sábado, novembro 14

O DEUS PROTESTANTE

O Protestantismo não se sustenta historicamente, então, a gigantesca maioria dos protestantes de fato são proibidos de pensar! Impedidos pelo tipo de "devoção protestantes" imposta pelos pastores, de pensar, raciocinar e refletir! Os que fazem isso, rapidamente tornam-se pastores! E assumem a função de enganar o povo! Como numa espécie de "matrix" onde o rebanho é alimentado de histerias, psicologismo e manipulação de massa, e até mesmo, em alguns casos a lavagem cerebral! É muito difícil você encontrar um protestante que tenha um discurso diferente dos demais, e quando encontra, são aqueles que estão às portas de ser "paXtô" ou desigrejado, e no caminho do ateísmo, seja prático, ou teórico. Ateus práticos, são do tipo do Edir Macedo, que "sabem que deus não existe", mas mentem para o povo, dizendo que ele existe. Já o teórico, são os que sinceramente questionam a existência de Deus!

Por não se sustentar, o protestantismo termina ou tornando a pessoa cada vez mais fanática e fundamentalista, ou cética e ateísta! Pois a premissa protestante parte da negação objetiva da Igreja Católica, e toda a historiografia do cristianismo, seguida de uma devoção sectarista que trata o indivíduo como o massa e é alimentada pelas histerias. Quando acontece um período sem a histeria (o culto), um tempo em que a pessoa se desligue do discurso histérico, ela se desespera, pois não consegue alcançar com a própria inteligência e racionalidade a fonte, a origem, o porto seguro ou a "rocha" firme para sustentar seu castelo de areia interior, e muitas vezes ele desaba!

Isto se torna evidente nas falas e nos termos utilizados pelos protestantes que, para tornar negativo sua racionalidade, dizem que estão sendo "tentados" pelo demônio a questionarem a própria fé! E fé, para eles, é sempre algo irracional, um sentimento que precisa ser mantido e sustentado com a histeria do dia! Por isso as gritarias do culto, os gemidos e gritos histéricos que tem a mesma função que as danças rituais e rituais xamanicos para os índios, ou as rodas em centros de macumba ou ainda os ritos de iniciação animistas africanos.

É muito comum, após a suposta "conversão" de alguém ao protestantismo, você o escutar dizer: "Agora eu sinto Deus, agora eu percebo sua presença". Na verdade, o que a pessoa está sentindo, é seu próprio ego sendo massageado; sua personalidade sendo cultuada; e seus sentimentos, que são passageiros e completamente dependentes do ambiente e não da ação Divina, sendo renovados a cada culto!

O protestantismo é um sentimentalismo barato, uma reverberação do próprio ego da pessoa ecoando em seu interior. A "voz de deus" que a pessoa diz "escutar" em seu interior, nada mais é que seu ego. E o id, é sempre o demônio, e a pessoa não é mais ela mesma, ele sai de sua personalidade e assume um alter ego, em que ela acredita ser santa e que está imune ao pecado, pois ela "já está coberta com os sangue de cristo".

A Igreja Católica prega e ensina, que o sacrifício de Nosso Senhor no Calvário, é um sacrifício perfeito, permanente e eterno, e é rememorado a cada Santa Missa. E por isso, muitos protestantes questionam isso, porém, para eles, o que é perpétuo, é o "derramamento" do sangue do jesus (com "J" minúsculo mesmo) que eles criaram em suas cabeças, que nada mais é do que seu próprio alter ego. Em suas mentes pequenas, não percebem o quão isso é pernicioso, pois estão adorando a si mesmos e não a Deus.

Deixando o ego e cultuando-o como deus, assumem o alter ego e se tornam adoradores de si mesmos e odiando o seu próprio id! Logo logo, vemos o resultado na vida dos que se "afundam" nesta dinâmica que é sim, uma doença psicológica que foi muito bem retratada no recente filme: "O diabo de cada dia"!

O personagem principal, é um menino, que viu o pai, assassinar o seu cachorro, como oferta de sacrifício ao seu "deus", para que a esposa fosse curada do câncer. Logicamente a mulher morre e o homem, se suicida. O menino então, passa a ser cético quanto a ideia de Deus, pois o deus que lhe foi apresentado, foi responsável pela morte do seu cachorro, não curou sua mãe e ainda fez seu pai se matar.

Este filme explora as fragilidades e a diversidade da fé sentimentalista! Que varia desde os que sabem que a fé não existe (o pastor que abusa de moças virgens); a loucura do "paxtô" que assassina a mulher e depois reza pela sua ressurreição, que não acontece, logicamente; a fé ingênua da moça que se entrega sexualmente ao paxtô, achando que aquilo é parte do culto; o soldado que oferece seu cachorro em sacrifício, pois não teve coragem de oferecer o próprio filho, na esperança de receber a cura da esposa. Ou seja, é um mosaico de pseudo-fé's, sentimentais e emocionais que em nada tem haver com a Fé verdadeira! Puro fanatismo, fundamentalismo em meio a muitos aproveitadores da ingenuidade alheia. E o "deus" deles, de fato, não existe!

Sobre a questão da veneração dos mortos, que os protestantes têm tanta raiva, este é mais um aspecto "ateizante" e anti racional da fé protestantizada... 

Veja bem, a primeira característica que distingue historicamente o ser humano, o Homo sapiens é exatamente o "culto aos mortos". O Ser humano, historicamente demonstrou racionalidade, ao enterrar seus mortos e demonstrar que os mortos, são algo, além desta vida! Então, a transcendência do ser humano é um aspecto da sua racionalidade. Os protestantes, enterram seus mortos, apenas por questões sociais, não por estarem desejosos de demonstrar a transcendência da alma, pois para eles, quando a pessoa morre, a alma "dorme" que é um eufemismo para "morte".

Esta desconexão com a realidade forma o protestante, alguém além da irracionalidade e historicidade, alguém que tem um mundo só dele, uma verdadeira esquizofrenia! Quando esta pessoa "acorda" do seu transe, ela se torna extremamente cética a qualquer tipo de posicionamento religioso, e por vezes, o trauma é tão grande que ela passa a venerar o seu próprio id, que antes era demonizado, e passa a combater o alter ego, declarando-se como "satanista". Que também não é o satã descrito nas Sagradas Escrituras, mas sim, a imagem do seu antigo alter ego refletida em um espelho mental, que é visto como tudo o que lhe causou mal estar, perdas e traumas.

É claro que o protestantismo histórico, não nasceu assim, mas fatalmente ele se tornou isso que vemos hoje! É claro que os protestantes, muitas vezes, não tem nenhum culpa pessoal nisso, se não a busca pelas emoções, que sim, são verdadeiras, mas em um esquema de transe para que eles nunca se libertem disso! Claro que como católico, respeito e amo, meus irmãos protestantes e por isso mesmo que estou escrevendo isto. Na esperança de quem alguns deles acordem deste transe de loucura e vivam de fato a fé verdadeira e liberdade de ser Filho de Deus!