a não conhecer Deus pela via natural, ou seja, não conhecer o Deus intuído pela criação, mas concluir que exista um Deus possível e não apenas uma possibilidade, então, o homem não pode nem mesmo conhecer o Deus revelado, pois a própria revelação nos ensina que “A graça pressupõe a natureza.” E a Graça aqui, é a Revelação e a natureza é o conhecimento humano do Deus por meio das criaturas.

Um ateu, ou agnóstico que se depare com esta afirmação, conclui então que o Protestantismo é fideísta, e na linguagem atual, é fundamentalista. E de fato, o ateu, agnóstico, cientista ou filósofo que assim concluir, não estará errado. Pois o fideísmo é uma verdadeira “adoração” ou idolatria da Fé.

Devemos entender bem o que estou afirmando. Não estou afirmando que os protestantes, ou quem quer que seja, sejam idólatras. O que queremos desmascarar é exatamente a cultura do Deus perverso, presente na Doutrina do Protestantismo e em muitos aspectos da própria cultura do catolicismo, principalmente no Norte e Nordeste do Brasil e em muitos países da Europa e na América Central.

Tais mentalidades até fazem “alusões” ao Deus Trino pregado por Jesus, mas na realidade, este deus que o Protestantismo, enquanto doutrina, ensina, e a cultura católica enquanto crença acredita, não passa de um ídolo, e muitas vezes se concentra na Fé.

Tanto é assim, que o próprio Lutero, ensina que: “Peques com força, mas creia com mais força ainda”. Fazendo uma referência clara que a Fé, é que irá apagar ou justificar o pecado. E se caso isso fosse verdadeiro, na realidade, não seria necessário nem mesmo a cruz de Cristo, ou sua Encarnação no seio da Virgem Maria, pois Fé, também tinham os Judeus, e uma Fé, até mais profunda, pois como disse Jesus: “Bem aventurados os que crerão sem ter visto.” E os Judeus do AT nunca tinham visto a Salvação, aquilo que o profeta no templo reza: “meus olhos agora contemplaram a Salvação”.

A Salvação, portanto, não é um artigo, uma coisa, uma referência, um o que. A Salvação é um QUEM. É um Alguém! A Salvação é um acontecimento, um indivíduo, uma Pessoa, chamada Jesus.

É importante diferenciarmos isso, pois em muitos diálogos com ateus, eles sempre me apresentam um deus, que também eu não acredito que exista. Como o deus de Espinosa, de Niezthie e de tantos outros filósofos do Iluminismo, existencialismo e Renacentismo que não combatiam o Deus ensinado pela Igreja Católica, mas o deus do Protestantismo ou o deus conhecido pela cultura popular, que irá salvar por meio de obediência e quem não o fizer, será castigado eternamente.

Também é importante esta reflexão, pois, fazendo uma analogia da humanidade com o corpo humano, o que acontece quando um vírus invade o nosso organismo? Nosso organismo identifica aquele vírus, que didaticamente chamaremos de antígeno e imediatamente começa a produzir anticorpos para aquele antígeno. Quando o vírus foi vencido, os anticorpos permanecem, e com esta permanência, cria-se uma defesa adquirida, que, quando aquele mesmo vírus infectar nosso organismo, teremos já disponíveis anticorpos específicos contra aquele determinado antígeno e nem se quer ficaremos doente. E é assim que se criam as vacinas. Encontra-se um antígeno “atenuado”, ou seja, inofensivo e incapaz de produzir a doença mas que estimula a produção de anticorpos contra aquele antígeno e a pessoa agora, mesmo sem ter pego a doença está imunizada contra aquele vírus.

O mesmo acontece com a humanidade. Hoje temos inúmeras Doutrinas Protestantes, que se parece com a verdadeira Doutrina da Salvação, que é a Doutrina Católica. Estas doutrinas falsas estimulam as mentes pensantes e não fideístas, a criarem como que espécies de anticorpos contra a Doutrina Verdadeira.

Faça esta experiência. Inicie um debate com um ateu. Ele imediatamente irá descrever um deus que na verdade não é o Deus ensinado dentro da Doutrina da Igreja. E infelizmente, por ele já ter os “anticorpos” contra as doutrina que são parecidas, e pela falsa convicção e até mesmo desonestidade intelectual, este ateu iniciará, apresentando também argumentos contra a Sã Doutrina da Salvação. Mostrando a maléfica ação do Protestantismo no mundo. Sendo este, podendo ser comparado com uma “Sã Doutrina” atenuada, incapaz de gerar a salvação na vida de quem toma conhecimento da verdadeira Doutrina da Salvação.

Eu pude experimentar muitas vezes isso, quando em meio aos debates, ao apresentar aquilo que conheço da Doutrina de Deus, ensinado, vivido e professado pela Igreja Católica, que é minha fé, muitos ateus me dizem assim: “Esta doutrina não é a doutrina ensinada pela Igreja, saiba que se for assim, então você não é católico”. Porém, o que não percebem, e não querem perceber, é que, se isto que eu disse, não é doutrina da Igreja, e por isso eu não sou Católico, então eles próprios não são ateus, pois o Deus que acabo de apresentar é por eles completamente desconhecido.

A maioria dos ateus de hoje, são pessoas preocupadas em conhecer a Verdade, porém, ao vislumbrar o mundo das religiões e principalmente o mundo das religiões protestantes, e não conseguir, pela “poluição religiosa” visualizar e encontrar a Verdade que é a Fé Católica, concluem erradamente que tal Verdade é inexistente, ou seja, que Deus não existe.

Então, num diálogo com um ateu, nossa primeira tarefa, é concordar com ele que o deus que ele conhece não existe. O que ele conhece é uma caricatura de Deus, ou seja, antígenos atenuados de uma fé mesquinha e ignorante que eles repudiam, mas nós, Católicos fiéis ao Magistério, Tradição e Escrituras também repudiamos. O deus rejeitado pelos ateus é o mesmo deus rejeitado pelos Católicos. A única diferença é que nós conhecemos o Deus verdadeiro, tanto pela via natural da criação e das criaturas, quanto pela via da revelação, então, nosso segundo trabalho, é apresentar à eles, o Deus que pode ser concluído pela via natural, e contrastar este Deus com o Deus da Revelação e levá-los, pelo uso da filosofia e lógica simples, que este é o mesmo Deus da Revelação. Que é exatamente o Deus que professamos todos os domingos, principalmente no Credo Niceno-Constantinopolitano.

Não tenhamos medo de desmascarar a Idolatria Protestante e repudiar o deus pregado pelo Protestantismo, pois ao fazê-lo estaremos abrindo os olhos dos cegos, cegos estes que apesar de poderem ver, não conseguem ver devido ao excesso de similaridades, aquilo que aqui chamamos de Poluição Religiosa.

terça-feira, maio 7

Homossexual, ser ou não ser


Hoje em dia, tem havido muita confusão, no que se refere ao debate sobre a Homossexualidade, Homossexual, Gay, Lésbica, Bissexual, Travesti, Transexual e mais uma infinidade de termos que se pretende no final, apenas a ruína da instituição familiar como tal e a legalização de supostos direitos que na verdade não existem.

Para começar, eu quero chamar-lhe a atenção, seja você homoafetivo ou não, se tem religião ou não, se é homem ou mulher, preto ou branco, não estou aqui, diminuindo qualquer pessoa, estou apenas tentando fazer um exercício de esclarecimento para que um debate verdadeiro e honesto seja possível, para aqueles que tem como valor fundamental a verdade, tal como ela é, ou seja, imutável e absoluta.

Sou contra toda manifestação violenta contra qualquer pessoa, mas não sou contra a legítima defesa. Nenhuma pessoa deve ter seus direitos violados, por qualquer que seja a sua opção sexual, cor, sexo, tamanho, naturalidade, etnia, religião ou nacionalidade. Por tanto, que este texto não seja utilizado para este fim, quem o assim procede, incorre em desonestidade intelectual.

Mas o que significa a palavra Homossexual? A palavra “homo”, tem sua origem do Grego e significa “igual”, e “sexus” vem do Latim e significa “sexo”. Então, seria sexo igual. Ora, sexo aqui, não nos referimos ao órgão sexual, que seria “genitalis” advindo do Latim. Logo, não estamos falando do órgão sexual ou da genitália. Mas então do que falamos? Falamos do modo de se fazer o sexo, pois de fato, “sexus” define exatamente isto, a ação, atividade ou ato sexual, o que chamamos de “coito” propriamente dito.

Então, homossexual, é o “coito entre iguais”. O coito entre iguais é um comportamento! Em todas as eras, em todas as épocas e em todas as civilizações e até mesmo na maioria as espécies animais, existe este comportamento evidenciado, documentado e comprovado, que nada mais é que o “ato sexual entre indivíduos do mesmo sexo”.

E o que seria Homossexualismo? Já vimos o que é homossexual, mas o que é o “ismo”, no final da palavra? Nada mais é que um sufixo de origem grega que nos remete “à idéia de”: fenômeno, sistema, doença, religião e ideologia. O Homossexualismo, como é utilizado e interpretado hoje em dia, não tem nenhum outro sentido que não o de doença. Ou seja, o “sexo entre iguais” foi tido durante muito tempo como doença. O que ainda não se sabe ao certo e a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez muito bem em retirar, recentemente, o Homossexualismo, como sendo uma doença, que inclusive possuía um Código Internacional de Doenças (CID), que agora caiu em desuso. Hoje em dia, utiliza-se o termo Homossexualidade.

Então, perguntamos, o que seria Homossexualidade? Como já sabemos o que é homossexual, precisamos saber então o que significa o sufixo “dade”, que na verdade é apenas para expressar um adjetivo, ou seja, quando digo Homossexualidade, estou afirmando que há indivíduos capazes da ação do “sexo entre iguais”.

O que nos remete a outro termo, bastante importante, que seria o termo Homoafetivo. E o que é isso? Homo, já sabemos, e afetivo é um adjetivo que exprime a capacidade de expressar sentimentos afetuosos e até amorosos (sexuais), e aqui, estamos falando também sobre esta afetividade, que é a afetividade sexual. O homoafetivo é aquele que tem afetividade sexual por indivíduo do mesmo sexo. Ou poder-se dizer que é o “sentir desejo” por igual.

Seja como for, hoje, pretende-se definir a pessoa pelos seus atos. Uma pessoa que pratique a Homossexualidade, ou o ato homossexual, isso não quer dizer que ela seja o ato que ela praticou. Pretende-se categorizar o homoafetivo como “homossexual” ou “gay” (Inglês = Alegre), para assim definir sua “orientação sexual”, como se por que fazemos algo uma vez, ou várias vezes, necessariamente o devamos fazer para sempre e eternamente, como um dogmatismo absoluto.

Um homem, que pratique o ato homossexual, não deixa de ser homem por isso. Assim como um homem que pratique o ato heterossexual, não se torna homem por isso. O que irá definir o gênero (sexo) de alguém, é a presença de um cromossomo “Y” no final de sua cadeia de DNA e na maioria das vezes, morfologicamente, o indivíduo que apresenta tal genótipo, apresentará em seu fenótipo o órgão sexual masculino, pênis. E por ter um pênis, e por ser diferente da mulher que apresenta genótipo diferente e expressão fenotípica também diferente, apresentando no lugar do pênis uma vagina, deve possuir direitos e deveres também diferentes.

Não existe nenhuma diferença natural genotípica ou fenotípica, para diferenciar uma pessoa que requer para si o termo “homossexual” que não seja apenas algum comportamento diferenciado. Mas em matéria de comportamento, existem muitos outros além do comportamento homossexual.

Neste caso, um indivíduo pode se relacionar sexualmente com outro do mesmo sexo, com outro do sexo oposto e até mesmo sozinho, ou com vários parceiros ao mesmo tempo... estes comportamentos não definirão aquilo que o indivíduo é. O modo como se faz o sexo, não irá definir o sexo ou o gênero da pessoa. O modo como a pessoa faz sexo não irá definir sua personalidade ou suas capacidades intelectuais. O modo como a pessoa faz sexo não constitui privação ou acréscimo de nenhum direito inerente ao ser humano. O modo como se faz sexo, não difere as pessoas.

Por que um idoso tem direitos próprios? Por que um idoso está incapacitado de realizar certas atividades que o direito lhe restituirá, caso aplicado. O mesmo se aplica à criança, ao deficiente físico e até mesmo à mulher e ao homem. E tudo é muito prático e lógico, pois de fato, a criança não pode se defender, a mulher não poderá trabalhar após o parto e o homem, terá menos tempo de licença quando se tornar pai do que uma mulher quando se tornar mãe. Mas quando um parente próximo morre, os direitos são os mesmos.

Agora eu pergunto: Em quê, me torno diferente, em matéria de direito, apenas por fazer sexo com indivíduos do mesmo sexo? O que me caracteriza, é o fato deu ser pessoa, ou deu fazer sexo com indivíduos de sexo oposto?

Certa vez, o saudoso Clodovil (clique aqui), indivíduo que apresentava comportamento homossexual assumidamente, foi vaiado pelo “gaizismo” (este “ismo” é de ideologia), e o motivo da vaia, foi por que ele havia sido convidado a participar da “passeata do orgulho gay” e ele disse com todas as letras que não tinha orgulho de “ser gay”, ele tinha orgulho de ser o Clodovil e de suas conquistas como pessoa, profissional e cidadão.

De fato, este “ismo” gay, com uma linguagem desonesta e deturpada, pretende requerer para sim, uma série de “direitos” com base apenas em seu comportamento. Porém, como fará a lei para discernir que indivíduo é pertencente a este “grupo” e quem não é pertencente a este grupo?

Ora, para saber se alguém é negro, mulher, idoso, deficiente físico ou estrangeiro, se faz necessário alguma documentação que comprove tais características, na verdade algumas nem tanto, pois basta olhar para uma criança e você saberá que ela é uma criança. Porém, o mesmo não se aplica aos que estão requerendo os militantes do gaizismo.

Não existe o SER HOMOSSEXUAL, existe o indivíduo que pratica o ato homossexual, e o indivíduo que pratique este ato, poderá a qualquer momento praticar outro ato, ou deixar de praticar este ato. Ser homoafetivo, não garante um direito, assim como não ser homoafetivo não retira nenhum direito. Não gostar do ato heterossexual, não é crime, assim como não gostar do ato homossexual não é crime.

O modo como você faz o sexo, é o que menos importa na sua vida... pois de fato, algum dia, você não fará mais sexo, e neste momento, se você se considera um ato, quando não mais puder fazer este ato, por acaso você irá se tornar um nada?

segunda-feira, maio 6

Cuidado para não cair


Recentemente, tivemos mais um caso, que, aliás, terminou bem sucedido de um herege que finalmente assumiu sua postura e renunciou ao sacerdócio. Estou falando de Roberto Francisco Daniel, o ainda “padre” Beto.

Na cronologia das coisas, podemos perceber uma série de eventos que terminaram na cena que temos hoje. Um sacerdote excomungado.

Primeiramente, quero lembrar, que o Bispo Dom Caetano, já vinha conversando com ele há muitos anos sobre seus posicionamentos. Já havia o aconselhado sobre suas homilias e atividades e já o tinha solicitado uma retratação. Porém, o que agora se faz de vítima, Beto, não atendeu, nem acolheu, nem mesmo deve ter levado em consideração o fato de ser o que é hoje, graças à Igreja. Mas já estamos acostumados a ser usados como trampolim para oportunistas...

A Diocese de Bauru, havia dado um comunicado para Pe. Roberto se retratar, e tinha até a segunda-feira (29/04) para se manifestar. E ele o fez. Chamou a imprensa e “abriu seu coração”, disse que estava renunciando ao sacerdócio: “Então, eu não tenho de pedir perdão e não tenho a quem pedir perdão. O que me resta fazer então é comunicar à comunidade que a partir de segunda-feira eu me afasto do exercício dos ministérios sacerdotais na Igreja Apostólica Católica Romana e portanto, na Diocese de Bauru. (Fonte: Bom Dia TERRA).

Agora, ele está lamentando sua excomunhão! E ainda denigre sua própria imagem de sacerdote, com a frase: “Pedófilos não são, excomungados, mas eu fui”. Ou seja, na opinião de Pe. Beto, ele é um santo que não peca, pois apenas os pecadores é que devem ser excomungados, quem trai a fidelidade à Cristo e Sua Igreja, não deve ser excomungado.

O que vou concluir é simples. Trata-se de mais um rapaz, que queria ser alguém na vida, USOU a Igreja católica para isso. Fez seu nome e sua ‘fama’, por meio dos recursos que recebeu da Igreja. E utilizando a Igreja, se vestiu em uma pele de cordeiro e começou a derrubar a Igreja, lapidando suas espessas paredes pelo lado de dentro, mas graças a Deus, a Justiça Divina funcionou e fez justiça, agora, o padre infiel, está onde deveria, fora dos muros da Igreja sem o perigo de derrubá-la.

Muita gente está preocupada com as pessoas que estão se decepcionando com a Igreja, Nunca fomos maioria, e é no fogo que se prova o que é ouro. Se alguém sair ou deixar a Igreja por causa deste evento... GRAÇAS A DEUS. Já vai tarde, pois é por meio destes pequenos eventos que a Igreja é purificada... não precisamos fazer nada, os verdadeiros inimigos da Igreja, que pode ser você ou eu, sairão aos poucos... que bom!

Mas uma coisa me chamou a atenção nesta coisa toda. Como sabemos quem será o próximo? Simples, basta pegar o discurso do padre Beto e compará-lo com outros leigos e padres por aí, e algo que ele disse, que feriu muito meu coração, foras as palavras: “Deus eu encontro em qualquer lugar. Se ele não vai mais estar acessível à minha pessoa pela eucaristia, que era um alimento espiritual fantástico, eu acredito que Deus vai me alimentar de uma outra forma”. (Fonte: G1)

Para padre Beto, a Eucaristia é “um alimento fantástico”, ou seja, não é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus... faça este exercício, o que é a Eucaristia para você? Dependendo da resposta, você irá saber se você é ou não católico... Cuidado, você poderá ser o próximo, pois se a Eucaristia não for o CENTRO DE SUA VIDA, então, ela não é nada.

Estes discursos acarinhados com o mundo são danosos. O mundo não dialoga com a Igreja, o mundo quer impor à Igreja. No inferno as coisas serão diferentes... Você poderá tentar um discurso de direitos humanos, de ética social ou de direitos civis, porém, você não estará no lugar onde estes discursos tiveram origem, mas sim, onde eles não existem... E então, com ou sem conhecimento, o que irá contar, é o seu amor por Jesus Eucarístico. Cuidado para não cair!


“Meu Senhor e Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos, peço-vos perdão, por todos aqueles que não crêem, não adoram, não esperam e não vos amam”.